O ataque à maternidade de Mariupol e a crueldade do nosso fornecedor de energia

O armamento moderno, nomeadamente os mísseis disparados por submarinos, aviões ou viaturas terrestres, têm hoje um grau de precisão quase milimetrico. Quando atingem uma maternidade, como ontem aconteceu em Mariupol, fazem-no com intenção, revelando a crueldade de quem não hesita em disparar sobre crianças para garantir que o pânico e o medo aterrorizarão todos os que ousarem enfrentar o regime.

Desde Moscovo, Putin ameaça com o seu imenso poderio nuclear quem se atreva a entrar no conflito. Lá dentro, esmaga o idealismo daqueles que ainda não perceberam que a resistência durará enquanto a monstruosa criatura não quiser carregar no acelerador. Bombardear uma maternidade é um aviso à navegação, para que não restem dúvidas sobre o nível de violência que estão preparados para exercer. Cá fora, entre gritinhos e anuncios de guerras económicas sem precedentes, os mais liberais dos governantes do centro da Europa não conseguem embargar o petróleo e o gás russo, porque, alegam, não têm alternativa. E, como não têm alternativa, dizem eles, continuam a financiar a invasão da Ucrânia. Como financiamos a invasão da Georgia ou a ocupação da Crimeia. A crueldade do nosso fornecedor de energia não nasceu há 15 dias.

Acham mesmo que Putin está a perder?

A Barriga de Londres

Nur, a atiradora e militar da marinha malaia, foi o centro das atenções nos Jogos Olímpicos: é que competiu na prova feminina de carabina de ar comprimido a 10m com uma barriga de 8 meses (estreia de uma atleta com uma gravidez tão avançada).

Escreveu o jornalista do Público: “Enquanto muitas mulheres com oito meses de gestação ficam em casa a descansar, a atleta da Malásia foi aos Jogos Olímpicos competir.”

Nur pediu à sua bebé para que não se mexesse, para ficar clama e Davana, que nascerá em Setembro, portou-se bem!!

Talvez não tivesse outra oportunidade e estar grávida não muda nada.” -disse.

A negociante Isabel Vaz quer mais meninos

A quem tivesse dúvidas de que o encerramento de um maternidade pública em Lisboa é mesmo para arranjar clientes a mais uma ruinosa parceria público privada, a do Hospital Loures/BES, veio tirá-las a conhecida negociante de saúde Isabel Vaz:

Há mais pessoas a procurar o Hospital de Loures para realizarem abortos do que a marcarem consultas para terem filhos, disse (…) a responsável pela Espírito Santo Saúde, entidade que gere aquela unidade hospitalar. (…) “Isto não tem nada a ver com ser ou não católico”, destacou a responsável da entidade do Grupo Espírito Santo, lembrando que “a cobertura universal dos cuidados de saúde não é possível“.


Claro que não tem nada que ver com o facto de ser católica e de arengar em Fátima, os pruridos morais são desconhecidos num grupo do banco de Hitler e Pinochet; nasçam os meninos, haja clientes, o estado paga.

Diz ainda Isabel Vaz que “não existem doenças rentáveis, mas uma péssima definição de preços“. Quem afirmou que melhor negócio do que a saúde só o do armamento, com uma boa definição de preços e a graça do outro espírito santo fará IVG´s, eutanásias e curativos ao demo; em seguida uma peregrinação e uns terços bem rezados, a santa absolvição, e quando morrer vai para o céu ter com os anjinhos. Ámen.

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Dia dos Não-Pais

Perto de celebrarmos o Dia da Mãe, vem-me à memória que, há uns tempos, Vítor Belanciano (jornalista do Público) escreveu sobre um grupo de cidadãos (França e Bélgica) que pretendiam criar o dia dos não-pais…

Quer-se criar um dia para tudo. Até o Dia do Cão se quis criar na Assembleia da República Portuguesa! Lembrei-me que tinha guardado, pelo seu tema absurdo, uma notícia que saiu no Espaço Público há cerca de 6 anos: [Read more…]

O lugar da mulher

Monteiro de Castro, o mais recente cardeal português, afirmou que a família devia ser mais apoiada para que as mães pudessem estar mais tempo em casa. [Read more…]

Os heróis do Chile: Os pais

os heróis do Chile

The Isleys

 para o sem nome Iturra Isley, , o nosso neto, que deve nascer em breves dias, ainda dentro desta semana, filho da nossa filha Camila e o seu marido Felix Isley, irmão de May Malen….

Dentro de breves dias, o nosso sexto neto deve nascer. Na época da minha jovem paternidade, os pais varões nada tínhamos para fazer. No dia em que a nossa filha mais velha nasceu, pedi, supliquei, chorei ao médico, para estar ao pé da minha mulher enquanto nascia o bebe. Nem meio minuto de licença para estar na sala de parto. [Read more…]

O SAP de Valença

Como se lembram foi por seguir uma política de concentração de meios e correspondente aumento de qualidade na prestação de serviços às populações, que um dos homens que mais sabe de política de saúde no país, foi despedido.

Maria Jorge, apesar de tudo fazer para não mexer em nada, ou no menos possível, não pode deixar de seguir essa política.

Os que manipulam a população vêm com os argumentos dos costume, ter cuidados médicos ali à porta, dá segurança e comodidade. É mentira, como ficou completamnete demonstrado no caso das maternidades. Uma parturiente, sem problemas até pode ter a criança em casa, mas se tiver problemas, se precisar mesmo de cuidados médicos, vai mesmo para um hospital onde estejam reunidos os meios, técnicos e humanos necessários. E esse meios não podem estar em todos os serviços, por muito que se minta.

Aqui em Valença o problema é o mesmo, as pessoas estão convencidas que se tiverem um SAP à porta, encontram lá os meios técnicos e humanos para serem tratados. Isto é falso! Há uma componente psicológica importante, não nego isso, mas dizer mais do que isso é uma falsidade.

Ter meios rápidos de transporte, pessoal capaz de prestar os primeiros socorros, estar em ligação 24/24 horas com a unidade hospitalar mais próxima, isso é uma boa medida. Mais do que isto é andar a vender fantasias.

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