Grupo Impresa: falido acima das sua possibilidades

Talvez nos cruzemos com eles numa qualquer comissão de inquérito no futuro, em que a Mariana Mortágua de então os entalará sem piedade, apenas para ficar a saber que todo o seu património se resume a um palheiro. Ou a uma mota de água. Como o vigarista protegido pelo bandido recentemente condenado, André Ventura. Ou como aquele grande empresário dos tempos do passismo, que tinha metade do passismo no bolso das moedas. Sem ter que pôr o Moedas a funcionar.

A comunicação social portuguesa, no geral, está financeiramente enterrada num buraco sem fundo. Quando a coisa rebenta, os bancos encaixam mais uma imparidade, que, mais tarde, pela via da gatunagem político-empresarial, acabará transferida e assumida pelo cofre fiscal de todos os portugueses. Porque, neste país, quem paga dívidas são os remediados e a periclitante classe média. A elite dos empreendedores parasitas não paga, reestrutura. E foge para o Brasil, ou para uma ilha paradisíaca qualquer, quando a coisa dá para o torto.

O que não se percebe, é como o Grupo Impresa mantém tantos canais no ar e títulos nas bancas. Como paga salários astronómicos a Ricardo Araújo Pereira e equipa. Como adquire formatos estrangeiros de sucesso. Como se financia uma instituição tão enterrada em dúvidas? Melhor: quem financia tal instituição? Aparentemente, não falta quem. Como não falta quem viva acima das suas possibilidades, ainda que falido.

BES, Banif e a inutilidade do Banco de Portugal

Banksters

A banca portuguesa é sempre sólida e generosa com os seus administradores e accionistas até ao dia em que a bolha rebenta e os comuns mortais são chamados para a resgatar dela própria, sem que nunca se encontrem culpados ou se confisque o resultado da pilhagem da mafia bancária. Eles comem tudo, não deixam nada e ainda ficamos nós sem nada que comer. [Read more…]

Os rostos da falência do BANIF: Passos Coelho, Portas, Maria Luís e Carlos Costa

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Após os escândalos do BPP, do BPN e do BES os portugueses tinham a legítima expectativa que os políticos e a supervisão bancária tivessem aprendido a lição, mas afinal não, esta gente continua a brincar com o dinheiro dos portugueses.

Mais uma vez neste caso do BANIF a culpa tem caras e as caras têm nomes. Mas, mais uma vez, parece-me que os ex-governantes tudo estão a fazer para que a culpa morra solteira. Mas sublinho esta falência tem caras, responsáveis e motivações.

E esses responsáveis são Pedro Passos Coelho, Maria Luís Albuquerque e todo o anterior governo de coligação PSD / CDS, estendendo-se a responsabilidade ao Governador do Banco de Portugal.

carlos costa

Ninguém tem dúvidas que em 2013 a intervenção no BANIF era necessária, mas tudo o que se seguiu foram opções políticas E a manutenção da gestão do BANIF, como a nomeação para um novo mandato de Carlos Costa como governador do Banco de Portugal, foram opções políticas. Aliás, ainda há dias o ex-primeiro-ministro, Passos Coelho afirmava ter toda a confiança no Governador do Banco de Portugal e como a supervisão estava a acompanhar a situação do BANIF. [Read more…]

Vila Nova de Gaia é um excelente exemplo

De como se trabalham as notícias! Existe um Programa de Apoio à Economia Local (PAEL) para salvar municípios que estão com as contas no vermelho. Há umas piores que outras, mas não é um programa de boas festas.

Vamos imaginar, caro leitor que os seus rendimentos são de 1oo euros mensais.

Imagine agora que a sua dívida são 400 euros. Em Portugal  estamos com a TROIKA e a dívida vai nuns míseros 120%. Isso mesmo – em Gaia está na casa dos 400%.

Com o pagamento dessa dívida tem um compromisso mensal que lhe levam 30 euros. Outros 30 vão para as despesas com pessoal, de que não pode abdicar. Ou seja, 60 euros já eram. A página 10 das opções municipais para 2012 são um bom exemplo do que é uma gestão autárquica suportada por uma equipa de futebol de assessores de imprensa.

Continuo, como cidadão de Gaia, completamente surpreendido com o favorecimento do sr. Candidato ao Porto na Comunicação Social. [Read more…]

Ponte “Vai e não voltes”

Teria a sua piada. A ponte “Vai e não voltes“.

Começaria do lado de cá e em sentido descendente, aproveitando a gravidade, seria sempre a descer e por isso descendente. Assumidamente, desceria para baixo.

Dirão os mais atentos que do outro lado seria ascendente, porque seria a subir. Subir para cima!

Mas aqui é que está a solução!

A ponte seria para lá e de sentido único. Seria aberta uma única vez e levaria um carrinho cheio deles: o que está de partida, o que foi para Lisboa, o descendente, o vice candidato. Todos.

Resolvia-se um conjunto bem amplo de problemas – um dia aparece um num jornal ao lado do arquitecto com as pontes todas. No outro é o Presidente que está com problemas na caixa de correio que aparece ao lado do Vice, mais uma vez, as pontes… E ainda há o que quer ser, mas ninguém o quer.

Meus amigos, isto aqui em gaia, no que diz respeito ao PSD, vai uma verdadeira anedota!

E o eleitor, contribuinte, que os ature! Não há paciência. O desemprego continua a crescer como em nenhum concelho deste país e esta gente fala de pontes. Não foi o cimento, a Mota Engil e a Soares da Costa, com os seus amigos, que nos trouxeram até aqui? Insistir no erro?

A sério, aproveitem a descida, ali da Serra do Pilar até à Ribeira…

O tédio de Passos Coelho

“Não vale a pena estar sempre a gastar tempo a falar do desemprego, das casas que se entregam ao banco”. Declaração de Passos Coelho, hoje, no Parlamento. Está aborrecido, coitado. Roubado ao Ricardo M. Santos.

Eu também devo?

É que eu não votei neles!

Sugiro que os eleitores dessa gente paguem a minha parte.

Levanta-te e anda, Portugal

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Para os pais das crianças que hoje vivem a nova História de Portugal.

É A FRASE QUE REFERE O EVANGELISTA MATEUS, CONHECIDO ENTRE MEMBROS DA CULTURA CRISTÃ, NO SEU TEXTO DO SÉC. I, CAPÍTULO IX, VERSÍCULO 5. ERA UM PARALÍTICO, CUSTAVA-LHE A ANDAR E O SEU SENHOR JESUS, MANDA-O ANDAR.

E o paralítico da História, andou. Ou, como diz esse outro Evangelista, João, no seu texto do mesmo Século, Capítulo XI, versículos 33 a 44, manda a Lázaro sair do seu sepulcro, levantar-se e andar. Metáforas, senhor leitor, que nós, agnósticos, precisamos acudir, quando um povo, definido pelo seu saber e práticas como cristão apesar de a Constituição definir no seu Artigo 1, de versão de 2001: [Read more…]

E a mim, quem me defende?

defende

Para nuestros hermanos de Atocha e para nós, governados por uma Troika… 

Escrevo ao correr da pena. Da pena a tingir a folha branca de preto, da pena a tingir o meu coração de luto. Hoje não consigo acudir aos meus santos padroeiros habituais,

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Europa, levanta-te e anda

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Assim foi em 1789. As cabeças rolaram por causa da guilhotina. Foi a sangue e fogo, com crueldade e manifestos. E a França levantou-se, ajudou outros Estados a andar sem a opressão dos ricos, a ter o seu livre pensamento. O primeiro foi Mozart ao escrever e exibir em Viena, Maio, 1º, 1786, a sua revolucionária ópera Le Nozze di Fígaro. A acção desenrola-se no Castelo do

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Agricultura e tempo – parte II

A ruralidade actual combina formas antigas e modernas de trabalhar a terra, incluindo cursos para ensinar agricultura e criação de cooperativas para a produção de leite, único e actual objectivo nas ruralidades da Galiza, Astúrias e outros locais de outros continentes que tenho estudado. É o caso dos Picunche, clã da Nação Mapuche que habita na República do Chile. Convivi com eles desde os anos 90 do século passado. Os Mapuche chegaram da Argentina há mais de seiscentos anos. Por ser um grupo agrafo não há registos da sua história. Apenas dispomos dos relatos dos Frades Jesuítas que tomaram conta do clã, ensinando-os a ler, a escrever e a trabalhava na agricultura. A nação Mapuche vivia da caça de animais do mato, como o huemul, a vicunha, os guanacos. Estes últimos defendiam-se do ser humano cuspindo uma baba peganhenta. Não obstante, a sua carne era utilizada na alimentação e a sua pele usada como roupa de agasalho. O frio era intenso no inverno e o verão muito quente.

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A RTP do nosso desperdício

O espírito com que escrevi o texto  ‘A TVI que os sustente!’ era de esperança. No fundo, o ânimo de que as saídas de José Alberto Carvalho, Judite de Sousa e da menos mediática Maria José  Nunes, da RTP para a TVI, tivessem o efeito de despertar consciências adormecidas. Precisamente de quem tem a missão de zelar pela aplicação de dinheiros públicos; caso, diga-se, do Secretário de Estado da Comunicação Social, Arons de Carvalho.

Todavia, com este e outros elementos do actual Governo a esperança de uma boa prática, uma que seja, esboroa-se em segundos. E assim, de súbito, foram contratar Nuno Santos da SIC para o cargo de Director de Informação da RTP,  sob protesto da Comissão de Trabalhadores – o comunicado desta refere ter havido um voto de falta de confiança nos 400 jornalistas da casa, número que, em boa verdade, também me impressionou pelo exagero e possíveis custos associados.

Pessoalmente, é-me indiferente que um Nuno qualquer, chame-se Santos ou Pecador, aufira chorudo ordenado. O que, de facto, considero ignominioso é a TV estatal, em tempo de sacrifícios lançados sobre milhões de portugueses, ter o despudor de realizar contratações milionárias. E mais ainda, como salientou oportunamente o meu companheiro Helder Guerreiro,  a RTP está em falência técnica desde 1996 e assim continua em 2010. [Read more…]

O stress test – bancos na falência?

Quando a tempestade se aproxima dos bancos inventam-se uns “palavrões” como é esse que está aí em cima.Isto não é mais que uma auditoria mas feita por uma entidade independente, por forma a que as suspeitas se confirmem ou não. O que aconteceu a vários bancos americanos, ingleses, Islandeses e outros, que tiveram que fechar uns e outros tiveram que ser ajudados por doses massiças de dinheiro público, poderá estar a acontecer em Portugal.

Aqueles estavam demasiado expostos às várias bolhas, especialmente à do “imobiliário”, o que não acontecia com os nacionais, mas estes estavam, por sua vez, demasiado expostos aos seus credores, aos bancos internacionais que lhes emprestavam o dinheiro necessário e que agora não têm. Resultado, os bancos nacionais estão em maus lençóis e pode acontecer agora, o que aconteceu há um ano nos vários países citados.

Os banqueiros vêm dando recados que apontam para aí, desde o o presidente do BES que quer vender o que tem na PT, rompendo a santa aliança que tinha com o governo de Sócrates, até ao presidente da Caixa Geral de Depósitos que não foi parco em recomendações “prudenciais” em recente entrevista. Do Millenium PCP não há notícia oficial todos perguntam se está na altura de tirar de lá o dinheiro.

Se ao pacote de medidas, PEC, nos cai em cima uma tempestade destas, onde irá o governo buscar o dinheiro para injectar nos bancos?

Ao Totta?

Portugal e a falência induzida pela banca.

Ainda não percebi se o Ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, acredita nas suas próprias afirmações, a propósito da situação financeira portuguesa; e não percebendo isto, pela parte que me toca, afianço que não acredito nas mesmas afirmações.

A imprensa continua a incessante divulgação de notícias adversas a Portugal. O jornal “i” é categórico no título “Bruxelas acusa bancos de empurrar Portugal para a falência”. Por sua vez, o ‘Jornal de Negócios’, com a ilustração de fotografia do sorridente par Merkel – Sócrates, lança a pergunta “Portugal pode sair do euro?”; no texto, anuncia 4 (quatro) páginas da edição em papel, dedicadas ao tema.

O sistema financeiro internacional, grande detonador da crise mundial através de “bombas” do tipo ‘derivados’, ‘hedge funds’ e ‘subprime’, não só contínua a gozar de impunidade como, face às baixas taxas de juro de mercado, está interessado em extrair proveito das elevadas taxas especiais, praticadas em empréstimos a países como Grécia e Portugal. Sabem que, mais tarde, alguém pagará – BCE ou FMI.

O referido sistema não só ficou incólume a medidas de reforma, como foi auxiliado por dinheiros públicos em muitos países, destinados resolver os efeitos dos seus próprios desvarios. Ainda há poucos dias, o inefável Joseph Stiglitz publicou na edição online de “Político” um artigo intitulado “Build strong rules for finance system”, de conteúdo muito crítico sobre a falta de regulação reforçada para que o sistema financeiro não venha, em contra-senso, a ser parte ganhadora da crise com que pulverizou o mundo; ou seja, à custa de mais sacrifícios do sistema económico, e em especial das famílias.

Perante tudo isto, acreditar em Teixeira dos Santos depende muito dele próprio e da garantia absoluta de que Portugal vão vai para a falência, nem sairá da zona euro. Quem ma dá?

BPP – 600 milhões foram à vida!

Primeiro eram 300 milhões de euros agora já vai nos 600 milhões. Lembram-se que a massa que lá entrou depois das tropelias do Rendeiro foi garantida pelo Estado, o mesmo que nos vem agora ao bolso aumentando os impostos? Pois é, quem paga é cá ” a malta” a tal que não pagaria mais impostos, segundo esse grande estadista que dá pelo nome de José Sócrates!

Os accionistas, que achavam que podiam receber o dobro de taxa de juro, andam agora de candeias às avessas a mover acções em tribunal contra o João Rendeiro  que jura, sem se rir, que vai pedir uma indemnização ao Estado! E o mais certo é ganhar ou pelo menos ficar com um trunfo para a troca. Eu deixo cair a acção e tu pagas! Mas o Diogo Vaz Guedes que tinha lá muita massa, vai processar não só o Rendeiro, mas também o Estado, o Banco de Portugal,, auditorias e a actual gestão do BPP!

E porquê? perguntarão vocemecês. Porque as suas propostas de viabilizar o banco não foram aceites!

PIN – projectos ameaçados

Grandes projectos com peso na criação de emprego e no investimento e mesmo na exportação, estão a patinar.

 

A Repsol, em Sines ( assinala o i) previa um investimento de 750 milhões e novas fábricas e ampliação da existente, aguarda luz verde de Espanha.

 

Artenius, em Sines, investimento de 355,3 milhões, produção para exportação e criação de 150 postos de trabalho, abana devido à delicada situação da empresa mãe, La Seda.

 

Itarion Solar, Vila do conde, junto da Quimonda, para produzir células fotovoltaicas, 74,8 milhões de euros, entrou em processo de falência.

 

Agni, em Montemor-o-Velho, investimento de 52 milhões, produção de pilhas de combustível para energia, falência da casa mãe, a Agni (Malásia).

 

Estes investimentos são de grande importância, implicam transferência de tecnologia, dirigem-se à exportação ou substituem importações. Temo que os investimentos que andam de vento em popa, não passem de campos de golfe e mais uns resorts para darem cabo do resto da encosta Vicentina e do Alqueva.

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