Um Dia para Levantar Fronteiras

Um Dia Como os Outros

Nos 125 anos da ponte rodoferroviária de Valença-Tui© 03.2011

Por Um Melhor Caminho de Ferro

Programa das festas aqui.

 

O Comboio Vence a Distância

Se dúvidas fossem tidas!

Não deixa de ser sintoma da debilidade mental de uma larga maioria de portugueses o facto de muitos “amigos dos comboios”, parasitas e outros vermes se terem já organizado em cortejos fúnebres para enterrar um comboio… VIVO! Bando de filhos-da-puta.

“O Caminho de Ferro” é o Futuro…

Relembrando – “A Direcção da Casa Museu de Monção/Universidade do Minho têm a honra de convidar Va. Exa. a estar presente no próximo dia 8 de Julho (6ª feira), pelas 21h00, na Sala de Conferências da Casa Museu de Monção/Universidade do Minho, em Monção, para assistir à conferência que será proferida conjuntamente pelo Prof. Doutor Jorge Alves da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e investigador do CITCEM; pela Prof. Elsa Pacheco – Prof. Associada do Departamento de Geografia da Universidade do Porto e por Hugo Pereira – CITCEM/Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
A conferência conjunta intitula-se O Caminho de Ferro e o desenvolvimento económico Alto Minhoto.
Esta é a 4ª conferência organizada pela Casa Museu de Monção/UM no âmbito do ciclo de conferências comemorativas dos 750 anos da atribuição do Foral à vila de Monção.

Os leitores do Aventar merecem o melhor: Da chegada do comboio a Monção(1915) – A Inauguração da Ecopista do Rio Minho – Travessas do caminho-de-ferro – Outras travessas em Melgaço – A integração de Portugal na Rede Verde Europeia – Ecopista do MinhoPlataformas Logísticas de Valença e As Neves

“O Caminho de Ferro e o desenvolvimento económico Alto Minhoto”

“A Direcção da Casa Museu de Monção/Universidade do Minho têm a honra de convidar Va. Exa. a estar presente no próximo dia 8 de Julho (6ª feira), pelas 21h00, na Sala de Conferências da Casa Museu de Monção/Universidade do Minho, em Monção, para assistir à conferência que será proferida conjuntamente pelo Prof. Doutor Jorge Alves da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e investigador do CITCEM; pela Prof. Elsa Pacheco – Prof. Associada do Departamento de Geografia da Universidade do Porto e por Hugo Pereira – CITCEM/Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
A conferência conjunta intitula-se O Caminho de Ferro e o desenvolvimento económico Alto Minhoto.
Esta é a 4ª conferência organizada pela Casa Museu de Monção/UM no âmbito do ciclo de conferências comemorativas dos 750 anos da atribuição do Foral à vila de Monção.

Os leitores do Aventar merecem o melhor: Da chegada do comboio a Monção(1915) – A Inauguração da Ecopista do Rio Minho – Travessas do caminho-de-ferro – Outras travessas em Melgaço – A integração de Portugal na Rede Verde Europeia – Ecopista do MinhoPlataformas Logísticas de Valença e As Neves

Valença-Tui: a Última Fronteira da Europa

… todas as outras fronteiras já se dissolveram há décadas;

a maior fronteira portuguesa reabre no próximo domingo. Progresso.

Feche-se o Sud-Express pf

Ao contrário da ligação Porto-Vigo, as ligações Sud Express e Lusitânia são feitas com carruagens espanholas, com nivel superior de conforto. Estes dois comboios internacionais feitos a partir de Lisboa são explorados em regime de parceira (joint-venture). Porque razão, segundo se alega, é a ligação de Porto-Vigo integralmente sustentada por Portugal?

Os senhores que conseguem fazer horários de comboio deste género

Chega urbano do Porto às 7.44 mas partiu um regional às 7.42
Chega urbano do Porto às 8.44 mas partiu um regional às 8.33
Chega urbano do Porto às 10.44 e parte um regional às 10.45 (!!!))

e que por isso são recompensados com prémios destes

“José Benoliel, presidente do conselho de administração, Alfredo Vicente Pereira, vice-presidente, Nuno Moreira e Madalena Sousa, ambos vogais, contam cada um com um Mercedes E220CDI Elegance e Cristina Dias, que é também vogal, utiliza um Mercedes E 220CDI Avantgarde.”

resolveram tirar mais um coelho da cartola e vão fechar a ligação valença / vigo / valença.

Medida óbvia e sensata quando se opta pelo desinvestimento contínuo em infraestruturas com > 100 anos (a linha propriamente dita) ou > 20 (no caso dos comboios)

O que achei curioso foi que desta vez não foi preciso que acontecessem uma série de incidentes que nunca antes tinham acontecido (como no tua) ou que se usasse o eufemismo de dizer que vão fechar só temporariamente para melhorar as infraestruturas (como no caso do corgo) e também não se recorreu à vergonha do apagão e transporte às escondidas (esperavam eles) do material circulante (como no caso de bragança).

Não, desta vez é um simples “por não estarem reunidas as condições para a continuidade da exploração, a partir de 10 de Julho de 2011 o serviço no trajecto Valença / Vigo / Valença será suprimido”

E assim terminam 125 anos de ligações Porto-Galiza!!!!!!!!
Exportar é preciso… mas só se for de carro, e entretanto temos um aeroporto novinho em Beja que recebe meia dúzia de voos por semana

Ah, e a propósito do Sud-Express

variação pax 2010/2009
Variação PK* 2010/2009
Variação proveitos 2010/2009
Porto-Vigo
3,5%
4,5%
8%
Lisboa Irun/Madrid
3%
0,5%
6,4%

O SAP de Valença perdeu em tribunal.

A Câmara meteu uma providência cautelar para impedir o fecho do SAP mas viu indeferido esse pedido pelo tribunal. Claro que após as manifestações de rua, houve um tempo de negociações, muita coisa melhorou, diz o autarca, que ainda não desistiu de ter um SAP aberto 24 horas/dia.

Após Valença, foram encerrados na região norte mais dois SAP Armamar (distrito de Viseu) e Vale de Cambra (distrito de Aveiro), num programa que promete fechar mais uma dezena,

O juiz foi de opinião que a existência de um SAP sem os meios necessários para atender as urgências e as emergências, só complica, estes casos devem estar referenciados a um local onde esses meios estejam presentes, assim se ganhando tempo que pode ser fundamental para a prestação atempada de cuidados médicos diferenciados.

Foram arvoradas as bandeiras da Galiza e da Espanha, nessas manifestações de rua, mas após estes meses com o SAP fechado é muito residual o número de pessoas que se dirigem aos vizinhos serviços de Tui.

O deboche do "Esquema"!


Os órgãos de comunicação social, declaram continuar hasteada a bandeira espanhola na fortaleza de Valença. Monumento nacional, símbolo local da soberania portuguesa, foi profanado por gente que perdeu toda a legitimidade ao optar por este insultuoso tipo de contestação. Trata-se de subversão e de atentado à integridade do Estado. Do que está à espera a GNR? Que explicação dá a PSP? Porque não envia o exército um pelotão que ponha cobro ao dislate? O episódio da taurina coisa nas varandas, não passa de folclore a resolver no próximo embate futebolístico entre as duas “selecções”, quando tudo voltará ao normal. Outra coisa, é o assalto estrangeiro a um edifício público. S. Bento não cora de vergonha?

O que se estranha, é a total passividade das autoridades nacionais que se têm abstido de impor a Lei e a dignidade do Estado. São precisamente estas autoridades – e aqui incluímos o governo que tutela as policias e as Forças Armadas – que são muito lestas na resolução de outros casos que têm acontecido e que vão continuar a acontecer, queiram ou não queiram, gostem ou não gostem. O critério parece simples: se se trata de uma Bandeira Nacional azul e branca, deve ser de imediato apeada e entregue a um nebuloso “Ministério Público” – o que é isso? -, mas se o caso disser respeito a uma bandeira estrangeira, poderá então ficar ao vento durante o tempo que a subversão militante assim o entender.

É o patrioteirismo dos senhores do Centenário da República, com o Palácio de Belém incluído no rol. Enfim, mais um episódio do “Esquema”, porque nada deve ser por acaso. Entretanto, o “agente dorado” Saramago, continua a sua prédica. Só visto!

Valença à nora


Numa atitude pouco pensada e nada inteligente, a comissão de utentes do SAP de Valença, decidiu-se pelo hastear da taurina bandeira do país vizinho. Além de não terem concitado a mínima simpatia ou compreensão por parte dos seus concidadãos, os apressados activistas acabaram por fazer exactamente o que os responsáveis políticos de Lisboa pretendem: estes últimos conseguiram alijar um problema que tinham em ombros e melhor ainda, os gastos com a assistência à população, passam directamente para a responsabilidade do erário vizinho. Pelo menos, durante algum tempo. Neste processo de …”aproximação à Espanha, Espanha e Espanha”, onde surgem Mários Linos, Pinas Mouras, sector bancário e da informação e um ou outro tinte pretensamente avermelhado como o Sr. Saramago, os utentes do SAP participam gulosamente no festim que não durará muito. Decorridos alguns meses de visitas de urgência a Tui – muitas vezes e como é hábito, “por dá cá aquela palha” – e passada a euforia do sucesso mediático além-fronteira, sempre queremos ver até quando as autoridades estrangeiras permitirão o abuso ? Podemos imaginar o que daqui a algum tempo se dirá dos portugueses, enraizando o preconceito que é velho de séculos e ainda tão visível no péssimo ou desigual tratamento ministrado a tantos dos nossos que por lá trabalham ou querem investir.

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O SAP de Valença

Como se lembram foi por seguir uma política de concentração de meios e correspondente aumento de qualidade na prestação de serviços às populações, que um dos homens que mais sabe de política de saúde no país, foi despedido.

Maria Jorge, apesar de tudo fazer para não mexer em nada, ou no menos possível, não pode deixar de seguir essa política.

Os que manipulam a população vêm com os argumentos dos costume, ter cuidados médicos ali à porta, dá segurança e comodidade. É mentira, como ficou completamnete demonstrado no caso das maternidades. Uma parturiente, sem problemas até pode ter a criança em casa, mas se tiver problemas, se precisar mesmo de cuidados médicos, vai mesmo para um hospital onde estejam reunidos os meios, técnicos e humanos necessários. E esse meios não podem estar em todos os serviços, por muito que se minta.

Aqui em Valença o problema é o mesmo, as pessoas estão convencidas que se tiverem um SAP à porta, encontram lá os meios técnicos e humanos para serem tratados. Isto é falso! Há uma componente psicológica importante, não nego isso, mas dizer mais do que isso é uma falsidade.

Ter meios rápidos de transporte, pessoal capaz de prestar os primeiros socorros, estar em ligação 24/24 horas com a unidade hospitalar mais próxima, isso é uma boa medida. Mais do que isto é andar a vender fantasias.

Somos todos enfermeiros, somos todos valencianos

O Ministério da Saúde só poupa no que não deve.
Quer poupar nos enfermeiros, a quem paga mal e porcamente (alguns recebem hoje em dia 800 euros). Aceita vagamente que em 2013 todos estejam a receber 1200 euros, quando é a própria Lei que obriga a que os licenciados que entram na Função Pública recebam um valor superior. Mais do que os vencimentos, impressiona a instabilidade de quem vê a sua carreira protelada no tempo num sector com tantas carências humanas.
Quer poupar, mais uma vez, nas Urgências nocturnas das populações do interior. Já morreu gente com estas «brincadeiras», mas o Ministério não quer saber que um universo de cerca de 15 mil pessoas fique sem atendimento durante a noite e tenha de se dirigir a Espanha.
O Ministério da Saúde poupa no que não deve, mas não poupa no que deve: nos desperdícios dos hospitais de gestão público-privada, nos apoios e benefícios às grandes empresas privadas na área da saúde, na política do medicamento – promoção dos genéricos, difusão da venda por unidose, obrigatoriedade da prescrição por denominação comum internacional, diminuição dos lucros pornográficos das Farmácias.
Todos sabemos por quê. Porque não interessa aos grandes grupos – os Grupos Mellos e quejandos, as Farmácias, a indústria farmacêutica. E neste caso, os enfermeiros e os valencianos são apenas «peanuts».