Manuel Oliveira
Este texto que se segue é de um cidadão preocupado, consciente da situação actual, sonha com uma mudança profunda. Apartidário, apela à reflexão séria e profunda, evitando tendências de esquerda ou de direita, evocando verdades que facilmente conseguem ser corroboradas através de uma curta pesquisa no espaço global virtual, relembrando situações há muito ocorridas, que nos continuam a assombrar…
são estes os factos que nos têm acompanhado a par e passo nas últimas décadas:
DÉFICE
O défice para 2010 de 8,6%, muito responsabilizado pela nacionalização do BPN, apoios ao BPP e a inclusão no perímetro das Administrações Públicas de três empresas de transporte – a REFER, o Metro de Lisboa e o Metro do Porto.
Estamos, e iremos pagar o resultado da gestão danosa, correndo de uma ponta do PS, terminando no PSD – recordo que um dos administradores do BPN era o conselheiro de estado do Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva.
EMPRESAS PÚBLICAS
Metro de Lisboa – presidente Francisco José Cardoso dos Reis, tem no seu currículo a presidência da CP – Comboios de Portugal, EP, e durante o Governo de António Guterres foi Presidente da REFER, cargo que se demitiu após vitória do PSD nas eleições legislativas de 2002. Já agora, e referente à REFER, o seu lugar foi sucedido José Braamcamp Sobral (PSD), que após derrota do PSD em 2005, preside de momento Luís Filipe Pardal, filiado do PS… coincidências!
No caso de vitória do PSD, veja quem assumirá a presidência da REFER – é dado o cargo não por competência, mas por clientelismo!
A propósito é de referir a ofensa dos salários atribuídos aos administradores e vogais das empresas públicas. A relembrar este caso em 2009, referente ao Metro do Porto:
http://pt.scribd.com/full/51831483?access_key=key-1qje7vrz5mmtbjr0txbm
O problema está na relação entre os valores ganhos e o que fazem ganhar à empresa (ou seja a cada um de nós). Estamos a falar de pessoas que auferem mais que o Presidente da República, pagos pelos contribuintes, que neste momento se reflecte no défice que cada um de nós está a pagar!
O PS e PSD rejeitaram as propostas do CDS, PCP e do BE para limitar as remunerações dos gestores públicos.
http://aeiou.expresso.pt/chumbada-limitacao-dos-salarios-dos-gestores-publicos=f632972
É vergonhoso que uma empresa pública como a RTP que apresenta constantemente resultados negativos, tenha pago aos seus cinco gestores, durante o ano de 2010, acima de 1 M€, sem contar com encargos sociais.
Os Países Baixos estabeleceram um tecto para os seus gestores públicos. Não foi por isso que perdeu gente qualificada.
O Governador do Banco de Portugal aufere 243 mil €/ano; em comparação ao cargo homologo, o da reserva federal americana, 137 mil €/ano.
Avaliação às auditorias internas pelo Tribunal de Contas:
http://economia.publico.pt/Noticia/tc-chumba-auditorias-internas-nas-empresas-publicas_1490585
Antes da dissolução da Assembleia, Cavaco Silva recusou a opção de fazer uma verdadeira auditoria das contas públicas, fechando os olhos, como tem sido feito ao longo dos anos…
Só para destacar as recentes notícias:
O estado pretende dar à REFER e Metro do Porto 36 M€ a cada empresa, subindo a fasquia para os 42 M€ para o Metro de Lisboa… pretende gastar até 2019 1 225,8M€ apenas com estas 3 empresas – mais de 150 M€ garantidos por ano… Este ano “só” são 114 M€… onde é baseado o aumento deste apoio? E não são traçados objectivos??? Porque são cortadas as reformas, os salários, as pensões, e é aumentado desmesuradamente os apoios sem qualquer tipo de contrapartidas?
Este é o resultado da dívida soberana e a relação desta com o PIB, das sucessivas governações:
1996: ~55 M€ ~58% pib – guterres
1997: ~57 M€ ~54% pib
1998: ~58 M€ ~50% pib
1999: ~63 M€ ~50% pib
2000: ~66 M€ ~49% pib
2001: ~72 M€ ~51% pib
2002: ~79 M€ ~54% pib
2003: ~83 M€ ~56% pib – barroso
2004: ~91 M€ ~58% pib – barroso/santana lopes
2005: ~102 M€ ~63% pib – sócrates ps
2006: ~109 M€ ~64% pib
2007: ~113 M€ ~68% pib
2008: ~118 M€ ~72% pib
2009: ~133 M€ ~83% pib
2010: ~152 M€ ~92% pib
CONCESSÕES
só para recordar… o caso da Lusoponte:
Decorria o ano de 1994 quando Joaquim Ferreira Amaral, enquanto Ministro das Obras Públicas, transportes e comunicações no XII Governo Constitucional de Cavaco Silva, assinou a concessão que passava a gestão da ponte 25 de Abril para as mãos de privados, no caso concreto, a Lusoponte. A agravante está que o actual contrato, já revisto pela sétima ou oitava vez, prevê que seja automaticamente concessionado a ponte Chelas-Barreiro ou, em alternativa, que existam compensações pelo tráfego perdido na Vasco da Gama e 25 de Abril.
Curiosamente, os dois ministros que negociaram em nome do Estado com a Lusoponte, levando o Tribunal de Contas a pronunciar-se recentemente, dizendo que a Lusoponte saiu indevidamente beneficiada em vários aspectos, negoceiam agora em nome da Lusoponte com o Estado.
Ferreira do Amaral , que lançou o concurso público internacional para a construção da Vasco da Gama, é hoje o Presidente Não-Executivo do Conselho de Administração da Lusoponte. Já Jorge Coelho, ministro do Equipamento Social de Guterres, que negociou em 2001 um acordo global com a empresa para pôr fim a sucessivos pedidos de reequilíbrio financeiro, é hoje o Líder Executivo da Mota-Engil, a empresa que é a principal accionista da Lusoponte, com uma posição de 38 por cento.
Até agora, e como detectou o Tribunal de Contas, numa auditoria que arrasou as decisões do Estado e o Acordo Global celebrado com a Lusoponte, a concessionária tem saído sempre a ganhar nas negociações que tem feito com o Estado. Só pelo facto do Estado ter prolongado a concessão 7 anos as perdas foram superiores a 1000 M€. Além disso a Lusoponte beneficiou de 250 M€ a mais e 11 anos do prazo de concessão a mais. No final, o Estado acabou por se tornar no mais importante e decisivo financiador da concessão, sem a explorar, com um contrato que permitia transferir, para o Estado, riscos que caberiam, em condições normais, à esfera de responsabilidade da concessionária.
BANCA
Um recente estudo do economista Eugénio Rosa refere que, segundo o Boletim Estatístico de Março de 2011 do
Banco de Portugal, a banca a operar em Portugal obteve, do BCE, financiamento no valor de 14.407 M€ em 2008; de 19.419 M€ em 2009; e de 48.788 M€, pagando uma taxa de juro de apenas 1%, o que determinou que, por este volume de empréstimos, deverá ter pago ao BCE cerca de 826 M€. Segundo também o Boletim do Banco de Portugal, a banca cobrou pelos empréstimos que, com esse dinheiro obtido do BCE, depois concedeu a particulares, a empresas e ao Estado, taxas de juro médias que variaram entre 5,05% e 6.87%, o que permitiu à banca embolsar, nos três anos, juros que somaram 4.683 M€. Se subtrairmos a esta receita de 4.683 M€, os juros que teve de pagar ao BCE – 883 M€ – ainda restam 3.828 M€, que constitui a sua margem financeira liquida obtida só com o financiamento do BCE à taxa de 1%.
E assim torna-se também mais fácil compreender porque é que o anúncio do fim dos próximos financiamentos do BCE tanta perturbação lançou entre os principais banqueiros do nosso País!
SUBMARINOS
Não questiono aqui a sua utilidade – é uma tema que extravasa o contexto dos factos – mas o seguinte negócio:
Foi pedido pelo Paulo Portas que a qualidade do equipamento fosse reduzida, por motivos financeiros. Entre as reduções das capacidades técnicas dos submarinos e abdicando do empréstimo de dois submarinos usados que a Armada portuguesa, era previsto uma redução de 30 M€… contudo o que se veio a verificar foi o valor da adjudicação não sofreu qualquer alteração, pagando na mesma os 712 M€!? Para onde foram os 30 M€?
É impressionante como é que os nossos políticos vezes sem conta demonstram ser nada mais do que ladrões sem escrúpulos que em nada beneficiam Portugal. São possuidores de um currículo impressionante de fraudes e corrupção. Neste jogo de ping-pong entre os grandes partidos, Portugal saiu sempre a perder e mesmo assim continuamos a acreditar nos mesmos, transcende a falta do pensamento crítico.
DINAMIZAR AS EMPRESAS PORTUGUESAS
A destruição das pescas e da agricultura, feita durante o governo de Cavaco Silva, onde se pagou para abater frotas e transformar os campos agrícolas em desertos, fez com que a produção nacional desses bens apenas cubra 26% das nossas necessidades. Fruto disto, a difícil dinamização dos produtos nacionais face aos importados, pois quem estará disposto a pagar mais por um bem nacional em vez de comprar um bem importado mais barato?
As empresas portuguesas, principalmente as pequenas/médias têm um único problema ou um problema principal: falta de competências de gestão. Esta falta de competência aplica-se a cerca de 85-90% das pequenas/médias empresas. A solução principal passa por tornar as empresas mais competitivas e mais produtivas. Para as tornar mais competitivas terá que se apostar na competitividade da diferenciação e da resposta, e não apenas, como é comummente apostado em Portugal, na competitividade dos custos. Em relação à produtividade teremos que analisar os diversos factores de custo, para priorizar quais os custos deverão ser reduzidos para, sem alteração do output, aumentar a produtividade; novamente a tendência para apontar apenas aos custos de pessoal é extremamente redutora.
Temos de dinamizar as empresas portuguesas, fazê-las crescer, torná-las competitivas e produtivas impulsionando o funcionamento do mercado interno. Ao dependermos demasiado de produção estrangeira, o que vai acontecer é o que já acontece agora, a torneira fecha e nós acarretamos com as dificuldades porque não somos minimamente auto-suficientes.
CONCLUSÃO
Há muito mais a referir, tanto que me entristece ver este meu país cair num buraco, onde não podemos assinalar como culpados apenas o PS e PSD, mas também nós, enquanto votantes, que temos a capacidade para mudar, de exigir mais e melhor para todos, mas insistimos na esperança vã que a solução está na alternância entre o Rosa e o Laranja… há mais cores, há mais soluções, há alternativas! São mais de 30anos deste ping-pong político que nos avassala constantemente, que não estende a sua visão para além do seu próprio umbigo.
No dia em que for feita a cruz, pensem que é no meu, no vosso e de quem está para vir, o futuro que estão a hipotecar!
Ter em atenção na questão da abstenção, votos em branco ou nulos pois infelizmente as leis que regem o processo eleitoral ditam que ganha quem tiver mais votos, independentemente do número de votos em branco, nulos, ou a percentagem da abstenção…
TODA A MUDANÇA É UM RISCO, MAS É NA MUDANÇA QUE ESTÁ A BASE DA INOVAÇÃO!
Discurso do Professor Carlos Coelho no Prós e Contras espelha bem o valor da nossa classe política:
http://www.youtube.com/watch?v=GHtI8GEaXpY
Veja mais declarações de voto aqui.
Excelente post. Os desmandos dos vermes que florescem no seio dos partidos foram muito bem ilustrados. Como podem votar nesta canalha!?
E não esqueçam, por bom que seja este post, não mostra mais do que a ponta do icebergue. Cada assunto que estudemos com um pouco mais de atenção faz aparecer outro destes trastes muito bem instalados, confortavelmente a sugar a vida ao país.
Parabéns pelo post…
Quem continuar a votar na escumalha que nos governa há tantos anos, não se pode queixar do que o futuro em Portugal nos reserva. Fala-se em mudar…para quando? Podemos fazê-lo JÁ! Vamos tentar mudar alguma coisa no rumo da nossa vida, para tentar alcançar algo mais do que a desilusão, mês após mês, ano após ano…
Vamos unir-nos para mudar Portugal!
Não querendo retirar os restantes pontos ao post, mas:
“O défice para 2010 de 8,6%, muito responsabilizado pela nacionalização do BPN, apoios ao BPP e a inclusão no perímetro das Administrações Públicas de três empresas de transporte – a REFER, o Metro de Lisboa e o Metro do Porto.”
O impacto do que é referido aqui é “apenas” 1,8%. (foi o acrescento que destes custos que aumento o défice de 6,8% para 8,6%)
Os restantes 6,8% (ou 7,8% se retirarmos os fundo de pensões da PT) são do inteiramente problemas no balanço de receitas e custos do estado que têm de ser resolvidos. Ou seja, mais de 12 mil milhões que se têm de equilibrar para o estado poder para de pedir mais dinheiro ao estrangeiro (e à banca nacional).
Quanto aos salários de administradores (que concordo que há muito deviam ter sido reduzidos!) essas empresas precisam de reduzir 10x mais que esses salários milionários para resolver os seus problemas de défice (e dívida).
De resto concordo com a conclusão (e a parte de dinamização de empresas)
talvez a declaração tenha sido excessiva… e permita-me corrigir os valores – o défice foi revisto no passado mês de abril e subiu para os 9,1%, ascendendo a dívida soberana para os 160 mil M€.
contudo, não podemos descurar que esses 1,8% que fala, é um valor na ordem dos 3 mil M€, e acarreta quase 20% do défice, isto considerando que são novos dados a introduzir no cálculo.
ignorando o BPN (1%) e o BPP (0,3%), restam-nos as empresas públicas de transporte (0,5% que corresponde a mais de 800 M€ – a tal folga orçamental que tanto falavam anteriormente) que nunca conheceram o doce sabor do lucro, sem nunca deixarem de receber o aval do estado para “investimentos”, muito menos exigências para o seu melhor funcionamento…
muito obrigado pelo comentário
“Passos, Nobre, Cavaco”.
“Passos, Nobre, Cavaco”.
“Passos, Nobre, Cavaco”.
Há sempre um amanhã q canta, não é?
O conformismo deve ser provavelmente um dos motivos pelo qual os portugueses não “avançam”! Temos que pensar em mudar! Não é isso que realmente desejamos, mudar?
Ou vamos votar nos mesmos só porque achamos que não vale a pena, que só há 2 partidos que têm hipóteses de ganhar as eleições?
Se todos votassem em que realmente desejam em vez de votarem em quem acha que vai ganhar, talvez houvesse algumas surpresas…talvez não tivéssemos chegado a este ponto!
Confunde “conformismo” com realismo. E a realidade é a q é neste momento e a escolha no próximo dia 5 é entre PSD e PS. E escusa de vir com “a farinha do mesmo saco”, isso é uma palavra de ordem q só tem um significado na boca de Jerónimo de Sousa: é q ao contrário de Cunhal não sabe qual é o “inimigo principal”. Da mesma forma q Louçã. São os políticos q temos. Em relação a estes dois, conforma-se? Eu, não.
Eu não estou a confundir nada…só acho que a realidade, somos nós Portugueses que a criámos desde que tivemos “voto na matéria”. O povo português é conformista por natureza e tem medo de arriscar. Tanto é que apesar de se saber de toda a sujeira que os políticos fizeram e que está exposta ao público, vão acabar por votar nos mesmos, de novo! Esta é a sua realidade?
Pois a sua realidade vai afectar a minha, infelizmente. A minha realidade é a da minha própria opinião. Felizmente sei pensar por mim e não voto em grupo! Vou votar para tentar mudar. Há que tentar para conseguir alcançar alguma coisa.
Ana Luísa,
Havendo, de facto, uma certa passividade, há portugueses que não se conformam e que lutam —não me refiro a lutas políticas, mas às lutas de trabalho, de progressão e de melhoramento das suas capacidades.
E essa passividade vai, mais uma vez, sair reafirmada, quando, no dia 5 —5 dias antes de mais uns quantos medíocres serem “canonizados”—, acorrerem às urnas, porque a única forma de se dizer PÁRA O BAILE é a abstenção total. É esta a única forma de os poderes perceberem ou interiorizarem que o baralho das cartas tem que ser mudado; que outras cartas, limpas de códigos e de sinais, têm que ser postas na mesa…
Enquanto, como cordeiros, continuarem a participar no jogo viciado, com um ou outro partido, o vício vai continuar, porque a fonte de onde brotam todos os políticos é a mesma; é a fonte de onde jorram pessoas perversas e sem competência, cujo objectivo principal é assegurar o futuro… o seu e o dos seus.
Compreendo o que diz, mas a abstenção total é realmente mais complicada…porque não acredito que isso venha alguma vez a acontecer!
Sei também que há quem lute, por várias coisas…melhoria das condições de trabalho, entre outros. Mas neste caso em concreto (eleições), a passividade dos eleitores é constante. Quando ouço alguém queixar-se de alguém/partido em que votou e vota constantemente, pergunto-me o que se passou na altura de fazer a “cruzinha”…um magnetismo qualquer a puxar a mão para fazer a “cruzinha” no partido errado? Temos várias opções! Porque escolher sempre a mesma?
Ana Luìsa,
Por certo já reaparou que as pessoas, na generalidade, estão para os partidos como para os clubes de futebol; há, digamos, uma espécie de coservadorismo que as leva a ficar ali.
Se nos clubes se compreende, em política, a razão deveria sobrepor-se à questão afectiva. Mas, depois, temos a questão muito mais importante: quando toda a gente diz que quer um Portugal melhor, nem sequer se apercebe que Portugal, no interesse das suas perspectivas, não vai além deles e das suas famílias.
Quer dizer, portanto, que, mesmo que a maioria fosse beneficiada com a governação de um ou outro partido, quem sente que pode sair prejudicado vota contra, porque ninguém quer viver mal com o bem dos outros. Esta é a realidade.
Quanto à abstenção, como sabe, ela tem vindo em crescendo. É possível que, desta vez, por ser situação especial, porque há o FMI a vigiar o comportamento na aplicação das medidas, talvez a diminua; mas, se continuarem no mesmo —qualquer que seja o partido vencedor e no governo—, ela só pode ir por aí acima —votarão os políticos, os familiares e os beneficiados. Aliás, o PS começava a aparecer assim a modos como a União Nacional.
Que raio de tontice.
Este é o comportamento normal dos partidos (PS/D). Esqueçam os problemas! Olhem para nós! Temos bandeirinhas! Os tipos que estão no governo há décadas até são porreiros (fartam-se de roubar, mas isso é pormenor).
Esqueçam o programa de governo (do PS/D + PP), esqueçam posts como este que ilustram o roubo que é feito ao país e às gerações futuras.
Julgo que no momento actual, em que a crise é profunda (e ainda o vai ser mais), não discutir os verdadeiros assuntos é um verdadeiro crime.
“Sócrates, Gama, Sampaio”
“Sócrates, Gama, Sampaio”
“Sócrates, Gama, Sampaio”
Uma Maioria, um Governo, um Presidente – algo que só devia estar reservado ao PS.
Era bom, não era? Mas acabou-se. Habitua-te.
Deita a língua de fora… é fígado, toma lá um pepsamar.
A azia parece-me que está mais aí para os teus lados, packardemrodagem – pensavas que «uma maioria, um Governo, um Presidente» era coisa que só o PS podia ter. E de repente…
É só muda os partidos e a nação, a teoria é a mesma!