Pertencendo eu à geração do papel, a verdade é que devo à Internet, em geral, e ao Aventar, em particular, a possibilidade de escrever em público, um dos meus sonhos de adolescente. O outro sonho, o de jogar no Benfica, tem sido constantemente adiado, para grande alívio das defesas adversárias, evidentemente.
A importância da blogosfera e das redes sociais é tão inquestionável que se tornou inclassificável. O Aventar, em três anos, ocupa, agora, um espaço importante e quase único, graças ao convívio improvável de tantos contrários, uma ideia generosa do Ricardo Santos Pinto.
Neste dia de aniversário de um blogue, faria sentido contar uma história ou fazer um bocado de história. Como não faço parte do núcleo fundador e como, de qualquer modo, estou a atravessar uma fase egocentrista – que durará o tempo que demorarei a escrever este texto –, limitar-me-ei a confessar que o Aventar me fez ver que sou muito mais intolerante, muito mais preguiçoso, muito mais ignorante e muito mais irresponsável do que pensava e que, portanto, deveria fazer um esforço por combater quatro desses meus muitos defeitos. Não é que esteja muito melhor, mas sinto-me muito menos pior. Obrigado, Aventar.
Caro António Fernando, e não é que eu, que estou sempre (ou quase) do contra, subscrevo totalmente o último parágrafo do seu post (mas referindo-me obviamente a mim própria)? Além de que o António é uma das pessoas de quem muito tenho aprendido!
Portanto, parabéns ao Aventar e obrigado ao autor do post! 🙂
Parabéns ao Aventar e a todos os que contribuem para o tornar o excelente blog que é.
Obrigada
tbm
Gostei muito António!
Amigo! Como sempre , um “must”! Ainda bem que o Aventar existe e parabêns também a quem te deu a existência. Vale a pena andarmos nesta blogosfera só para ter a oportunidade de “beber” as tuas palavras feitas arte!
E que perdure com a qualidade de textos e ilustrações pintura e poemas de C.Cruz para além do humor que de vaz em quando se “intromete” – bom aniversário-mcd’or