Paula Teixeira de Cruz foi a escolha do PSD para discursar, em nome do partido, na cerimónia comemorativa do 25 de Abril. Num tom crispado e rancoroso, a ex-ministra da Justiça afirmou que
E se poderá existir algum exagero na expressão “traidores à pátria”, a verdade é que a acção do anterior governo, que Teixeira da Cruz integrou, foi de uma subserviência absoluta aos ditames de Bruxelas, procurando inclusivamente ser mais papista que o Papa, algo que fica claro na premissa-lema do executivo PSD/CDS-PP: ir além da Troika.
Mas dificilmente se conseguiria mais agudo ridículo do que fazer este tipo de declarações depois de meses a negar a democracia representativa, “convival, tolerante e inclusiva”, e a contribuir para manipular o eleitorado com vista a derrubar um governo que, gostemos ou não, foi, desde o primeiro momento, legítimo e democraticamente constituído.
É preciso ter uma grande lata para se pôr agora em bicos de pés a dissertar sobre hipotéticas negações da democracia. É que a deputada que no início da semana veio acusar os partidos de esquerda de “odor a salazarismo mais bafiento” é a mesma que manipulou indicadores sobre a pedofilia, que usou dirigentes públicos em prol da campanha eleitoral da coligação PSD/CDS-PP e que, entre tantos episódios inesquecíveis que protagonizou, acusou dois técnicos da Polícia Judiciária de sabotarem o CITIUS, numa tentativa desesperada de fugir às suas responsabilidades, acusação essa que deu em absolutamente nada. Gente perigosa tem odor a salazarismo. Bafiento, bafiento, bafiento. Bafiento dos tempos da União Nacional.
Devia estar embriagada com tanta laranja a fermentar de podres… Uma boa limpeza no laranjal, despoluía o ambiente e prestavam um bom serviço à comunidade
Decididamente, foram buscar a d. paula, ao “arquivo morto” lá do partido “todo partido”, porque JÁ não têm mais ninguém que consiga alinhavar um texto !
O “resultado” ficou à vista…
E foi antes do almoço, que faria depois…