Sou um democrata

Sou um democrata. Daqueles a sério. Defendo eleições, sou a favor de manifestações e protestos, desde que não violentas, sou totalmente a favor da liberdade de expressão, mesmo daqueles que a utilizam para defender a sua proibição. 

 

Por ser um democrata, resisti a eliminar muitos dos comentários publicados por algumas personagens neste blogue. A tentação foi grande, reconheço, mas a liberdade de expressão ganhou o braço de ferro. No entanto, tudo o que é demais é moléstia, já dizia a minha avó.

 

Antes do nascimento do Aventar já os conhecia, os trolls. São seres necessitados de atenção e reconhecimento que povoam as áreas de comentários de jornais, sites de informação e, sobretudo, os blogues. Com destaque para os colectivos e generalistas. É uma festa. Utilizam de tudo. Desde argumentos abaixo do pensamento de cágado até palavreado agressivo, dando azo a algumas frustrações recalcadas, gritam, insultam e fazem uso do calão por tudo e por nada. Mais por nada que por tudo. Se lhes derem espaço vão cada vez mais longe, assumindo uma postura histriónica.

 

Enfim, os trolls e congéneres podem até animar um blogue mas só até certo ponto. Como tudo o que é demais é moléstia, quando ultrapassam os limites do mais do que o suportável, é preferível passarmos sem eles.

Comments

  1. E aguentamos muito, mesmo muito…

  2. Em «O Senhor dos Anéis», Tolkien explora bem a figura dos trolls – uma espécie desprezível. Existe o termo «trolho» em português para definir essa figura mítica das lendas escandinavias. Abaixo os trolhos!

  3. escandinavas, claro.

  4. Adalberto, Dalby says:

    Ricardo também vim aqui ver e ler a tua sugestão. Dita pelo Sr. de cima, não me admira. Ele está para o troll como o troll está para os blogues- ÁRIDO!E conhece-me lá para saber do que sou feito. provavelmente não poderá abarcar intelectualmente de toda a minha NATUREZA…Duvido que me pudesse entender! Sei que me tenta «atacar», mas sinto muito não poder enfiar a carapuça: não frequento blogs. Só o vosso e por convite do JP e do RSP. Não escrevi nunca nem as caixas de comentários de net, nunca escrevi para os jornais e sinto muito mas neguei e adiei eternamente a edição de livros com a Cláudia Jacques e sobre a minha tese, com prefácio de JTlopes e outros, por preguiça. nem sabia o que era um troll, nem acho piada a esse estereótipo. Concordo que fui desagradável e que posso ir longe de mais..mas é simplesmente por um pecado capital a que me é inerente em «períodos de chuva intensa»: «LE SPLEEN», não é um enuyement para espíritos previsiveis, áridos, sumários, cinzentos…nada a ver com trolls, e mesmo o meu exagero é demasiado para os espíritos «simples simplórios dos que lêem muito»! Sinto-me mais perto de Baudelaire e de Rimbaud do que do analista árido «mais, lui, si ennuye et si trouble, qu’il ne fit que s’amener a la mart comme a une pudeur terrible et fatale…» sobretudo quem desanca numa pose anti funcionários públicos, não compreende. mas também pouco me importa, a sua opinião. ABSOLUTAMENTE INDIFERENTE AO QUE PENSA. Para a próxima vez siga o que a sua avó lhe aconselha! Apague-me e assim evita eu ter de lhe responder. Quanto à sua psicopedagogia de trazer por casa, sobre o bláblá das frustrações, e sobre outros conselhos de culinária, se fosse um homem verdadeiramente inteligente, já deveria ter percebido que isso é pouco para mim, e que tem de se esforçar mais, muito mais para chegar até «aqui», e não arrotar déjà vus! Só lhe tenho a dizer ISTO: «A COISA» «FUNCIONA» E AINDA MUITO BEM!!!. Não pense que vou perder consigo, o tempo que perdi com o Ricardo a analisar frase a frase do que ali em cima diz: Além de o escalpar e arrasar, não seguia o conselho da sua avó..«o que é demais é moléstia»..BOA NOITE E SABE QUE MAIS?? POUPE-ME, volte para os seus blogues trolls e não sei que mais e poupe-me! POUPE-ME!! dal  

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