O mais perigoso dos Euro-loucos & Cia.

três loucos

Holandês louco e burro

Jeroen Dijsselbloem, holandês na figura ladeado por Lagarde e Oli Rhen, depois de aprovada a operação de resgate do Chipre, garantiu:

O programa de emergência acordado para Chipre, segunda-feira, representa um novo modelo para a resolução de problemas de bancos da Zona Euro e de outros países que possam ter de reestruturar o sector bancário…

Consiste em penalizar com o corte de 30% os depósitos de valor acima dos 100.000 euros  – estima-se que 37% dos depositantes afectados sejam russos; porém, não devem ignorar-se que, no Chipre, existem cerca de 70.000 residentes britânicos, permanentes, intermitentes ou fictícios, assim como cidadãos de outras origens – espanhóis, italianos ou mesmo portugueses.

Não é despiciendo que, entre os visados, existam muitos cidadãos cipriotas que, com poupanças de 110.000 ou 120.000 euros, por exemplo, sofrerão substanciais reduções nas poupanças, no momento em que o Chipre entrará, fatalmente, em crescente e profunda recessão. Nada garante que, nos impactos desta e das habituais medidas da ‘troika’, haja reformados que, além do confisco da poupança, venham a ser atingidos por cortes de prestações sociais – pensões, reformas e outros subsídios. [Read more…]

Paraquedas via rede

Ser natural ou habitante de uma terra não constitui condição suficiente para ser um bom autarca. Mas, conhecer o local a que se candidata, nas suas diferentes dimensões, é uma condição sine qua non para poder ser uma opção válida para os eleitores. E, sou dos que pensa que ver Gaia pelo Google Earth ou estar cá e sentir o pulsar da terra não são bem a mesma coisa.

E, hoje, com o recurso às redes sociais podemos perceber muitas coisas e à distância de um ou dois cliques conseguimos revelar aos nossos 100, 500 ou 5000 amigos o humor com que acordamos, a alegria pela vitória do nosso clube, a opinião relativamente a um assunto, o gosto por determinado relógio ou restaurante e podemos até, através de uma aplicação instalada no telemóvel, revelar o local que acabamos de visitar. Aliás, as pessoas gostam de mostrar quando estão num lugar único ou agradável, num local que lhes é querido, que tem uma importância especial ou que tem um determinado significado. Pode dizer-se que há inclusivamente uma certa sensação de realização quando fazemos o check-in em determinados locais.

Por isso, podemos com relativa facilidade perceber por onde andaram, por exemplo, os candidatos a uma autarquia  – claro que podemos ver isto como uma espécie de big brother, mas a exposição pública tem destas coisas, que é como quem diz, quem anda à chuva molha-se. E, sabemos também, que isto está longe de ser uma ferramenta exaustiva – digamos que é uma amostra de mercado… [Read more…]

Portugal Tem Cu Mentol

mentolComo já dei a entender, ter de comentar as prestações comentaristas de José Sócrates tira-me o sono e retira-me minutos de paz: o azar completo da Nação, o Anti-Toque de Midas, isto é, o Dom da Merdificação Político-Económica do País concentrados num só Maluco vazaram já tarde para Paris. A pouco e pouco, esperava eu, conquistaríamos o nosso sossego. De vez em quando, faz falta o vazio higiénico da estridência estéril na Política, o zero de tensão artificial no ar, umas férias à crispação pela crispação. O silêncio excessivo de Passos [um silêncio sem programa e sem mensagem que valha a pena] é o oito comparado com a sobre-exposição mediática com que Sócrates e os seus fabricavam paleio-camuflagem vinte e quatro por vinte e quatro horas, os sete dias da semana.

Preferia não voltar a sentir desapontamento e incómodo no confronto pessoal com essa indústria de entretenimento e prestidigitação políticas, com o olho gordo em todos os negócios e comissões que a Política comporta para bichas de rabiar e oportunistas daquela cepa. Assim, voltarei à chatice de contrariar Sócrates comentador, simbionte desta magna frustração e raiva portuguesas, provocador gratuito de milhões de mansos. [Read more…]

Estes economistas já vêem Portugal fora do euro e dizem como vai ser

No jornal I.

Sair do Euro e ficar na Europa é possível?

Há uns dias, a propósito da situação em Chipre, escrevi:

sou, desde sempre um internacionalista a quem agrada, MUITO, uma Europa das Pessoas e por isso quero ser parte de uma solução que junte povos e pessoas e não uma saída que nos separe a todos – não concordo com a proposta do PCP. Penso, no entanto que começa a valer a pena olhar para dois casos: a Islândia e a Argentina – algures ali no meio estará a saída para Portugal, não?

Hoje, ao ler no público sobre a aposta chinesa em África ocorreu-me que a existência da Europa, como projeto político interessa a pouca gente, não?

De fora, Americanos, Chineses e Russos não têm qualquer interesse numa Europa forte, até porque, às fatias, podem vir buscar a parte deles – os Americanos na Irlanda, os Russos em Chipre e nos países do Báltico, os Chineses em Portugal (EDP). Fará esta leitura algum sentido?

Isto é, há claramente uma pressão externa que força a destruição da UE e só assim é possível entender esta crise dominó que vai derrubando um a um.

Mas e internamente? Há interesse, fundamentalmente da Alemanha, em manter o Euro? E a Europa?

Confesso que não consigo ver uma saída para Portugal fora do EURO, mas dentro da Europa. E que consequências terá para nós o regresso ao Escudo?

PC e BE estão já a fazer caminho nesta reflexão – será que o PS poderá ir por aqui na construção de uma alternativa real à TROIKA?

Nota: alguém sabe explicar qual é o problema dos russos terem o dinheiro nos bancos de Chipre?

Governo já temos

pessoas para abate

 

Fábrica de Carnes em Santarém recruta trabalhadores para abate de animais.

O Grande Orientado

Lixo Político e HumanoFaça-se-lhe justiça: o Absoluto Desavergonhado sempre se orientou. Orientou-se, fodendo-nos o Presente e o Futuro, pois uma coisa seguia paralelamente à outra. Luxo. Barriga. Lábia de fajuto.  [Read more…]