Chinês chega a 23 escolas secundárias no próximo ano lectivo
O escravo deve aprender a língua do dono
Comments
Trackbacks
-
[…] mentalidade já se entranhou no resto da sociedade. Vejamos alguns exemplos, antes de chegarmos (ou voltarmos) à importância dada ao ensino do chinês nas escolas […]
Que pobreza de espírito. É uma medida (e um conhecimento) que no futuro pode vir a ser uma enorme mais-valia, tendo em conta o crescimento económico chinês e a vastidão do seu mercado. A vossa cegueira ideológica tolda-vos o juízo.
A China não vai continuar a crescer para sempre desta forma absurda.
Porque não incentivar o ensino do coreano japonês, línguas da Índia, língua da Indonésia, por falar em vastidão de mercados?
Sim, é uma vassalagem do centrão PS/PSD pelos anos dourados de Macau.
A aprendizagem de uma língua estrangeira é sempre uma mais-valia. Eu aprendi alemão recentemente e não me parece que isso represente uma capitulação pessoal ao Diktat de Berlim.
Mas sim, os chineses são cada vez mais donos disto tudo.
Pobreza de espírito e cegueira ideológica é defender que as escolas sirvam para aprender uma língua por causa do crescimento económico e por causa da vastidão dos mercados. Usar esse princípio é pôr a escola a prestar serviços que não deveriam fazer parte das suas atribuições. De resto, tudo a favor de aprender qualquer língua.
Ai agora já não é o escravo a aprender a língua do mestre? O vento deve ter mudado de direcção outra vez. É por estas e por outras que ninguém vos leva a sério.
Ui, isto está complicado, vou tentar explicar!
Pôr os alunos a aprender uma língua só porque é a de uma potência económica é estupidamente redutor, é estar a prepará-los para serem escravos. Ora, a escola deve servir para preparar cidadãos.
Proporcionar aos alunos a hipótese de aprender uma língua por razões culturais é aconselhável, desejável e até agradável.
Ninguém NOS leva a sério? Mas quem somos NÓS?