Para já, Miguel Relvas vai na frente.
O ensino público não precisa de mais impostos
Só precisa que não se gaste nos juros que nunca iremos pagar, Ricardo Campelo Magalhães. Os que pagávamos chegavam perfeitamente. [Read more…]
De quem são as ondas da Praia do Norte?
São de quem ama o mar, também são nossas.
Parabéns António Silva.
Tribunal incompetente
Jardim Gonçalves vai manter reforma mensal de 167 mil euros. (de quantos anos de trabalho precisas para ganhar 167 mil euros?) Tribunal assumiu-se incompetente para apreciar a pretensão do BCP.
Sim, podemos
Apesar da carga policial, os vizinhos de Aurelia Rey, de 86 anos, conseguiram, pela segunda vez, impedir a execução da sua ordem de despejo. Foi hoje, na Galiza.
Relvas cantou Grândola em Gaia
Miguel Relvas foi hoje interrompido por um grupo de manifestantes que começou a cantar a Grândola Vila Morena durante um debate em Vila Nova de Gaia. Fonte: Público
João Moreira Rato
O Merdina Carreira convidou o cromo que ganha 10000 por mês. E ouve-o, atento e venerando. É a classe política que temos.
Caminharmos pelo nosso próprio pé…boto
Passos Coelho, hoje, em Aveiro |
É no mínimo macabro o projecto do governo para cortar, de uma penada e com consequências trágicas para os cidadãos do País, os 4 mil milhões de despesas públicas. O alvo principal é o Estado Social – reduzir o SNS a ínfima expressão, limitar o ensino público a serviços mínimos, dificultando o acesso a alunos de meios carenciados, através do encerramento de escolas e o despedimento de professores; processo este que, menos ambicioso na maldade, o PSD e CDS tanto criticaram à governação de Sócrates.
Sem ponta de coerência com as promessas feitas aos eleitores, sustentado por Portas, o ‘santo protector dos contribuintes’, Coelho, obediente ao financeiro Gaspar, banalizou a falta de ética, seguindo e excedendo os caminhos da ‘troika’; em especial, as prescrições assassinas do FMI que, em muitos outros países, curou milhões de doentes através da terapia da morte.
Em Aveiro, voltou a ser vaiado. Já se habituou e dificilmente a falta de vergonha lhe sairá da pele, do empedernido cérebro recheado de neoliberalismo e, portanto, do comportamento imoral que cultiva.
Conquanto desmascarado à exaustão por falsas e incumpridas promessas, declarou:
Não estamos a pensar a tornar permanentes os cortes [anunciados como provisórios]
Cá em casa ninguém tomou no cu
Disse a Mizete. Cus há tantos, só quem não tem medo não toma.
Negócios de família
Filha de Relvas tira licenciatura em “actividades de consultoria para os negócios e a gestão“. Estudante de Direito, 21 anos, filha de peixe aprende a governar-se.
Pela hora da morte
É verdade, morrer está pela hora da morte. Pelo menos neste país.
Faz precisamente hoje uma semana, vi-me confrontada com aquilo que todos sabemos que vai acontecer, mas tentamos nem sequer pensar que vai realmente acontecer: a morte dos nossos progenitores.
O meu pai morreu há uma semana. Se eu não me atrasar na redacção, fará exactamente uma semana no momento em que este post for publicado. Será mais uma das pequenas e simbólicas homenagens que lhe posso fazer. [Read more…]
À Minha Tia-Avó Amélia
Um telefonema. A notícia. Foi esta madrugada, agonizando entre as 06:30 e as 08:30 da manhã, que a minha querida tia-avó Amélia soltou amarras. Sabendo-a em doença terminal há semanas, uma daquelas gravíssimas situações dormentes e insuspeitas as quais, mal se manifestam, em menos que nada aniquilam a vítima, tive, na passada Quarta-Feira de Cinzas, um impulso interior poderoso para visitá-la. E fui. Foi como se todos os meus amados mortos do lado materno — o meu Avó Joaquim, a minha Avó Ana, os brasileiros meu querido Tio-Avô Manoel e a minha Tia-Avó Madalena, a minha querida tia-Avó Madrinha Emília, gente que amei e me amou [a Tia Madalena partiu em Agosto do ano em que nasci] —, gerassem no meu coração um ímpeto de despedida e de consolação. Ai de mim se não obedecesse ao que me gritava o íntimo.
Ao influxo das suas vozes vivas, meu coração-vela panda foi ajoelhar-se ao pé daquela lucidez bruxuleante, tomar-lhe a mão, beijá-la, beijá-lá muito, muitas vezes, e à sua fronte, beijá-la muito, muitas vezes, dizer-lhe que me era querida, dizer-lhe que tudo correria bem, invocar numa prece Jesus, o Deus Vivo, Espírito Consolador da Estirpe Humana, ser, enfim, abençoado pela irmã da minha querida Avó Ana, no Seio de Deus há vinte anos.
Logo me reconheceste. [Read more…]
O 2 de Março e a CGTP
O Tiago Mota Saraiva queixou-se, mui justamente, de como passou em sepulcral silêncio, na comunicação social, um facto inédito: Arménio Carlos “apelou a que nenhum trabalhador ficasse em casa no dia 2 de Março“. Eventualmente a CGTP terá nos idos de 75 “apelado de uma forma tão clara à participação de todos os trabalhadores numa manifestação em que aquela central sindical e/ou sindicatos filiados não fizessem parte da sua organização“, mas não também não me recordo que o tenha repetido.
Pois em silêncio absoluto, não fica. Agora é espalhar o vídeo, não chegamos a todos mas chegamos a muitos. E o que depois anda de boca em boca, é esse o segredo ó Relvas, a todo o povo entretanto chega.
Sono
Está visto que o problema é mesmo o sono: a um, tira-lhe o sono e o outro, dorme pouco, mas bem! Será que dá para aguentar ou vão mudar de almofada? Ou será que é mesmo peso na consciência?
Da série ai aguenta, aguenta (22)
O cineasta e o imperador
Quando o imperador Francisco José I, que esteve 68 anos a liderar o Império Austro-Húngaro, morreu, em 1916, um cidadão vienense chamado Maximilian quis que o seu filho Billie, então com 10 anos, aproveitasse a oportunidade de assistir a um momento histórico. Bom conhecedor de Viena, escolheu o café Edison, subiu à sala do segundo andar, e instalou o filho em cima de uma mesa junto à janela para que ele tivesse uma vista privilegiada do cortejo fúnebre.
– Vais lembrar-te deste dia toda a tua vida, Billie – profetizou.
O miúdo ficou a olhar a lentíssima peregrinação de gente vestida de negro. A carruagem com o caixão era puxada por cavalos negros. Os homens vestiam fatos negros e negros eram também os uniformes dos oficiais. Entre as mulheres, não havia vestidos de outra cor, e negros eram igualmente os chapéus, as luvas e os véus. O negrume e o silêncio absoluto impressionaram Billie.
Foi então que na procissão apareceu um rapaz, de quatro ou cinco anos, todo vestido de branco, com o uniforme dos Hussardos e um capacete branco e reluzente, encimado por uma pluma branca. [Read more…]
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