Declaração de Voto: Vai votar? Em quem? Porquê?

Iniciada a campanha eleitoral, com as eleições a aproximarem-se e os partidos a manterem distâncias relativamente fixas nas sondagens, o Aventar dá voz ao (e)leitor, convidando-o a expressar-se e a influenciar, se possível, os resultados finais. Pronuncie-se, tenha uma palavra a dizer, a tribuna é sua.

Porque devemos votar ou não votar, porquê num certo partido e não noutro, porquê num certo candidato em vez de outro? Qual a sua opinião?

Junte-se aos muitos (e)leitores que se têm pronunciado e faça a sua declaração aqui ou, se preferir, na caixa de comentários deste post.

Comments

  1. Vitor Sousa says:

    eu não sei por quem vou votar. Mas sei em quem não voto. Levei 30 anos à espera de que o PS tivesse maioria absoluta. E fiquei vacinado. Ainda mesmo agora, os vejo apressurados a nomear os boys, mas pedem sigilo na publicitação do DR. O senhor secretário, lançando a confusão fala de Governos Civis, e até se “desculpa” com práticas de governos anteriores!
    Como retrato não está mal!
    Por isso, a esta gente NUNCA mais um voto. Nem para a JF

  2. Carlos Pinto says:

    eu não sei por quem vou votar. Mas sei em quem não voto. Levei 30 anos à espera de que o PS tivesse maioria absoluta. E fiquei vacinado. Ainda mesmo agora, os vejo apressurados a nomear os boys, mas pedem sigilo na publicitação do DR. O senhor secretário, lançando a confusão fala de Governos Civis, e até se “desculpa” com práticas de governos anteriores!
    Como retrato não está mal!
    Por isso, a esta gente NUNCA mais um voto. Nem para a JF

  3. GRUPO V
    O sistema solar é constituído pelo Sol e pelos corpos celestes que orbitam à sua volta. Actualmente, considera-se
    que os planetas que fazem parte do sistema solar são Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano
    e Neptuno. Em 2006, Plutão deixou de ser classificado como um planeta, embora continue a fazer parte do
    sistema solar.
    1. Actualmente, considera-se que o sistema solar é constituído por quantos planetas?
    Resposta: ___________________________________________________________________________________

  4. Retomo o velho slogan anarca de 75:
    “O voto é a @rma do povo. Se votas ficas des@rmado”

  5. Rodrigo Costa says:

    Nao voto. Não porque não gostasse… mas porque, nesse dia, tenho coisas sérias que não posso descurar…

  6. José says:

    Nas eleições deste ano, não te submetas ao desencanto, à inércia, à frustração, fraudando o teu voto como moeda sem valor. Lembra-te que a humanidade não conhece melhor caminho de avanço fora do processo democrático de livre escolha dos governantes. Amesquinhar o voto é abrir espaço à corrupção, ao caudilhismo, tirania, e rejeitar a democracia como meio legítimo e pacífico de conquistas sociais.

    Nas eleições deste ano, não te iludas com o marketing que aplica aos candidatos um arsenal de cosméticos capaz de torná-los todos simpáticos, confiáveis, dispostos ao mais imaculado desemprenho caso se elejam. Nem te deixes enganar pela retórica dos palanques, das promessas enganosas, dos compromissos tão altruístas quanto a quem dá esmolas para se ver livre dos pedintes. Investigue teu candidato, conheça-lhe os atos e as idéias e, sobretudo, a ética de suas atitudes e escolhas.

    Nas eleições deste ano, não te deixes saturar de nojo à política e repúdio s instituições, pois são elas que nos permitem o acesso a direitos sem trilhar a sofrida via do conflito armado, do terrorismo, da quebra da convivência democrática.

    Lembra-te que todos os detalhes de tua vida resultam da qualidade da política que predomina no país: o alimento que ingeres, o transporte que utilizas, o salário que recebes, a cidadania que desfrutas. Se a política serve à maioria, reduzem-se as desigualdades sociais, o desemprego, a violência, a miséria e a fome. Pois tudo isso é provocado pela política que serve à minoria, ao sistema financeiro, aos credores da dívida pública, à ganância dos oligopólios e ao estéril gigantismo do latifúndio. Teu voto pode alterar ou reforçar tão injusta realidade ao eleger homens e mulheres imbuídos dessa ética ousada e dessa visão humanista que forjaram Chico Mendes, Gandhi, Luther King, Mandela e Che Guevara.

    Nas eleições deste ano, não te deixes embalar pelo entusiasmo fácil, a música envolvente, o discurso enfático. Nem permitas iludir-te por impressões superficiais. Debata com teus amigos, leia análises, convoque candidatos à sabatina, reflita, tenha clareza do projeto de nação que alimenta teus sonhos. Se te mantiveres indiferente e repudiares a campanha, outros haverão de escolher por ti, e pode ser que elejam quem haverá de contrariar teus direitos e anseios.

    Nas eleições deste ano, avalie o teu município, o teu estado, a tua nação. O que necessita nosso povo? O que macula nossos direitos de cidadania? Quais as causas da fome, da miséria, da violência e das drogas? Por que o peso dos impostos, a falta de moradia e saneamento, de saúde e educação? Quem elege os políticos corruptos? Seja o teu voto, não a expressão de tuas ambições individuais, e sim da compaixão aos mais pobres, de tua fome de justiça, de teu senso cívico, de teu projeto de Brasil para todos.

    Nas eleições deste ano, desconfie dos que trazem o olhar arrogante, o peito estufado, o salto alto. Não cometas o erro de dar teu voto a quem se compraz na companhia de ricos e poderosos e jamais beneficiou os que lutam pela sobrevivência. Nem aos pusilânimes, aos arrivistas e alpinistas sociais. Vote com sabedoria e coragem, e empenha-te pela vitória de teus candidatos.

    Nas eleições deste ano, indaga-te como e em quem votariam as pessoas que admiras. Pergunta-te quem seriam os candidatos preferidos por aqueles que julgas exemplo de ética, de transparência cívica, de dedicação aos interesses da coletividade.

    A depender de teu voto, pode ser que nos próximos anos já não haja mais eleição nem que se ouça a tua vontade. Mas pode ser que se alargue o espaço democrático, robusteça-se a cidadania, ampliem-se a participação popular e o controle da sociedade sobre o poder público.

    Nas eleições deste ano, se for nulo o teu voto, nula serão também as tuas queixas e estarás condenado à amargura cívica. À margem do processo político, teu protesto inócuo haverá de favorecer aqueles que mereciam ser banidos da vida política. À tua omissão eleitoral agradecerão os que se locupletam com recursos públicos, e promovem tráfico de influências, nepotismo e maracutaias.

    Contudo, votar nas reformas que o Brasil tanto necessita, como a agrária, na redução do desemprego e na conquista do desenvolvimento sustentável, com plena soberania nacional, não serão os eleitos que te agradecerão, e sim teus filhos, as gerações futuras, pois por elas e nelas estarás votando.

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