Manifestação em Lisboa no dia da Vitória. De notar os paus sem bandeira, as da URSS estavam proibidas.
Uma coligação harmoniosa
Foto@O Jumento
Andava o irrevogável por terras de Aljustrel, e eis que surgem uns quantos repórteres que o questionam sobre os contornos polémicos da sua “demissão”, presentes na biografia autorizada do parceiro de coligação. Irónico, Portas afirmou:
A canalhice passeia-se nos Ídolos
Um professor do miúdo que foi torturado num canal de televisão explica tudo (ligação para o Facebook):
O jovem de quem se fala é meu aluno. Tem 16 anos. Frequenta a aula de Português Funcional numa turma de Educação Especial. Sendo menor, foi certamente autorizado a concorrer a este concurso da SIC. Mas certamente a sua encarregada de educação (que não é nem a mãe nem o pai e isto talvez não seja por acaso) não imaginava que ele ia participar num concurso onde toda a gente, desde os elementos do júri até à produção, passando pela direção de programas e pelos responsáveis pelo canal e outros trâmites que desconheço parecem divertir-se a cometer monstruosidades, como ridicularizar publicamente jovens ou crianças que já têm problemas suficientes na sua vida há muitos anos.
Rafael Tormenta acrescenta que o rapaz “está fechado no seu quarto há alguns dias“. [Read more…]
Emprenhadorismo
Sendo assim fico mais descansado
Pois agora que ficámos a saber a causa dos sismos já os poderemos prevenir…
Uma farsa eleitoral
Mais uma vez se demonstra a natureza anti-democrática da Venezuela. O herdeiro de Chavez obteve maioria absoluta nas eleições para o “parlamento” com apenas 37% dos votos. Partidos da oposição com 12,6% conseguiram eleger apenas um deputado, enquanto outro, com 4,8% ficou com 56 e um outro, agora afastado do governo, se ficou pelos 8 com 7,8%.
De referir, igualmente, a muito peculiar forma de identificar os eleitores, sem a obrigatoriedade de mostrar um documento com fotografia, ou o facto de o voto se exercer com um lápis, em plena campanha e a um dia de semana, algo que só poderia ocorrer na América Latina.
De imediato o vencedor reuniu com a monarca da Coreia do Norte, que obteve o cargo por herança depois de um familiar ter sido afastado da sucessão, num país onde continua em vigor uma lei que proíbe a propaganda republicana.
Ou isto dito de outro modo: [Read more…]
Vêm aí mais cortes em salários e pensões
FMI insiste numa “reforma mais abrangente de salários e pensões“. Governo poderá adiar implementação de novas medidas até às Legislativas. Se ganharem, a sua agenda mantêm-se intacta, se perderem, quem vier a seguir que se desenrasque.
Contos para crianças VII: a retoma
“FMI diz que aceleração actual do crescimento se deve a factores temporários e que Portugal arrisca abrandamento do investimento e exportações já a partir do próximo ano.” (Público)
O referendo britânico e o futuro da União Europeia
Em 2012, David Cameron abria a porta a um referendo sobre a permanência do Reino Unido na UE. Em 2013 reiterou a sua determinação em levar a cabo a consulta popular até 2017. No início deste ano, o primeiro-ministro britânico insistiu novamente na necessidade de consultar a população. Na recta final da campanha para as Legislativas que ontem reconduziram o líder dos conservadores para o nº 10 de Downing Street, o trabalhista e ex-capacho da violenta invasão que celebrizou Durão Barroso como um dos mordomos mais bem pagos do mundo, Tony Blair, apressou-se a profetizar a desgraça: a saída do pais da UE iria fragilizar ainda mais a economia do Reino Unido e diminuir o seu papel no mundo. Cameron acusou Blair de não confiar nos britânicos e no seu julgamento. Eu acusá-lo-ia de chantagem.
Não há cor-de-rosa sem espinhos
Nos últimos tempos, tenho-me dedicado a passear pela página que a Porto Editora dedica às dúvidas frequentes sobre o chamado acordo ortográfico (AO90). Confesso que tem sido instrutivo e não no melhor sentido da palavra. Dar-vos-ei conta deste meu périplo.
Certo dia, entrei pela pergunta O vocábulo cor-de-rosa tem hífenes?
Ainda antes de abrir, não pude deixar de estranhar que o vocábulo sobre o qual se pergunta se tem hífenes tivesse efectivamente hífenes e cheguei a imaginar que esta ligação conduzisse a um texto bem-humorado em que o leitor fosse levemente invectivado com uma frase como “Então não se viu que a resposta estava na pergunta? É claro que cor-de-rosa tem hífenes.”
Mas não. A resposta é muito mais engraçada. Ei-la:
O vocábulo cor-de-rosa é considerado uma exceção consagrada pelo uso à eliminação geral dos hífenes em locuções de uso geral no texto do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (1990), Base XV, 6.º. Embora este vocábulo seja escrito com hífenes, segundo o vocabulário oficializado em Portugal – o Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), a grafia sem hífen já é aceite como uma outra grafia possível, tal como acontece noutras combinações idênticas iniciadas por “cor de”, como cor de laranja e cor de vinho. Os critérios de aplicação das novas regras estão, portanto, conformes ao vocabulário oficializado.
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