Hoje, lembrei-me de Ginsberg:
«Are you being sinister or is this some form of practical joke?»
Não me venham dizer que Miguel Relvas não sabe o que é uma universidade.
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
Hoje, lembrei-me de Ginsberg:
«Are you being sinister or is this some form of practical joke?»
Não me venham dizer que Miguel Relvas não sabe o que é uma universidade.
Uma manifestação inclusiva (penso que esta será a primeira vez que em portugal alguém se lembra de tal).
Entretanto as mobilizações crescem: já são 32 cidades com manifestação convocada.
Marcelo Rebelo de Sousa finge que não vai haver 2 de Março. O calendário salta de 1 para 3. Querias…
Ontem, o povo espanhol protestou contra ‘o golpe de Estado financeiro’. Como estoutras imagens documentam, manifestou-se de forma pacífica e em número massivo, em defesa dos direitos de cidadania. Contra o desemprego, os ataques do governo ao Estado Social e uma política de austeridade, estritamente financeira com que a CE e os governos dos países atingidos torna insuportável a vida de milhões de cidadãos.
Na forma usual, a resposta foi o método de repressão que consistiu em utilizar a brutalidade policial que, infelizmente, se transformou em paradigma nos países mais fragilizados pelo crime da crise, cometidos pela banca, os anónimos mercados e investidores e a conivência de políticos.
Sancionados, portanto, pelo governo de Rajoy, os acontecimentos junto da estação de ‘Atocha’, de nefastas recordações, polícias espanhóis, uma vez mais, fardados, armados e capsulados por viseiras, escudos, pistolas e bastões, investiram ao estilo de animais selvagens. Puniram cobardemente quem contestou, sem ínfimo respeito pelos direitos de cidadania, os mais atingidos foram grupos de mais jovens. Infelizmente, aqueles que são as maiores vítimas da crise a quem um futuro de perspectivas vácuas reserva inteloráveis situações de pobreza ou mesmo de miséria que, na definição de Charles Chaplin, se transforma na mais dura forma de vida humana, porque se transforma em vício.
Os blogues que constam do Blogometro têm no total 500 000 visitas por dia, desde o início do ano. E faltam muitos.
Como o primeiro-ministro inglês, David Cameron, insiste em dizer que adora a banda The Smiths e tem até o desplante de escolher uma canção favorita, “This Charming Man”, Johnny Marr foi obrigado a responder-lhe em público: “Pára de dizer que gostas dos Smiths, não gostas nada. Proíbo-te de gostares dos Smiths”. (Claro que fui eu a optar pelo tratamento por tu na tradução, como sabem o inglês marimba-se para essas distinções ou, tal a dificuldade de optar, prefere não enfrentar esse problema).
Também Morrissey, que optou por viver num mundo onde a causa mais importante é o bem-estar animal e as pessoas se reduzem a servidoras desse bem-estar, juntou-se à indignação do seu antigo parceiro e rejeitou a preferência de Cameron porque o primeiro-ministro “caça e mata veados – aparentemente por prazer.” É sintomático que, com tantas razões para estar contra as políticas dos conservadores britânicos, seja com os bambis que ele está preocupado, mas com quem escreveu “Heaven knows I’m miserable now” não consigo zangar-me, terá sempre o agradecimento reconhecido da minha ainda não esquecida adolescência. [Read more…]
…um tsunami varresse hoje a Itália chamava-se 5 Estrelas. Era bom.
Se o governo interrompeu a “Grândola”, é justo que a “Grândola” interrompa o governo.
Uma farsa mal montada.
Depois do presidente-da-de-a ter, com um oportuno sentido de tempo, lançado na arena mediática a questão gramatical dos diplomas publicados no Diário da República, eis que Ferreira Fernandes vem lembrar que o “gatuno é dele”:
(…) Ora, há três semanas, a 30 de janeiro de 2013, publiquei, aqui, uma crónica intitulada “O eterno lobby da vírgula” [link não existe na crónica]. Nela, eu perguntava: “Não conhecem a história do “da” que virou “de”?” E eu contava como, em 2005, a proposta de lei sobre mandatos, desde que foi apresentada pelo Governo, até ao decreto de publicação da AR, passando pelo que foi votado, falava sempre em “presidentes da câmara”. (…) Mas, hoje, quero lembrar aquele meu patrício luandense que prendeu um gatuno. Quando este estava a ser levado pela polícia, o meu patrício insurgiu-se: “O gatuno é meu!” Belém não diga que “detetou” no Diário “da” República o que pescou aqui no Diário “de” Notícias. Obrigado. [DN]
A bomba relógio não é, afinal, novidade e, pelo que se percebe, até é antiga. Em 2005 podia ter-se optado por uma lei clara mas, como escreveu Ferreira Fernandes, “uma lei embrulhada é uma boa lei(…) Cherchez le juriste…”
Hoje, dia 11 de Fevereiro, a vossa mãe ficou órfã de pai. Isto quer dizer que vós, minhas queridas filhas, acabais de perder o primeiro dos vossos avós. O vosso avô materno. O vosso avô Zé.
É véspera de Carnaval. Todo o dia esteve estranho, alternando entre algum sol e muita chuva miudinha. Como o pai não trabalha e não vos levámos para o infantário, decidimos ir convosco a Esmoriz, para brincarem numa sala meio ATL, meio parque de diversões fechado, que adorais.
Almoçámos lá e, quando chegámos ao tal sítio, estava fechado. Pelo que nos disseram até é possível que tenha fechado de vez, como todos os negócios têm fechado neste país.
A tarde ficou horrível, chuvosa e muito ventosa e fria, mas o vosso pai lá arranjou maneira de andar a brincar convosco. Eu vi o mar de Inverno que adoro.
Está um tempo horrível. Sinto-me chateada, aborrecida, farta. Regressamos a casa pela Estrada Nacional. É bem mais agradável do que a Auto-Estrada. Passamos a Feira de Espinho. Ao ver aquela confusão, perguntas o que é, Leonor, e lá te dizemos que é uma feira muito grande. Vais reparando em tudo o que vês pelo caminho e vais comentando tudo. Tu, Carolina, segues o exemplo da tua irmã e lá vais também falando do que vês pela janela do carro novo.
Como ainda é cedo, e entretanto estais as duas a dormir, o pai pára em frente à praia de Salgueiros, para eu poder, mais uma vez, ver aquele mar que adoro. Saio do carro, apanho aquele vento forte e frio na cara, tiro umas fotos. Não me apetece vir embora, mas são horas. Sinto-me apaziguada, como sempre, depois de ver o mar Invernoso.
Quase a chegar ao Periscópio, no cruzamento da rua por onde passa o metro no empreendimento Cidade Jovem, o meu telemóvel toca. É a vossa avó. Estranho… Ela sabe que vou trabalhar a essa hora. Comento com o vosso pai: «a minha mãe… Será alguma coisa com o meu pai?» Faço esta pergunta sem sequer imaginar a gravidade, a profundidade do que já aconteceu e eu não sei. Imagino mais uma ida para o hospital.
«Nena, o pai acaba de falecer», anuncia a voz embargada da minha mãe. Reajo: «Mamã, estou a caminho do Periscópio, vou já para aí». Desligo o telefone. Anuncio ao vosso pai: «O meu pai acaba de morrer. Vamos já para lá.»
As duas já tinham acordado. Tu, Leonor, sempre atenta, percebes que se passa alguma coisa. Perguntas o que aconteceu. O que é que a avó me disse. [Read more…]
As facturas acumulavam-se em nome do sr.Pedro Coelho. 32 cervejas, 47 cafés, 5 bitoques, meia duzia de rissóis de pescada, dois bifes à casa, 2 idas a casa de banho municipais – uma em Coimbra, outra em Barcelos – um bacalhau com todos, um serviço completo de manicura, três depilações à brasileira, três doses de pastéis de bacalhau com arroz de espigos, uma dose dupla de tripas à moda do Porto, 14 garrafas de tinto de marcas sortidas, uma dose de pézinhos de porco de coentrada, uma tachada de cadelinhas com papas de xerém, até uma gralhada de lapas da Madeira. E com tudo isto, ninguém, mas mesmo ninguém, se lembrou de facturar um Kompensan ou mesmo uma humilde Água das Pedras para esmoer. Isto não se faz!
Era uma vez uma economia que tinha tantas contracções que só podia parir desempregados.
C’est vraiment trop injuste… — Calimero *** Não pretendo meter foice em seara alheia, pois há abundante literatura acerca do fenómeno de não se aceitar um resultado negativo, na perspectiva de, obviamente (o obviamente é, por definição, indiscutível), sermos os maiores e, logo, se perdemos, como somos os maiores, é claro que fomos prejudicados por algum […]
Como escreve Natalie B. Compton, “um urso fez uma pausa para uma extensa sessão fotográfica“. Onde? Em Boulder, CO, nos Estados Unidos da América.
N.B.:
Ah!, saudade. Até uma ou outra nota semitonada tem outro encanto.
Debate político entre Aventadores. A Esquerda, a Direita, e não só.
A actualidade em análise com as opiniões dos participantes no Aventar sobre a actualidade.
Debate sobre política, sociedade, actualidade, entre outros.
As músicas escolhidas pelos participantes do Aventar com espaço para entrevistas e apresentação de novas bandas, tendências e sonoridades.
Aqui reinam as palavras. Em prosa ou poesia. A obra e os autores.
e comprou-lhe um imóvel a preço de custo, após investimento de 340 mil euros da autarquia. Serão Carreiras e Pinto Luz os mais recentes avençados do PCC?
Discordo. Os *aspetos nunca são positivos.
Quem foram os 1,7% de militantes Cheganos que não votaram no querido líder André Ventura e quando é que devem ser empurrados de um penhasco?
Hoje, por causa de umas pipocas, lembrei-me das melhores da minha vida (com manteiga), comidas em Show Low, AZ, no regresso de Fort Apache. Entre Show Low e Holbrook, há uma terra chamada Snowflake.
agora fazei o favor de ler o artigo do Henrique Burnay, no Expresso. Totalmente grátis.
li por aí que uma liberal acusou a IL de ter uma espécie de familygate na estrutura do partido. Estou chocado (NOT).
e até o sniper que queria abater o Marcelo foi apanhado. As forças de segurança funcionam, os juízes é que não querem prender larápios. Investigue-se.
Sabem quem é, no tal Conselho Estratégico Nacional do PSD (uma invenção do Rui Rio e que o Montenegro foi atrás) o responsável pela área da Cultura ? Por aqui vi tudo. Além do CV que está aqui, é comentador de bola num programa da CMTV.
Há um provérbio turco que reza assim “Se meteres um palhaço num palácio ele não se transforma num príncipe, mas o palácio transforma-se num circo”.
Parabéns Dr. Luís Montenegro!
Exército Americano estima que o plano climático custar-lhes-á mais de 6,8 mil milhões USD em 5 anos. Só podem estar doidos, a gastarem dinheiro em algo que não existe.
Ariana Cosme e Rui Trindade escrevem, hoje, dia da manifestação dos professores em Lisboa: «Está na hora de se reconhecer que este Governo e este ministro são, afinal, os melhores interlocutores que os professores e os seus sindicatos poderiam ter.»
diz o Der Terrorist.
Isto não é a Ribeira. E o <i> de Fontainhas não leva acento. É como o <i> de ladainha, rainha, grainha, etc. Siga.
“As autoridades *diz que sim”. Se as autoridades *diz que sim, estou mais descansado. Menos bola, menos precipitação, menos espectáculo, menos propaganda (“está a ser reposta a normalidade”…) e mais rigor, sff.
Nos últimos dias enquanto funcionário público, o CEO da Iniciativa Liberal cumpriu a promessa de tornar os liberais mais “populares”: agora chama-se Quim.
conduzido pelo Daniel Oliveira. O artigo no Expresso é aberto e merece ser lido.
o Presidente da República promulga o OE2023. Mas faz mal. Faz muito mal.
Em entrevista a Piers Morgan que sairá amanhã, Pedro Nuno Santos critica o seu anterior clube e diz que o cozinheiro do PS ainda é o mesmo do tempo do engenheiro Sócrates.
Se a renúncia ao cargo na TAP nos custou meio milhão, nem imagino a factura que virá com a demissão do governo. Que tal criar um imposto para acautelar o próximo job?
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