Fez hoje 40 anos que saíu, eu apanhei-o mais tarde, numa das esquinas da minha vida
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
Houve 1,2 milhões de Austríacos que prestaram serviço durante a guerra nas unidades alemãs. Os Austríacos estavam sobre-representados nas SS e nas administrações dos campos de concentração. A vida pública e alta cultura austríacas estavam cheias de simpatizantes do nazismo. Por exemplo, 45 dos 117 membros da Orquestra Filarmónica de Viena eram nazis (enquanto a Filarmónica de Berlim tinha apenas 8 membros do Partido Nazi em 110 músicos).
Tony Judt em ‘Pós-Guerra – História da Europa desde 1945’, página 77
Esta citação, destinada em especial aos mal-informados ou mal-intencionados, serve para demonstrar que a sintonia e a concertação entre Austríacos e Alemães têm constituído, de facto, um fenómeno da História desde há muito – o próprio Thomas Mann, alemão e Nobel da Literatura, faz referência a essa cumplicidade em ‘A Montanha Mágica’.
Consequentemente, e na voracidade com que os actuais líderes Alemães e Austríacos estão empenhados em alimentar a turbulência da UE e da Zona Euro, a partir da descapitalização e necessidades de financiamento da banca cipriota, não é surpreendente a seguinte revelação do ‘Expresso’:
Marcando já terreno, o ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schaeuble, afirma no “Welt am Sonntag” que “não será chantageado por Chipre”. Entretanto, também, Ewald Nowotny, o, o governador do Banco Central da Áustria, repetiu, na edição de fim de semana do jornal “Oesterreich”, o argumento da chanceler alemã Ângela Merkel que o “modelo de negócio” de Chipre é insustentável. [Read more…]
Leica é a máquina que queremos ter quando formos grandes, embora a maioria de nós não o consiga. Leica é a máquina que todas as outras máquinas querem ser quando forem grandes, embora nenhuma consiga. Há quem pense que é um luxo, mas, fora alguns exemplares criados para coleccionadores desvairados, as Leicas são caras – muito caras, ai, ai – porque são incrivelmente boas, porque estão à beira do que é humanamente possível fazer de melhor nestes domínios.
Sempre foi assim. Há quarenta anos, um administrador da marca, admirando filigranas minhotas, teve a intuição de que a gente que fazia aquelas peças delicadas e magnificas seria a ideal para fazer os seus complexíssimos sistemas ópticos e máquinas fotográficas. E assim acontece desde então. Nas mãos dos melhores fotógrafos do mundo estão Leicas feitas em Portugal. A marca, contra as expectativas reinantes, acaba de inaugurar mais uma fábrica em Vila Nova de Famalicão, num investimento de dezenas de milhões de euros apostando, mais uma vez, em mão de obra de qualidade. Nos tempos que correm, esta é uma boa notícia. E lembra-nos que certos anti- germanismos generalizantes que andam por aí deviam pensar melhor. Os preconceitos nunca acertam.
Está aí a segunda volta da fase final do Campeonato Nacional de Voleibol Feminino.
O Ribeirense (Açores) está no primeiro lugar e das três equipas do grande Porto que procuram um lugar na final, o Leixões aparece com maiores possibilidades de lá chegar.
Hoje, domingo, joga-se o segundo jogo da 4ª jornada dupla – ficarão a faltar 4 jogos a cada equipa – no Castêlo da Maia, às 15h, a equipa da casa recebe o Leixões. Nos Açores o Gueifães tenta manter-se na corrida.
Para as próximas semanas teremos a visita das Açoreanas a Matosinhos e os jogos do Leixões, também em casa com o Gueifães. Claro que também teremos os jogos, sempre em dose dupla por fim-de-semana: Castêlo / Gueifães e Castêlo / Ribeirense.
A redução do abandono escolar é uma conquista, mas não pode fazer esquecer a realidade do insucesso, da indisciplina e das dificuldades emocionais que, infelizmente, caracterizam o quotidiano de muitas crianças e jovens das nossas escolas. Por isso, não pode estar certa a ideia de dispensar, por exemplo, cem professores, muito menos a de mandar para o desemprego dezenas de milhares. A não ser que se deseje ficar mesmo sem professores.
Na Revista do Público de hoje, um artigo de Daniel Sampaio que vale a pena ler.
Ponto prévio: nunca despi um(a) polícia nem o(a) pus de cócoras. Desconheço, por isso, que pena teria de cumprir se o fizesse.
Outro ponto prévio: já andei pendurado em eléctricos. Felizmente, não nas Mercês, por isso, nunca nenhum(a) polícia me despiu ou pôs de cócoras. Desafio, aliás, qualquer dos meus pares a jurar que nunca andou pendurado em eléctricos, ou, pelo menos, não teve essa tentação, que não concretizou por medo, apenas… [Read more…]
Fotografia de Carlos Vaz Marques Graça Costa Pereira na inauguração da mostra de Joana Vasconcelos no Palácio da Ajuda, do telemóvel para o Facebook.
Era um modesto hotel de uma cidade de província. Um desses estabelecimentos semifamiliares, em que o dono parece ter conseguido desenvolver o dom da ubiquidade, não só para controlar os empregados e guardar a sua propriedade, mas também para observar com deleite a nossa cara de susto quando nos surpreendia em cada esquina. Era um […]
Ainda vamos ver o “Ministro” Nuno Melo a propor a incorporação obrigatória dos sem abrigo nas Forças Armadas….
E muitos boys & girls sem emprego. O governo exonerou a mesa da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
“St. Thomas’?”, perguntei aos deuses da Ortografia. “Deveria ser St. Thomas’s!”, exclamei. Felizmente, não estou sozinho — há quem se defenda, alegando que é um plural. Really? Oh dear!
“Morta por dentro, mas de pé, de pé como as árvores” e (peço desculpa pela javardicezita) “Prefiro morrer de pé do que votar no Luís André“. A primeira dá o mote. A outra… A outra… A outra (ui!), valha-nos Nossa Senhora da Agrela.
OK. Já agora, como é que ficou aquela história do “agora facto é igual a fato (de roupa)”? Alguém sabe? É para um amigo.
É o tema do II Congresso dos Jovens da Família do Coração Imaculado de Maria. Aguardo as conclusões para ficar a saber se sou homem, se sou mulher e se sou de verdade.
Às escondidas. Aguarda-se o anúncio de um feriado nacional dedicado ao terrorismo fascista.
Para ouvir com bolas de naftalina nos ouvidos.
Greve geral nas redacções – página do Sindicato dos Jornalistas.
que pode acompanhar neste link. As primeiras notas, inevitavelmente, dizem respeito ao crescimento da extrema-direita.
Mesmo que não se confirme, o facto de André Ventura apresentar o nome de Miguel Relvas como aliado diz-nos tudo sobre a farsa anti-sistema que o seu partido tenta vender.
de José Pacheco Pereira, regressemos a A São solidária e a função diacrítica de há uns tempos.
Ainda sou do tempo em que o preço do azeite subiu porque mau tempo, más colheitas, imposto é roubo e socialismo. Afinal, era só o mercado a funcionar.
Depois do debate Mariana Mortágua/André Ventura vários comentadores em várias TVs comentaram o dito, atribuindo notas. Sebastião Bugalho, depois de dizer que MM mentiu, diz que ela ganhou o debate. Desde que começou a escrever no Expresso, Sebastião Bugalho marcelizou-se.
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