A Sonae no país do sOciaLisMo

Em apenas dois dias, ficamos a saber que a Sonae bateu recorde de vendas trimestrais, na casa dos 1,7 mil milhões de euros, com lucros a ascender aos 42 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, e que se prepara para abrir um hotel de luxo nos Aliados, que custou qualquer coisa como 20 milhões de euros.

Ainda bem que o Estado injectou 450 mil euros no grupo, para o ajudar a suportar o aumento do salário mínimo. De outra forma, e a julgar pelas notícias que nos chegam, ainda corria o risco de declarar falência. A credibilidade do socialismo português está ao nível da existência do termo “democrática” na designação oficial da Coreia do Norte.

Os estranhos negócios do Estado.

 

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Esta é a nossa triste sina. Foi o ruinoso negócio do Banco Português de Negócios. Foi a ruinosa venda da maioria do capital da TAP. Foi o mau negócio da concessão da Carris e do Metro de Lisboa. É o duvidoso processo de concessão do Metro do Porto e dos STCP. Agora estamos a caminhar a passos largos para um novo ruinoso negócio com a venda do Novo Banco.

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É assim tão difícil para os governantes perceberem que cada dia que passa as empresas de capitais públicos que estão em processos de concessão, privatização ou venda inevitavelmente acumulam prejuízos contínuos desvalorizando-se como flechas.

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Por isso, se é mesmo para privatizar, quanto mais rapidamente forem concretizados os negócios menores serão sempre os prejuízos para o Estado.

A quem interessa a desvalorização rápida destas empresas públicas ? Com toda a certeza que não é aos portugueses.

E quem vai pagar os prejuízos dos consecutivos negócios ruinosos feitos pelos nossos governantes?

Não há dinheiro

Vendas da Porsche em Portugal subiram 25,5%

Crise No Sector Automóvel

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ISTO VAI DE MAL A PIOR
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A venda de automóveis vai mal.
Neste ano de 2009, venderam-se tantos carros como em 1988, ano em que a importação estava muito limitada.
Neste ano, não houve qualquer limitação. As pessoas não compraram carros, porque não podiam.
E não puderam porque não tinham dinheiro. A crise está aí para lavar e durar, com a falta de emprego a continuar a ser o nosso maior problema.
Claro que houve quem quisesse comprar, para beneficiar dos incentivos do governo, e não tivesse podido, pois que os carros não chegaram na medida das encomendas. E tudo por causa dos importadores que os não importaram a tempo, e também porque nos países de origem, guardaram os carros para venda aos seus nacionais, que estavam a comprar normalmente. Mas isso são outras histórias.
Em Portugal é assim. O nosso governo entende que tudo estará bem se nos continuarmos a endividar, se a oposição se comportar como deve, e se não se fizerem muitas ondas, etc..
Os Portugueses, entretanto, apertam o cinto, sabendo que esta crise está para durar, e que isto vai de mal a pior. Os piores dias ainda não chegaram cá. É que teremos que aguentar este governo pelo menos mais um ano e tal, e ficamos sem saber se o País aguenta. Melhor, se nós aguentamos!
Em contrapartida, no resto do mundo, e na Europa em particular, a retoma já começou.
estive nos últimos dias em Roma, e o que vi não é, nem de perto nem de longe, um País em crise. A retoma está florescente.
No que respeita à venda de automóveis, o que se passa em muitos países, que não em Portugal, é a prova provada da capacidade que existe nesses lugares para dar a volta à crise. Em França, o aumento da venda de automóveis em Dezembro de 2009, relativamente ao ano anterior foi da ordem dos 40%. Em Inglaterra terá sido de quase 60%. No Japão foi de 37%.
E o nosso governo, no entretanto, acabou com os incentivos ao abate e troca de veículos, numa medida, a todos os níveis, “inteligente”.
O fundo do poço está aí, e ninguém parece interessado em querer vê-lo.

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Como Se Fora Um Conto (ano de crise na venda de automóveis)

ANO DE CRISE NA VENDA DE AUTOMÓVEIS

Nos primeiros dias deste mês de Dezembro, há muito poucos portanto, resolvi trocar de carro. O que uso diariamente já é velho e está cansado, para além de ter começado a dar-me alguns problemas. Também não é de admirar, já que tem quase vinte anos e era a entrada da gama de um utilitário.

Pensei depressa e resolvi ainda mais depressa, tinha ouvido falar, em notícias na rádio, que até ao fim deste ano de 2009, várias marcas faziam descontos especiais para incrementar as vendas, a juntar à comparticipação do Estado na troca e abate de viaturas velhas.

Voltei a consultar as revistas da especialidade que semanalmente compro, vi quais as marcas e modelos que me poderiam interessar, e parti em busca do carro desejado.

Eu sei que há crise no comércio de automóveis. Toda a gente o sabe. Os representantes das marcas não se cansam de apresentar queixas pelas quebras nas vendas.

Eu sei que há necessidade de aumentar as vendas e o incentivo ao abate de carros com mais que um determinado número de anos é uma boa medida.

Também sei que esse incentivo, pelo menos para já, acaba, tendo no dia 31 de Dezembro o limite temporal. Depois, poderá voltar, mas só depois do Orçamento para 2010 ser votado e posto em prática.

Eu, que já fui durante muitos anos comerciante, muito embora num ramo totalmente diferente deste dos automóveis, sei que, se se espera um aumento das vendas num qualquer produto, se deve, atempadamente, prover o stock de quantidades suficientes.

Por todas estas razões, parti confiante para o primeiro stand, certo de que o carro que mais me interessava, lá estaria à minha espera, ávido de dono, e que seria recebido com música, flores, champanhe e passadeira vermelha.

A minha primeira escolha, que na realidade era a única na altura, era um Peugeot, modelo 207, na sua versão mais recente, 99g. Tinha um preço competitivo e a marca para além do valor do incentivo governamental, ainda oferecia mais um valor sensivelmente igual, pelo que o preço de tabela desceria consideravelmente. Como única exigência, eu não aceitaria que o carro fosse branco. [Read more…]