Quando surgiu essa coisa do bicho chamado “Gripe A”, sossegaram que no calor não haveria grande perigo. O pior iria ser mesmo durante o frio. Pois bem, o frio veio em força e afinal não há modo do predito bicho atingir o pico. Se calhar é por causa da chuva. Se calhar o tal bicho não se dá nem com o calor nem com a chuva. Ou seja: virou vedeta e agora para atacar tem que se lhe dar condições especiais.
Assim vai ser difícil atingir os 3 milhões de infectados em Portugal que estavam previstos pela Direcção Geral da Saúde, com um pico calendarizado para meados de Novembro que não aconteceu.
Isto é uma vergonha: não se atinge os objectivos do controlo do défice, nem do controlo do desemprego, nem do crescimento económico, e agora nem do número de infectados com “Gripe A” cujo pico pandémico já deveria ter acontecido.
Uma vergonha!
Uma vergonha que transcende a nossa própria concepção do que é a vergonha. Todos os activos intervernientes e colaboradores desta patranha que não passou de um himalaia de interesses perversos, e que se marimbam para as verdadeiras doenças que acometem a sociedade, deveriam borrar a cara com merda, único detergente que lhes permitiria alguma brancura.
Não entro em esquemas Governo/farmacêuticas para incutir o terror nas gentes, ao mesmo tempo que enchem as carteiras de uma mão cheia de sacanas. Não me vacino e pronto! Os meus pais foram vacinados há uns dois meses e têm passado pessimamente, sempre de cama e com gripe. Nem Natal tivemos. Não!