O *acessor e a Cristine
Segundo a SIC, o acessor… *Acessor? Acessor? Ah! Assessor. Segundo a SIC, Rudolfo (sim, é com ‘u’) Rebelo, acessor, perdão, assessor do PM, assinou uma carta como se fosse a directora… Não, não é *diretora que se escreve em português europeu: é directora. D-I-R-E-C-T-O-R-A. Com cê. Perdão? Está directora? Muito bem. Mas a SIC não adopta o Acordo Ortográfico de 1990? Não? Sim? Não sabem? Adiante. Rebelo assinou uma carta como se fosse Christine Lagarde? Mentira! Rebelo assinou como se fosse Cristine Lagarde. Se tivesse assinado uma carta como se fosse Christine Lagarde, o Cristine teria H. Uma Cristine, como sabemos, não é uma Christine. Pronto. Desejo-vos um óptimo fim-de-semana.
Porta dos Fundos foi à Maitê Proença
Lembrando um episódio recente, digamos que vários portugueses, cof cof, de uma certa forma devem ter tido esta ideia.
1+1 = 2 de Março
Para Passos Coelho – e certa imprensa – meia-dúzia de ‘jotinhas’ do PSD é uma multidão. Dezenas, centenas ou milhares de manifestantes, são também uma meia-dúzia, mas nunca mais do que essa escassa quantidade de 1 a 6 manifestantes, a contestar a política, dele e da ‘troika’, que, de indicador em indicador, em espaço de dias reflecte um país em pobreza dinâmica, fruto natural das políticas antissociais.
Agora foi o Eurostat a anunciar que o desemprego em Portugal, em Janeiro de 2013, atingiu 17,6%. Lembre-se que as previsões da CE, calculadas pela equipa do infalível Oli Rhen, e por este anunciadas entre uns copitos e uma sauna, apontavam 17,3% para taxa média anual – nesta altura, contas feitas à economista, já se regista um desvio de + 1,73% se compararmos os resultados de 1/12 com o estimado para a unidade, 12/12. Se trabalhássemos à Gaspar e à Maria Luís Albuquerque, diríamos que o desemprego atingiria uma taxa próxima dos 21% (=17,3% * 1,2089). [Read more…]
Gaspar: “Portugal é um povo de marinheiros capaz de superar as piores tormentas”
E de lançar borda fora timoneiros incapazes. (fonte)
A austeridade rechaçada. Mas em vez de Syriza está Grillo.
Há fracções algébricas e jurídicas!
Todos os dias somos colocados perante realidades no mínimo estranhas.
E, se em todas as áreas profissionais, há bons e maus agentes, não podemos calar a estupefacção perante certas aberrações e absurdos.
Com formação em filologia, sou dum tempo em que a matemática fazia parte do currículo em igualdade com todas as outras disciplinas, fossem de “letras” ou “ciências”, no curso geral dos liceus, e apenas era abandonada quando se atingia o estádio específico, aquele que, à altura, se chamava “curso complementar”. Um aluno, como eu, que optasse por letras, ficava, então, liberto dessa disciplina.
O senhor juiz do caso em apreço, se tivesse tido essa formação, não teria proferido este absurdo.
Porque uma imagem vale mais do que mil palavras, aqui fica o doutíssimo despacho em que é evidente a décalage entre fracções algébricas e jurídicas. Pelo menos em Portugal!
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