A Google tem várias qualidades, a agradecer sobretudo tendo em conta que com o seu monopólio quase absoluto o natural seria estar a dormir à sombra da bananeira onde um tal de Bill Gates em tempos ressonou.
Uma delas é a vontade de trazer cultura à net, seja pelos livros, seja agora pela pintura.
O Google Art Project oferece-nos aquilo que muitos museus já tinham feito ainda em CD-ROM: passear dentro de um museu, e sobretudo ver em alta resolução alguns dos seus quadros.
Esta manhã mostrei a novidade aos meus alunos. Bah, preferia era mesmo ir lá. Eu sei, os museus também têm cheiro. Mas na confusão de um grande museu deixamo-nos arrastar para as giocondas e outras celebridades, perdemos a tranquilidade da descoberta, e sobretudo não podemos enquanto visitantes ver a ampliação do traço, o arrasto do pincel, o retocado.
Lá perceberam com um Van Gogh, muito explicado o mês passado, e agora demonstrado no seu micro-esplendor.
Eu sei que a Google se move pelo negócio, e esta é mais uma iniciativa que pensa nos cifrões. Mesmo assim obrigado, e onde é que se mete a moedinha?
mostrar aos alunos? como? viva o ciberespaço! a tendência é o ser humano ser substituído por máquinas. e funciona…
Por enquanto ainda é preciso o tipo que mostra, desvenda, abre portas, e quando sabe esclarece. Eu sei que virá a máquina, mas por enquanto é assim.
omnipresença, portanto. o tipo até sabe, mas…