Já dizia o outro que não podiam ir ao pote com demasiada sofreguidão. Mas o MEL está impaciente.
A prova é que, depois de se ter recusado sempre a convidar PCP e Bloco por serem extremistas de Esquerda, já não tem qualquer problema em caucionar e normalizar bandidos de Direita.
Porque, no fundo, o que o MEL quer é ir ao pote.
O que o MEL quer é ir ao pote
Ainda o governo com lepra
Afinal não foram os estragos feitos ao país com swaps que levaram à demissão. Foi mesmo ter ficado fora do pote.
Resumindo o discurso de Passos Coelho
Ir cedo de mais ao pote
Um bocado de lucidez da parte de João Miranda:
O PS conseguiria fazer o mesmo? Sim, com nuances e se entrasse fresco no governo. Não seria aliás a primeira vez. Mário Soares, Mota Pinto e Hernâni Lopes fizeram um programa deste tipo em 1983-1985 com sucesso e bons resultados do ponto de vista de um liberal, com medidas bem mais sujas que as actuais (a desvalorização salarial nessa altura foi de 25%-30%, o que faz dos 5% da descida da TSU uma coisa de meninos).
Uns meses atrás, numa conversa com os meus amigos que no Aventar sempre defenderam este governo, deixei o aviso: o PSD teve muita pressa em ir ao pote, vai apanhar o pior da crise (que em abono da verdade nem é total responsabilidade sua, como não foi de Sócrates: somos um país pequenino que apanha pneumonias e tuberculiza quando Wall Street espirra e a Europa engripa), e vai ser posto fora do mesmo pote quando houver aparência de melhoras.
Hoje não me parece que seja bem assim: o governo está em queda livre e seguindo o barómetro grego a Syriza começa a isolar-se nas sondagens ao mesmo tempo que os nazis alcançam o 3º lugar.
É mesmo a doer. Depois desta crise, tal como nos anos 30, o nosso mundo não será o mesmo, para o melhor e para o pior.
E agora vamos ao pote
O 31 da Armada sobreviverá como blogue do governo? A Câmara Corporativa dissolve-se?
Não perca as cenas dos próximos capítulos.
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