Os termos da “ajuda” do Eurogrupo a Chipre já não pode qualificar-se de roubo, como acontece connosco – por muito que a expressão incomode os virginais ouvidos do nosso 1º ministro. É um acto de guerra e uma ofensiva de uma irresponsabilidade criminosa. É também , estou convicto, a certidão de óbito do euro e, provavelmente, da Europa que muitos sonharam. Se além disso for um rastilho para a implosão do sistema bancário europeu, fico assustado, mas não surpreendido. Desde agora, pelos vistos, já não é necessário um governo cleptocrata avisar os cidadãos de que vai cortar-lhes o salário ou a pensão, ou espremê-lo com impostos. Basta os padrinhos de Bruxelas entrarem na nossa conta bancária e dela sacar o que entenderem. É oficial: a Europa está a ser governada por sociopatas.
José Gabriel a destruição artificial, e deliberadamente consciente da economia portuguesa é um acto criminoso!
Em Portugal, os métodos do crime ainda não chegaram a algo tão óbvio como ir às contas bancárias, mas já deve faltar pouco…
Convém chamar a atenção que as medidas impostas em Chipre são motivadas apenas por um problema: o uso e abuso dos bancos cipriotas como offshores da máfia russa. A medida, apesar de abranger todos os cipriotas, incide sobretudo naquelas contas com mais de 100 mil euros, que podemos concordar não são contas de gente pobre e miserável.
Se andamos por cá com os populismos dos BPNs e offshores de jardim gonçalves e companhia, não podemos ser hipócritas a atacar as medidas impostas em Chipre.