Já estou a beber uma Vidago fresquinha…

Hoje sou um homem feliz com a certeza de ser, sem qualquer sombra de dúvida, adepto do melhor clube do mundo e arredores.

Acabo de chegar do meu Dragão absolutamente satisfeito! O meu Porto acaba de dar um exemplo ao país e a todos aqueles a quem o FMI mete medo. Para nós, o esforço é consequência da nossa dedicação ao trabalho e colocar o desafio no limiar do impossível é o princípio da certeza na conquista.

O nosso treinador e a sua equipa não quiseram, e bem, humilhar uma vez mais o seu adversário no nosso estádio. O que aconteceu a 7 de Outubro foi uma resposta, fruto do querer contra a sobranceria enquanto hoje o objectivo foi claro e totalmente atingido: colocar a fasquia ainda mais alta. Oferecemos dois golos de vantagem e perdemos como desejado para, mais tarde, em Abril, vencer o adversário de forma clara e contundente.

Por isso mesmo, é a primeira derrota do Porto sem a expulsão do nosso treinador. Cumprido que foi o seu desejo não era necessário insultar aquele senhor que de preto apenas usa as vestes pois todo o resto é vermelho e branco. Aliás, eu dei o primeiro aviso ao colocar duas fotografias. O número de fotografias não foi inocente, foi a minha mensagem subliminar de aviso aos incautos da bola. O combinado era dar duas de avanço – mais do que isso seria cair na tentação da sobranceria tão típica deste nosso oponente mas nós somos vinho de outra pipa.

Nós somos assim, gostamos de saborear as vitórias mais difíceis. É por isso que o nosso lema é: “A Vencer desde 1893”.

Comments

  1. Picamiolos says:

    Dás a entender que sabes perder ! 🙁
    Nem o RSP faria melhor !

  2. Nightwish says:

    Acho que foi um jogo fraquinho do benfica. Só 3 cotoveladas, uma pisadela na área e menos de meia dúzia de entradas sem bola.
    Muito muito pouco para uma equipa que quer ser campeã.

  3. A. Pedro says:

    Eu também acho a reacção do porto bem fraca, Nightwish. Parece que até o autocarro chegou inteiro a Lisboa. Estarão a perder qualidades?

  4. Ora meu caro concordamos totalmente na análise. Para além da generosidade que atribui ao nosso treinador (visível pelos buracos que decidiu oferecer na defesa e pelas doses de xanax que injectou nos jogadores depois da expulsão de Coentrão – nitidamente para equilibrar o jogo), penso que lhe falta referir a prudência (o jovem não quis ser agredido em directo pelo graúdo no fim do jogo).
    Quanto ao resto, verificamos que continuam a existir uns imbecis, que à falta de força na gaita para dar umas gaitadas (perdoe-me a repetição), gostam de apedrejar autocarros imitando o comportamento simiesco de outras bestas que incendeiam autocarros e matam adeptos nas finais de taças. Uns animais que deviam ser barbaramente fustigados pelas direcções do clubes, mas que continuam a beneficiar da sua complacência.

  5. Ricardo Santos Pinto says:

    Ena, ena, um comentador lyoncificado.
    Picamiolos, mesmo sabendo perder, o maior drama de tudo isto é que nem sequer foi uma vitória arrancada a saca-rolhas, a do Benfica…

  6. Rodrigo Costa says:

    .. Calma, amigos. Já é uma vitória a derrota ter sido uma surpresa!

    Se repararem, nem se notou a falta do Di Maria nem do Ramirez, e a arbitragem foi uma categoria. E, se olharmos mais intensamente, até a saída do David Luís foi um alívio, apesar de ser o melhor central do Mundo —saiu em boa hora, porque foi substituído pelo Maicon.

    Um pouco mais acima, há um camarada que diz que “o Jamor é fogo que arde sem se ver”. Vou fixar o “título”, porque pode ser, perfeitamente, o de um filme a estrear em Abril —isto porque, se, em 180 minutos, o Porto foi capaz de marcar 7, não vejo por que não possa, em 90, marcar 3 ou :-). Aliás, não é o mestre quem diz que “o que importa não é como começa; mas como acaba” ? Ora, isto podem ser premonições atrás de premonições…

  7. Manuel Silva Moutinho says:

    Até nas derrotas somos bons,perdemos mas com classe, duas assistências de grande categoria, a primeira de maicon e a segunda de fernando,e não nos queixamos do gajo de preto nem de ter faltado o Falcão e o Àlvaro Pereira.

  8. Rodrigo Costa says:

    Agora mais a sério —o que não quer dizer que não acredite na cambalhota, até porque o Benfica é uma equipa acessível—, acho que se deve deixar o André em paz, embora eu também aceite que terá cometido um ou ouitro lapso; todos eles —muitos ou poucos, não sei, porque o resultado foi cínico— evidenciados e absorvidos pela infantilidade do Maicon.

    De qualquer modo, não é para qualquer um, com a idade dele, fazer o que já fez e, com lógica e com sorte, poderá fazer. Se repararmos e assentarmos bases na observação do Jesus, o André não precisou de 20 anos para ganhar um título —refiro-me à Supertaça—, e, se ganhar o campeonato, poder-se-á dizer que um/dois anos lhe bastaram —se pensarmos, apenas, na sua acção visível.

    Aos 33 anos, mesmo evidenciando os conhecimentos e a personalidade que se começa a reconhecer-lhe, é natural que tropece e caia algumas vezes; sendo possível vermos “mestres”, com mais idade, tropeçar estupidamente —lembro, apenas, o Apoel.

    É claro que muita da imprensa vai aproveitando para zurzir no “rapaz”, porque andaram 4 anos a engulir sapos, por não poderem dizer mal do Jesualdo, que pertencia ao clã. Ido —e vindo´, porque há-de estar para chegar da Grécia, como veio de Espanha, se tudo correr normalmente— regressaram as críticas ao treinador do Porto. Mesmo Mourinho, hoje, é um homem de grande carácter e de fortes convicções. Desde que saiu do Porto, deixou de ser arrogante e despropositado; o malandro, agora, é o Valdano. Estão a ver!…

    Sou simpatizante do F C do Porto, mas não faço depender o meu humor de uma ou de muitas derrotas que surjam. Vi, ontem, o jogo, calmamente —com alguns nervos, admito:-)—, mas, bem cedo, pareceu-me que aquele não era “o dia”. Passei a preparar-me para outros.

    Penso que, mais do que um avançado, o Porto necessita de um central rápido, porque dispõe, apenas, do Otamendi… lesionado. Os dois disponíveis são demasiado lentos; tão demasiado que, ainda hoje, tenho a sensação de que, comigo, o Coentrão não marcaria aquele golo.

    A pergunta é: —que treinador, e com que táctica, consegue obstar à instabilidade da equipa, depois daquela oferta? Erros de “casting”? talvez os tenha havido, mas, para o centro da defesa, não tinha outra escolha. Substituir o Maicon pelo Fernado e colocar o Guarín no lugar em que tem jogado?. É possível. Mas, honestamente, quem vai pensar que um matulão daqieles faça papel de tão anjinho?

    Claro que condicionou o que faltava de jogo!
    Se O Jesus sabia que não podia vir jogar olhos-nos-olhos —a lembrança doia—, depois de, sem saber ler nem escrever, se apanhar a ganhar, fez o que qualquer aprendiz de feiticeiro faria: reforçar o meio-campo e jogar em contra-ataque. Ainda por cima, numa prova a eliminar…

    Naturalmente, A Bola fala de “voo imperial”: eu digo que a águia nem necessitou de levantar voo; limitou-se a pousar e a comer o Maicon.

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