A vítima, visivelmente assustada, praticamente não reage. Mantém-se encostada à parede com as mãos atrás das costas. A escumalha juvenil que a rodeia, desmiolada e cobarde, parece conseguir tirar prazer de toda aquela situação ou pelo menos simula conseguir para que ninguém tenha dúvidas sobre a espectacularidade da sua existência delinquente, tal é a ausência da mais ínfima gota de personalidade ou compaixão destes autómatos controlados por uma marginal. Na verdade, quase todos os bandalhos que participam neste acto cobarde não passam de putos vazios e manipuláveis que mais não fazem do que seguir as ordens da chefe, aquela figura ridícula e nojenta, nos mais variados sentidos que a palavra pode assumir, que dirige a agressão e que aparenta ter pouco mais que ar, vento e merda terá dentro daquela cabeça.
Ó Rodrigo, anda comigo ver os…
O verdadeiro macho reduz uma sova colectiva a uns tabefes, “um rapaz que fica 13 minutos a levar estalos e murros de 5 meninas diferentes” não passa de uma mariquice para o forcado Rodrigo Moita de Deus.
Irmão, filho, neto e por aí fora de figueirenses, gajo que assistiu a um jogo do Leirosa (meninas são as claques dos grandes ao pé da assistência fêmea no campo mais temido pelos árbitros da A. F. Coimbra), embora tenha perdido a monumental coça que todo um posto da GNR já ali levou, deixo um desafio, e não renegando a minha outra ascendência, macha, alfacinha e ribatejana:
– Ó Rodrigo vai lá, a Buarcos, à Quinta do Paço, à Cova ou à Gala, à Leirosa ou à Costa, mas Tavarede também pode ser, mete-te nas Alhadas, vai lá chamar-lhes meninas, de caras e frente a frente.
Podes levar outro herói, uma coisa que assina NILTON, suponho que é uma abreviatura e se arma em justiceiro de facebook, sempre são dois.
Eu vou contigo, só para ver como ficam os teus colhões.
Quão fáceis somos de enganar?
http://www.dailymotion.com/video/x2plmnv_asdf_auto?start=5
Num país onde a maioria dos responsáveis políticos ilude e mente aos seus concidadãos, descobrir que existe mais uma senhora versada nas artes do oculto – seja lá o que isso for – não me choca nem surpreende, até porque o que não falta por aí são embustes com búzios e cartas e “professores” com nome de guerreiros africanos e hábitos ocidentais. Tal como tantos dos nossos políticos, vender ilusões e fabricar realidades absurdas é coisa que lhes assiste e que, infelizmente, vem também a ser legal.
O que me choca é que esta senhora, de seu nome Maria Helena, tenha tempo de antena na SIC para – espero que estejam bem sentados – usar a sua varinha de condão. De resto uma estreia total na televisão: até ali, Maria Helena só tinha autorização para usar os seus poderes mágicos em Hogwarts mas dizem as teorias da conspiração que o professor Dumbledore poderá ter metido uma cunha ao Balsemão no último encontro Bilderberg.
A economia cresceu, apesar do governo
É o que conclui do boletim do INE. Melhorámos graças a combustíveis mais baratos e à intervenção “estatal” europeia, que injectou dinheiro na economia.
Diz-me com quem casaste dir-te-ei quem és
“Esta pega, feia, gorda, invejosa, nojenta, salazarenta, cretina e complexada, acha que dizer mal dos outros no FB não tem mal nenhum.” – Sofia Fava no Facebook.
O regresso da prevaricadora pública
Num país onde os rostos públicos tantas vezes não têm cara onde meter a vergonha, Maria de Lurdes Rodrigues reaparece palrando sobre políticas públicas. O país é o mesmo onde a TSF a considera um “Par da República”, juntamente com Proença de Carvalho, o que diz tudo sobre uma República cada vez mais mera república.
Pode ainda andar de recurso em recurso, mas a socióloga de engenharia das profissões foi condenada em tribunal a uma pena suspensa de prisão de três anos e meio e ainda a pagar ao Estado 30 mil euros, por ter contratado o irmão de um amigo, colega e camarada, para fazer o que nem fez nem tinha competência para fazer. Chegámos pois ao estado em que quem usou um cargo governamental para vigarizar o estado beneficiando um correlegionário pode andar por aí, como pretensa defensora da coisa pública. Volta Salgueiro Maia.
Nestas circunstâncias, compreende-se que quem fechou escolas possa escrever: [Read more…]
A metáfora abjecta
Para construir uma mentira à volta do que foi a sua governação, o PSD inventou a metáfora do xarope – deve ter dado conhecimento ao CDS por SMS, a forma oficial para a coligação comunicar.
“O objectivo que temos é o de vencer a doença, não é o de perguntar se as pessoas durante esse processo têm febre ou têm dor ou se gostam do sabor do xarope ou se o medicamento que tomam lhes faz um bocado mal ao estômago ou qualquer outra coisa, quer dizer, se os efeitos secundários de todo o processo por que se passa valem ou não valem a cura” [Passos Coelho]
A acção é concertada, isto é, não se trata de mais um improviso de PPC. A ministra das finanças já usou os mesmos termos e a caixa de ressonância Observador e respectivos blogs que fazem pandā vão justificando a sua razão de ser papagueando a propaganda.
Eis, portanto, a mensagem infantilizada que o governo pretende usar para comunicar com os portugueses até às eleições. É uma metáfora abjecta, baseada em mentiras repetidamente desmontadas, que procura mover a discussão do plano sério, onde seria impossível esconder os danos causados ao país, para o imaginário da fantasia e da realidade alternativa.
É uma forma de fazer política que dá asco e que procura tratar os portugueses como crianças. Cabe a estes fazer-lhes o que se fazia às crianças que se portam mal: um par de estalos e orelhas de burro.
Nota: Em vez de seguir esta estratégia comunicacional para contra-argumentar (o tal remédio que mata), acabando por a validar ao jogar no campo do inimigo, devia a oposição mostrar que os portugueses não são crianças. Afinal de contas, ninguém gosta de ser rebaixado e o argumento virar-se-ia contra os próprios, tornando-se inútil a propaganda associada. Mas isto digo eu, que não sou pago para ser cabecinha pensadora.
Sobre o milagre do emprego V
“o número de enfermeiros portugueses a trabalhar no Reino Unido aumentou cinco vezes em quatro anos” (Expresso)
Orthographias
Dizem que temos uma nova, e agora é a oficial. O drama, o horror, a tragédia.
Burro velho não aprende novas ortografias, nem precisa no séc. XXI.
É muito simples: oficial é publicar documentos oficiais, e nisso já levo experiência, uns quatro anos. Não é escrever.
Quem quer escrever na velha, escreve, e uma vez descarregado o Lince, converte para a nova. Nem é preciso ler, embora seja provável uma falha ou outra, da qual não virá grande mal ao mundo E depois publica, envia, conforme o caso. É o que tenho feito quando é preciso e não me esqueço.
A nova ortografia é foleira para quem aprendeu na velha, natural para os meus alunos que sendo novos já se habituaram. Nem uma nem outra fazem sentido quando temos um teclado pela frente, ou pior do que isso, o procuramos num écran táctil, mas as novas ortografias são outro assunto.
Se escrevem à mão, recomendo a de 1911, estão sempre a tempo de aprender e fica sempre bem com arqueologias.
Comentários Recentes