A crise teve origem na axiomática desregulação do ‘sistema financeiro internacional’, herança de Tatcher e Reagan – Alan Greenspan, no FED, e outros deram também contributos consideráveis.
A falência do ‘Lehman Brothers’ foi, pois, o evento mais ruidoso e, por isso, emblemático. O estridente som não foi, porém, suficiente para abafar o estrépito da bancarrota de mais de uma centena de bancos nos EUA e, por exemplo, o financiamento obsceno da AIG, porque realizado com dinheiro dos contribuintes.
EUA foram o ponto de partida. Todavia, rapidamente a crise se propagou por outros países, em que a enxurrada de investimentos em activos tóxicos associada à concessão intensiva do crédito fácil a empresas e particulares constituíram factores degenerativos de um tipo de bancos excessivamente alavancados – o recurso a meios financeiros emprestados transcendia, e de que maneira!, os rendimentos reais empresariais e familiares. A Islândia, louvada seja, foi o único país a atacar com rigor as origens da crise, punindo os responsáveis e minimizando os esforços da população do país. [Read more…]
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