Decidamente, temos um lunático à frente do governo

Não foi gafe e não foi factor-surpresa, como ainda ensaiou a opinião da situação. Foi premeditado, tal como se confirmou hoje ontem no Parlamento.

Passos Coelho voltaria a insistir nos elogios ao antigo ministro social-democrata. “Espero que ele não se sinta visado nem ultrapassado por eu ter suposto que, com o que viu no mundo e com a experiência que adquiriu, partindo de Aguiar da Beira, que não é por se viver no interior, que hoje não podemos, graças às muitas renovações tecnológicas, graças a muito trabalho de transformação da economia portuguesa, vencer na vida e ter negócios bem-sucedidos”, defendeu o chefe do Governo. [P]

Eis o que o chefe do governo acha que é um exemplo a seguir. Alguém que causou milhares de milhões de euros de prejuízos e que, bacocamente, foram nacionalizados, que é como quem diz, sacados aos bolsos dos portugueses.

Se este é o exemplo que Passos Coelho defende para os negócios, é perfeitamente legítimo interrogarmo-nos sobre o que é que não sabemos quanto a todas as privatizações que foram feitas nestes quatro anos. E sobre a transferência de dinheiro do estado para o estado-paralelo, expandido pelo PSD/CDS deste governo e composto pelas IPSS, saúde privada, perdões fiscais ao ex-BES, colégios privados e testinhos de inglês para… inglês ver. Ah e também ajuda a perceber porque é que este governo se prepara para fazer o favor ao lobby do sr. Letria e c.ia criando um esquema de alimentar alguns artistas à mama do comércio a retalho.

Desculpem lá, ó gente da oposição, se isto não é motivo para moção de censura, mesmo que a meses das eleições, vou ali e já venho.

Comments

  1. lunático?
    grande sacana. isso sim!

  2. Carvalho N.A. Folha says:

    E o que dizer dos atrasados mentais que o elegeram e continuam a apoiar? Que dizer do QI dessa gente? E eles andam aí…

    • ahahahha…. ELES ANDAM AÍ… nos Ministérios, nas Escolas, nas Câmaras, nos empregos mais importantes e o pessoal abstem-se ou vota PS para alegria deles e continuarem aí,, e eles sabem disso,,, a abstenção é boa para eles e para o seu parceiro: o “ps”

      • Carvalho N.A. Folha says:

        E guiam autocarros e pilotam aviões e fazem intervenções cirúrgicas e amassam o pão que nós vamos comprar de manhã e sei lá mais o quê…eles andam aí e essa gente é capaz de tudo….que medo…

  3. ZE LOPES says:

    Isto é um país curioso: anda um tipo modesto, “low-profile” a guiar na Beira e é logo motivo para conversas no Parlamento! Ah, mas uma novidade: para obviar a trocadilhos, a vila vai mudar de nome! Vai passar a chamar-se Vigaraguiar da Beira!

    • Guiar na beira é sempre diferente do que guiar no centro.

      • ZE LOPES says:

        A sua teoria é boa, mas levanta pertinentes interrogações: refere-se à beira da Beira ou ao centro da Beira? Ou será antes à beira do centro?

  4. Não é por haver renovações tecnológicas ou por transformações na economia portuguesa que os beirões e os habitantes do interior em geral venham a ter sucesso no mundo. Eles não precisam disso. Basta-lhes a sua resiliência e saber. Passos Coelho tinha melhores exemplos e escusava de ser tão suburbano por pensar que Massamá gera mais sucesso que Fornos de Algodres e por pensar que tornar-se rico por cambalacho é coisa de mérito. Podia ter citado Pêro da Covilhã, Pedro Álvares Cabral, Eduardo Lourenço, Torga, Graça Morais, e os meus avós que foram até ao outro lado do mundo.

  5. Passos já não consegue conter a falta de pudor na sua intelectualidade desprezível. Cantando e rindo, desde o “piegas” a este desastroso panegírico ao fugidio aguiarense, o homem não abranda o registo insultuoso com que trata os portugueses que lhe pagam o presente e o futuro com sangue, suor e lágrimas.
    Não gosto de ser ofendido por ninguém, muito menos por um ex-jota que nada fez na vida, além de exercer cargos de nomeação, pagos em gordas despesas de representação.
    Senhor Coelho, faça-me o favor de retirar da gola do casaco o pin da bandeira portuguesa. É o mínimo que pode fazer por mim neste momento.
    Termine o maldito mandato, desapareça para uma qualquer empresa de conveniência e, por favor, não me entre mais pela casa adentro através da televisão, pois não é bem-vindo.
    Já agora, leve o senhor Irrevogável consigo e ver-me-ei na obrigação de lhe agradecer em dobro.

Trackbacks

  1. […] Assim se vão descobrindo os buracos resultantes da forma de fazer negócios tipo Dias Loureiro, fonte de inspiração para o primeiro-ministro, como o próprio repetidamente o confessou. […]

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