Choninhas soberanos baixam as calças ao “imperialismo de bem”

Corre por aí uma tese: tens de apoiar um lado. Sim, tens de apoiar um lado mesmo que ambos os lados sejam péssimos! Nazis ou fascistas? Escolhe rápido!

“Aqueles também são filhos da puta, mas são os meus filhos da puta”, dizem por aí.

Os choninhas portugueses, soberanos, fazem sempre a mesma escolha: dar o cu a quem o quiser. Assim é, também, neste caso.

Deixem-se de merdas; não tens de escolher um lado entre EUA/NATO e Rússia coisa nenhuma. Se num cenário como este, o que te dão a escolher é entre o vómito e a diarreia, foge. O lado que tens de escolher é: PAZ ou GUERRA?

Por tal, Portugal agora tem uma missão. A saber:

Revogar os vistos gold dos oligarcas russos (1), acolher os refugiados ucranianos que fogem da guerra (2) e apoiar as várias sanções à Rússia (3).

Por fim, ficar bem longe das intenções de resposta de instituições nazis como a NATO (4) que só perpetuam a guerra. Escolher a paz.

Comments

  1. esteves aires says:

    A SITUAÇÃO NA UCRÂNIA

    A propósito do despique entre duas potências imperialistas nesta região, zona com importância militar e económica, colocamos aqui um texto publicado há 8 anos no Luta Popular online, texto assinado por Espártaco, pseudónimo do nosso saudoso camarada Arnaldo Matos, que verão que mantém a actualidade…

    Ucrânia: Independência a Leste

    Duas províncias do leste da Ucrânia – a de Donetsk e a de Lugansk – submeteram a referendo popular, no passado domingo, dia 11 de Maio, a questão da sua independência, com a correlativa separação do Estado ucraniano.
    (…)
    Em conjunto, os dois novos países têm uma população de sete milhões de habitantes, correspondente a 15% da população da Ucrânia, e formam uma região conhecida como Donbass, que abarca toda a riquíssima bacia carbonífera e mineira do rio Don, numa área total de 54 000 kms2, menos de 9% da superfície do Estado de que se emanciparam.
    Mais de 75% das pessoas que vivem no Donbass tem o russo como língua natal. No seu conjunto, os dois novos países criavam 20% do produto interno bruto do Estado ucraniano. É, aliás, no Donbass que se encontram as maiores empresas mineiras, metalomecânicas, metalúrgicas e químicas da anterior Ucrânia.
    Acontece que o território do Donbass, integrante dos dois novos países, só entrou na composição da antiga República Socialista da Ucrânia depois da proclamação do poder soviético. Anteriormente, o Donbass – e, por conseguinte, o Donetsk e o Lugansk – faziam parte do império russo. Na sua forma actual, a própria Ucrânia só existe há 23 anos, como resultado da implosão da anterior União Soviética, em 1991.
    Nestes termos, os dois países que no último domingo proclamaram a sua independência nunca foram ucranianos: nem pela etnia, nem pela língua, nem pela religião, nem pela história, nem pela geografia, nem pela cultura, nem pelos heróis e heroísmo que cultivam.
    Odiados pelos ucranianos do oeste, os povos dos dois países agora independentes – 15% da população, 9% da área e 20% do produto interno bruto de todo o Estado ucraniano – têm, nos últimos vinte e três anos, servido apenas para que, à conta deles, homens e mulheres do Donbass, vivam os territórios ocidentais da Ucrânia.
    Foi justa e nobre a luta dos cidadãos de Donetsk e de Lugansk pela sua independência, luta que mereceu e concitou todo o apoio da classe operária e dos povos da Europa.
    Felicitamos, pois, o povo de Donetsk e de Lugansk pela sua grande vitória.
    Mas a luta, agora para garantir e consolidar a sua independência, não terminou ainda, e pode até acontecer que, para além das dezenas de mortos que já custou, venha ainda a custar muito sangue ao povo dos novos países independentes.
    O imperialismo americano, germânico e europeu – provocadores exclusivos da crise ucraniana – não desarmará facilmente e tudo fará para aniquilar a independência dos dois novos países e submeter os seus povos à exploração e opressão dos lacaios de Kiev.

  2. JgMenos says:

    Mais um cretino a dizer-nos que não há razão para nos sentirmos inquietos se estivermos desarmados contra um qualquer Putin armado atá aos dentes.

    Sob o pacifismo idiota sempre se escondem os serventuários de tiranos.

    • João L Maio says:

      Sim, Menos, mas quem vota nos compinchas do Putin és tu. Em que ficamos? Estás de que lado, afinal? Do lado daqueles em quem votas (ou seja, do Putin), do lado do neo-liberalismo ocidental (ou seja, dos EUA e da NATO) ou do lado da paz?

      Uma pedra tem mais matéria encefálica que tu, é impressionante.

      • JgMenos says:

        Tudo à molhada é o que convém a quem tendo uma só crença quer aparentar ter ponderado ideias.
        Limita-te aos teus actos de fé e deixa-te de pretender construires argumentos.

        • POIS! says:

          Pois. Depois de muito pensar, deixo aqui, a minha modesta opinão sobre a atividade, pelo Menos, comentadora de Vosselência:

          Tudo à molhada é o que convém a quem tendo uma só crença quer aparentar ter ponderado ideias.
          Limita-te aos teus actos de fé e deixa-te de pretender construires argumentos.

          Desculpe o tratamento por tu. Vossa alteza mereceria outra grandeza mas, por agora, fica assim.

        • João L Maio says:

          Menos, jóia, eu contigo não construo argumentos. Contigo solto flatos na direcção da tua cavidade bocal. Tu de facto és a última bolacha no pacote: mol e desfeito.

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