Li no Do Portugal Profundo e, estando incrédulo, fui à fonte. O semanário Expresso censurou parte dos cables que tão bombasticamente trouxe à capa na ultima edição.
Ainda não estou bem certo de ter escrito o parágrafo supra. Se calhar é melhor repetir. Os telegramas tornados públicos pela Wikileaks relativos a Portugal foram divulgados pelo Expresso mas este jornal rasurou partes dos mesmos. Com que objectivo?
Ironia das ironias, algo que a Wikileaks coloca em estado bruto para os que queiram ver, chega até nós com um lápis castanho. Sinal dos tempos. Note-se que o jornal em causa é o mesmo que, ainda recentemente, fez uma sequência de artigos sobre o que a censura havia cortado no jornal nos tempos da ditadura.
Os telegramas em causa:
- Não censurado: Telegrama 09LISBON136: o que há de errado com o Ministério da Defesa português?
- Não censurado: Telegrama 06LISBON2265: Portugal rejeita duas fragatas americanas
- Com censura: Telegrama 09LISBON137: os perfis do ex-ministro da Defesa Nuno Severiano Teixeira e do ex-secretário de Estado João Mira Gomes
- Não censurado: Telegrama 08LISBON433: Lobby dos EUA junto do ministro da Defesa para conseguir um contrato de 100 milhões de euros para a Lockheed Martin
- Com censura: Telegrama 08LISBON2780: problemas na FLAD (Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento) e o plano para afastar Rui Machete
Uma coisa não se pode acusar este governo: De usar o lápis azul! Como o meu caro Jorge bem frisou a cor é o castanho que é a cor de outra coisa que me faz lembrar esta gente (Expresso e o seu director ‘mano’ Costa incluido) que começa por Me e acaba em a e tem o rd no meio.
Estou cansado de vos ver sofre, e principalmente ficar surpresos. Pessoal como o RCosta são um produto, paus mandados e vendidos, já faz muito tempo. Era vê-lo “deslumbrante” e convencido de ser alguém na SIC, quando apenas tem o que tem por ser o que é. É preciso descodificar?