De ontem. Transcrição de reclamação em Livro Amarelo n.º xxxxx49 de um município entre o Douro, o Sousa e o Leça.
“Serviço: Estacionamento CM_X – xxx
(…)
Motivo da reclamação: Dei entrada neste parque de estacionamento pelas 18h20, viatura xxxxx. – À entrada foi protelado o suposto pagamento de eur 0,15; como me demoraria cerca de uma hora, eu e o guarda acordámos que eu pagaria aquele valor à saída. – À hora da minha saída – 20h00 – foi-me exigida a quantia de 50 cêntimos. Paguei o valor. Guarda não entrega recibo. Volto a pedir a prova de pagamento. Guarda emite novo talão n.º xxx006 – com novo valor – 65 cent.- Estou em crer que o guarda desvia fundos porquanto não quis, de todo, receber os alegados 15 cent. em falta”.
[EU] – … mas, repare, eu só paguei 50 cêntimos, quero pagar o resto, os 65, tal como vem no recibo. [Guarda]– ah, não faz mal, não faz mal. [EU] – A ver se percebi: o sr. está-me a oferecer 15 cêntimos? [Guarda] – Está tudo bem, não há problema. (…) [EU] – o Livro Amarelo, por favor. [Guarda] – Mas o que é que o senhor quer escrever lá? (…) Não sei se o tenho. [EU] – Não faz mal, se não o tiver resolve-se já o problema de outra forma. (…)
Desculpe, mas a mãe do sr. pode não tem culpa. Portanto, não lhe gabo a grosseria, absolutamente desnecessária.
Não se trata da mãe ou dos filhos; filho-da-puta não é a mesma coisa que FDP, segundo fez crer um digníssimo juiz.
Essa é uma estória que me contaram quando eu era pequenino. E que vi repetida recentemente, com outros palavrões, na comunicação social, relatando o que terá acontecido num quartel, entre camaradas. Todavia, um blogue não é um quartel, nem local para se usarem e abusarem de termos dessa natureza. Acredite, amigo, o que termo utilizou é uma grosseria, e das “grandes”…
Então seja grosseria. E assino por baixo.
E porque não estou para ouvir “grosserias”, deixei de ouvir noticiários…