54% da população activa do País não tem trabalho. 19.000 postos de trabalho destruídos por mês em 2012.
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
54% da população activa do País não tem trabalho. 19.000 postos de trabalho destruídos por mês em 2012.
Foi enquanto lia uma compilação da correspondência entre dois autores que comecei a pensar: “Ah, bons tempos!”, o que nunca augura nada de bom, é certo. Mas reparem: a carta chegava, quase sempre a horas previsíveis, e podia ser aberta de imediato ou guardada para momento mais oportuno. Guardá-la podia ser, aliás, mais saboroso do […]
Autoria da foto (e os meus agradecimentos): http://permanentereencontro.blogspot.com/2012/12/amores-de-perdicao.html
A propósito desta notícia de hoje.
Debate político entre Aventadores. A Esquerda, a Direita, e não só.
A actualidade em análise com as opiniões dos participantes no Aventar sobre a actualidade.
Debate sobre política, sociedade, actualidade, entre outros.
As músicas escolhidas pelos participantes do Aventar com espaço para entrevistas e apresentação de novas bandas, tendências e sonoridades.
Aqui reinam as palavras. Em prosa ou poesia. A obra e os autores.
Ontem, Mário Cláudio falava acerca da “objectificação da mulher“. Hoje, o Presidente da República diz: «Mas a filha ainda apanha uma gripe! Já a viu bem com o decote?».
Pois eram. Ilda Figueiredo, “uma das 37 signatárias da petição que pede a remoção da obra, voltou atrás“.
saberia que aquela mulher não é Ana Plácido: “aquela mulher é simbólica – representa a mulher na obra do Camilo, no Amor de Perdição. Não é, nunca quis ser, um retrato de Ana Plácido“.
Direitos das crianças? É relativo. Para haver direitos tem de haver deveres, e as crianças não têm deveres. Enquanto Deus entender que a pedofilia na Igreja tem um benefício para a sociedade, irá continuar a existir.
A notícia é a reacção de Pinto da Costa ao acontecimento que o Porto Canal não noticiou. Uma tristeza. Siga.
(porque é um canal de fretes, apesar de o FC Porto não ser o clube da cidade do Porto), não transmite esta notícia. Porquê?
sem espinhas, no Expresso.
Já que na terra dele o ignoram (lembrei-me logo da “pátria que vos foi ingrata“, de Vieira), aproveite-o Lisboa, depois da nega do 17.º Patriarca.
“Feijóo quer reunir-se com Sánchez para que viabilize o seu Governo em Espanha“. Assim, não: “Durão Barroso vai casar em jJulho“.
uma política externa digna de um regime totalitário não é suficiente. Netanyahu e os seus extermistas querem acabar com a separação dos poderes. E estão a consegui-lo.
CH obrigado a reintegrar José Dias, militante e fundador do partido, expulso por invocar o santo nome do Bolsonaro da Wish em vão.
“O STOP e a cidade que queremos construir“, artigo aberto, no Público.
vem a Portugal com o Al-Nassr inaugurar um centro de alto rendimento. Triste.
“O Mundo a seus pés” é um podcast do Expresso que merece ser ouvido. O último episódio foi sobre a “iliberal” Polónia.
Veremos quantos levantaräo a peida do sofá e estaräo na manif…
Na manif contratam pessoas?
Hugo diz uma palermice: coitado, está bem na vida, é uma excepção! Se Hugo contratasse trabalhadores e os seus amigos não os despedissem NÃO ERAM PRECISAS MANIFESTAÇÕES ! Compreendeu ?
Por acaso, não estou. Estou desempregado. Mas não me parece que se for à “manif” de sábado, na segunda já tenha trabalho. Assim sendo, acho que é mais produtivo ficar em casa a praticar aquilo que aprendo no curso profissional que estou a tirar do que ir para a “manif” gritar frases feitas. Aliás, desde o início da crise já houve três ou quatro “manifs”, outras tantas ou mais greves gerais e o desemprego continua a aumentar. Às tantas, não é com “manifs” que vamos lá. E essa mania de pensar que quem não pensa segundo a cartilha do PC/BE/CGTP é um porco capitalista que vive à custa dos outros já cansa.
Lamento o seu desemprego e que não ache interessante quem está, por exemplo na sua situação, demonstre o seu descontentamento na única forma que o pode fazer: acrescentar a sua presença junto das outras passoas que estão descontentes. Um reformado fica em casa a “curtir” o quê?
Penalizo-me e peço-lhe desculpa por lhe ter respondido como se o Hugo fosse entidade patronal, uma qualquer, até um Ulriche, aquele banqueiro que acha que pessoas como nós (não como ele) podem tornar-se sem abrigo e de facto tem razão: hoje qualquer desempregado ao fim de seis meses pode passar a sem abrigo, um reformado ao próximo corte de pensão pode ficar no limiar da pobreza. É pena que ainda se pense que as manifestações dão emprego (quem lhe disse isso ? como fez esse raciocínio ?); não dão, mas à malta do “reviralho” dando-lhe presença, dão-lhe a dignidade de lutar e de se sentirem solidários. SABE O QUE ISTO É, OU PREFERE VIVER NA TOCA COMO UM LAPAROTO ?
O meu raciocínio baseou-se no primeiro comentário que pergunta quantos dos desempregados/precários vão à manifestação. Acho que não é abusivo concluir que pelos vistos há quem pense que as manifestações dão emprego e/ou põem fim à precariedade, daí a minha questão. Eu não impeço nem censuro quem vai às manifestações, pelo que agradeço que não se critique quem não participa nelas. Estamos num país livre e laico e portanto cada um passa os sábados como bem entender. O que entendo é que o governo já sabe que a maioria dos portugueses não estão contentes e não é uma manifestação que vai mudar alguma coisa. Há dois anos, tinha trabalho, mas fui a uma manifestação (também em Março, se não me engano) e o que vi e ouvi desiludiu-me. Além de ver pessoas todas contentes a tirar fotos com os iPhones novos e de cerveja na mão, vi outras que se queixavam de questões tão importantes como o salário do PM e a PJ local não investigar o roubo à casa da mãe, quase que se agredindo pelo direito de segurar o megafone. Nos meses seguinte, obviamente nada mudou. O desemprego continuou a aumentar, a economia continuou em recessão e a troika chegou com as políticas de austeridade. Duas ou três manifs depois, nada mudou. Portanto, a experiência mostra que não é com manifs pacíficas que as coisas se alteram. Só uma manifestação violenta – que, atenção, não recomendo, nem desejo – que tivesse como intuito derrubar pela força o governo traria consequências objectivas e reais. Em relação ao que prefiro, prefiro mexer-me para tentar arranjar trabalho, preferencialmente na minha área de formação ou então, se não o conseguir, noutra área qualquer. A manifestação vai melhorar ou alterar a minha situação actual? Não? Então, não vou fazer lá nada.
O meu caro interlocutor no v que se as pessoas no aparecem a manifestar-se os nossos iluminados governantes na senda do que teve a desfaatez de dizer o incompetente absoluto gaspar consideraro que ainda podem ir mais longe no saque de direitos e no completo desprezo a que nos tm votado ? H ocasies que mesmo duvidando dos efeitos das aces de cidadania devemos estar presentes, isto , cpticos mas solidrios, talvez desconfiados mas com uma rstia de esperana. E depois, nalgum tempo da histria poderemos dizer que estivemos l, poucos mas bons, gente em quem os serventurios dos grandes capitalistas de todo o mundo NO PODEM CONFIAR, pq os p. A insubmisso de esprito at pode vir a ser o nosso ltimo refgio, podemos vir a ser escravos, mas seremos a voz que diz no, numa independncia que nos torna CIDADOS e no meras dentaduras que comem e consomem e cloacas que lanam dejectos e lixo para o cho. Acorde !!! Se do Porto aparea na Batalha, ver que todos vo reparar em si, porque se vai reparar no aprumo da sua coluna vertebral e no seu ar determinado … 16h, l.
No dia 1 de Maro de 2013 35 14:50, Aventar escreveu:
> ** > Hugo commented: “O meu raciocnio baseou-se no primeiro comentrio que > pergunta quantos dos desempregados/precrios vo manifestao. Acho que > no abusivo concluir que pelos vistos h quem pense que as manifestaes > do emprego e/ou pem fim precaried” >
Já tenho participado em algumas manifs. Quando acho que fazem realmente sentido. Não fui a esta, porque achei que não era o caso, que iria ser como outras a que fui, com pessoas a gritar coisas que não têm nada a ver, cada um com a sua reivindicação (às vezes nem têm nada a ver com nada, repito), cervejas, bifanas e mais uma vez até palco montado. Parece mais uma festa popular. Aliás o nosso amigo PM é assim que se refere a estas manifs, como uma festa. Porque será? Ou seja, concordo com o que diz o Hugo. Embora ressalve que já participei em manifs que eram manifs e faziam sentido. Esta não me pareceu que se incluísse nesse grupo.