Pedro Passos Coelho diz que casou com África.
Pergunto: e África sabe que está casada?
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
Pedro Passos Coelho diz que casou com África.
Pergunto: e África sabe que está casada?
O Aventar já soube que o advogado de Strauss-Kahn irá intepor recurso para o Tribunal da Relação do Porto, caso os actos de que está acusado venham a ser provados.
Desde que, cá na terra, se perderam os últimos resquícios de modéstia e de pudor, não faltam auto-proclamados génios, vencedores e gajos muita bons. Uns com razão – Mourinho, o especial – outros sem ela – Sócrates, “ainda está para nascer um primeiro-ministro que tenha feito melhor no défice”.
À parte está Paulo Futre que, quando fala, não se esquece de lembrar “eu fui bom”. É verdade. Paulo Futre foi bom, muito bom, foi dos melhores.
Mas Paulo Futre tem outras qualidades. A primeira é que não se leva demasiado a sério, ri-se de si próprio, faz rir, é assim uma espécie de malandreco porreiraço e assume-se como tal. E, nesse sentido, não chega a ser nunca imodesto; é um de nós, um puto com talento a quem as coisas correram bem. E, como tal, é um despudorado em quem não se nota a falta de pudor.
Além disso tem mundo e tem histórias. Muitas. Giras. Histórias de gente comum que, de repente, caminha nas estrelas e mantém os pés cá em baixo. Futre é um bem-disposto, um sem-peneiras, um tipo popular capaz de beber uma bejeca com qualquer de nós, com duas histórias de permeio, as mesmas (ou outras) que agora juntou em livro.
Recomendado especialmente para convencidos, vaidosos e macambúzios, um livro do Futre para cada português. Já.
No Governo Sombra, o melhor programa de actualidade política do momento, que por acaso até tem graça, é sublinhado que 50% dos trabalhadores portugueses ganham até pouco mais de 700€ e 75% ganha até pouco mais de 1100 €.
Atendendo a que é um facto que o país vive acima das suas possibilidades (estamos falidos) e olhando para estes números vergonhosos, será pedir de mais que nesta campanha eleitoral isto seja um assunto a esclarecer? Pode o engenheiro explicar onde está o seu estado social, fora da recorrente propaganda? Podem os partidos da oposição apontar para onde vão os impostos? Desde já agradecem os que vos pagam os salários.
O princípio é simples e, para muita gente, trata-se de um acto básico de justiça: acontecer-te-á aquilo que me fizeres, consubstanciado no velho ditado olho por olho, dente por dente. Em última análise, não há limites para esta forma de “justiça”; cortas um braço, ser-te-á cortado um braço, furas o fígado, verás o teu fígado furado, esquartejas, serás esquartejado.
Pese uma fácil atracção popular por esta fórmula, a verdade é que a administração da justiça ver-se-á a cada momento confrontada com a mesma babárie que lhe deu origem, ou seja, a não existência de nenhum direito que se sobreponha ao direito/dever de retaliar de forma igual, colocando-a sempre ao nível do crime cometido e ao mesmo nível do criminoso.
Um dos avanços importantes das nossas sociedades ocidentais é a recusa da lei de Talião, substituindo-a por quadros e molduras penais variáveis, sim, mas conformes a algumas garantias e direitos (bem sei que alguns países ocidentais, a começar pelos EUA, ainda praticam a pena de morte, por exemplo).
Vem isto a propósito de um caso no Irão onde a sharia (lei da república islâmica) julga com preceitos de Talião. Um homem cegou e defigurou uma mulher atirando-lhe ácido sulfúrico para a cara. A mulher exigiu reciprocidade (façam-lhe o que ele me fez), [Read more…]
A comunicação social e os blogues não falam de outra coisa, da prisão de Dominique Strauss-Kahn presidente do FMI, acusado de abuso sexual. A excitação e os trocadilhos sucedem-se na habitual azáfama comentadeira. Mas o que eu acho mais frustrante e até triste é que o presidente de uma instituição internacional, poderosa, como é o FMI consiga ser acusado e preso devido ao testemunho de uma empregada de hotel e os nossos políticos, nomeadamente o Primeiro-Ministro, sobre quem pendem tantos rumores e acusações, permaneçam impunes e ainda sejam várias vezes reeleitos. A ver vamos se a maçonaria ajuda este socialista francês.
Frase que eu já tenho utilizado (Iturra, 1990) e repetido várias vezes. Mais ainda, frase que corresponde à forma como o pequeno é tratada dentro dos seus grupos. Denomino processo de ensino os actos institucionais que regulamentam a vida das crianças para que entendam a interacção para além do lar. Já afirmei noutro texto (Iturra, 1994) que há pequenos desejosos de serem admitidos na instituição que vai regulamentar a sua vida, assim como a de todo o seu grupo. Talvez que, entre adultos e pequenos que moram num mesmo sítio e estão próximos, exista uma diferença no entendimento do processo. Bem sabemos que o processo de ensino é entendido de forma diversa, e vai desde o desinteresse pela assistência à escola, ao sentimento de obrigatoriedade de assistir, como a lei manda. Assunto que remeto quer para os meus textos (Iturra, 1990b, 1994a e 1994b), quer para os estudos feitos pelos historiadores da educação. [Read more…]
À hora a que chegam os primeiros funcionários das lojas, e a rua desperta com o cacarejar metálico das grades corridas com a resignação brusca das segundas-feiras, o homem ainda dorme um sono profundo. A sua cama é ampla, ocupa quase metade de um passeio largo, e, pese a precariedade da instalação, está bem cuidada. […]
lá da Ilha encoberta, vos há-de vir este Rei.
Exactamente.
Foto: Francisco Miguel Valada, 27 de Dezembro de 2018.
Maduro lembra cada vez mais o cómico Ali.
O modelo de negócio que estragou a internet; Esta semana bloqueou o acesso à ProPublica
Aliança, “crime de lesa-pátria”, “regra sagrada da Aliança” “Aliança, Aliança será boa esperança na terra e no mar“
Aguardo ansiosamente o momento em que Santos Silva nos convoque para levar a democracia e os direitos humanos a Alcácer-Quibir.
Antiga, Mui Nobre, Sempre Leal, Invicta e Destino Mais Instagramável de 2019 Cidade do Porto.
A revolucionária aplicação MB Way morreu. Foi bom enquanto durou.
‘It feels like I’m at a firefighters conference and no one’s allowed to speak about water.’ — This historian wasn’t afraid to confront the billionaires at Davos about their greed pic.twitter.com/TiXSJZd89M
— NowThis (@nowthisnews) January 29, 2019
“Sou contra achar-se que todos os que passaram pela CGD são culpados” – Paulo Macedo
O maravilhoso mundo das jotas…
Para o PCP apenas as ditaduras de direita são más. Não aprenderam com a História.
A coação, acto ou efeito de coar, na versão das claras. No próximo episódio, teremos a das gemas.
A expressão transformou-se num insulto.
Assunção Cristas perdeu uma óptima oportunidade para cozinhar um arroz de fio de salpicão, como a Filipa Vacondeus.
A primeira mulher a vencer a «África Eco Race», prova automóvel todo-o-terreno, ao volante de um camião. Não só subiu ao pódio como fez história.
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