Uma novidade aqui ao lado.

Uma boa cobertura do 2 de Março

Isto sim, é agregar informação .

Vaselina

Aos queridos comentadores que andaram por aqui esta tarde: doeu? Olha que chatice …

Grândola Vila Morena

Aqui numa arrepiante versão do Vítor Rua. Também pode cantar em casa.

Hoje…

…muitos amigos meus vão “para a rua contra a troika”. Que tudo corra bem, sem violência. Com Liberdade. Sempre.

Ainda não é desta que vou convosco. Um abraço!

Salgueiro nas matas

tmp_JS8825590875705829611Se uma instituição precisa de alguém para limpar uma mata é porque há um trabalho para fazer. Se há um trabalho para fazer, num país civilizado, há um emprego para oferecer, incluindo salário, descontos, direitos, deveres, enfim, respeitando-se o empregador e o empregado, como é próprio de um mercado laboral de um país civilizado. [Read more…]

É isto

Um grande texto do Samuel.

Vamos soltar a Grândola

grandola
Vou ali demitir um governo e já volto.

Somos Grândola

Até já.

O Santo

[youtube http://youtu.be/mhgW6U_CsDA]

Um idiota inútil

João Salgueiro, vai varrer as ruas, tá?

Quando é que um mais um dá 1?

Esta foi a pergunta que o mais pequeno me fez ontem quando entrou no carro depois das aulas.nos

Confesso que só a resposta dele fez luz perante a minha ignorância.

As gotas de água – uma mais uma…

É, talvez, a metáfora perfeita para o dia de hoje. Não vou por mais ninguém – vou por mim! Pelo meu futuro.

Serei apenas mais uma gotinha, que junto de outras, formarão uma gota maior, uma MARÉ tão grande que não será possível a Relvas, a Gaspar e a Portas passarem entre os seus pingos.

Não vou, não vamos por modas, por ter sido convocado ou porque vai toda a gente!

Vou por mim!

Vou porque defendo a Segurança Social, a Educação e a Saúde na esfera do Estado, para todos e de qualidade. Simples, não?

É isso que vou afirmar mais logo!

Eu vou fazer a minha parte!

Espero que faças a tua!

Expira hoje

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© Pedro Cancela 2013
Lisboa, Amoreiras

Uma Geração Equivocada

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Ainda há poucos meses alguns “estudantes” se manifestavam e indignavam porque a Reitoria da UM proibira certas praxes dentro do campus de Gualtar. E nos fora da especialidade, os adolescentes mostravam-se muito descontentes. E insultavam quem deles discordava.
Perguntei se se manifestariam quando, lá para fevereiro, houvesse colegas a desistir das aulas pelo não pagamento atempado das bolsas de estudo.
Não me responderam. E ainda não me convidaram para uma manif solidária
Geração na merda!

A morte dos portugueses

«Nunca uma situação se desenhou assim para o povo português: não ter futuro, não ter perspectivas de vida social, cultural, económica, e não ter passado porque nem as competências nem a experiência adquiridas contam já para construir uma vida.(…) O poder destrói o presente individual e colectivo de duas maneiras: sobrecarregando o sujeito de trabalho, de tarefas inadiáveis, preenchendo totalmente o tempo diário com obrigações laborais; ou retirando-lhe todo o trabalho (…) O português foi expulso do seu próprio espaço continuando, paradoxalmente, a ocupá-lo. Como um zombie: deixei de ter substância, vida, estou no limite das minhas forças – em vias de me transformar num ser espectral. Sou dois: o que cumpre as ordens automaticamente e o que busca ainda uma réstia de vida para os seus, para os filhos, para si. (…)

Este Governo transforma-nos em espantalhos, humilha-nos, paralisa-nos, desapropria-nos do nosso poder de acção. É este que devemos, antes de tudo, recuperar, se queremos conquistar a nossa potência própria e o nosso país.» José Gil na revista Visão

2 de Março

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Não te esqueças de ficar em casa

Fica em casa, pá.  Eu sei, isto não vai lá com manifestações, pá.  Só à bomba pá, com a malta toda a cercar S. Bento. Fica em casa, é onde a tua garganta fica bem.

E tu, fica em casa. Continua com medo. Esconde-te debaixo da cama.  O medo não te dá asas, dá-te pior ainda, vais ter tudo aquilo de que tens medo, uma boa razão para que fiques em casa, à espera que venha.

Fica em casa. Não queiras saber da política. Ela continua a entrar-te por baixo da porta, mas em casa é que estás bem. Em casa podes não ter pão, mas queres lá saber, os outros que decidam da tua miséria.

Fica em casa. E não te esqueças de repetir amanhã que estás farto desta merda toda, isto não pode continuar assim, cambada de gatunos, mas repete apenas em casa, para que ninguém te ouça, o governo é para ti uma coisa de estranhos. Não aprendas a democracia que não vale a pena.

 

Violência Doméstica

violencia-domesticaNão é uma encenação, é uma fotografia irreal.

Cantar a Grândola em Alvalade

A ideia é uma boa ideia. Espero que as claques não sigam para S. Bento.

Das aldrabices da contra-propaganda

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Diz-nos o Rui Carmo que os promotores da manifestação de 2 de Março são aldrabões. E porquê? porque alguém numa imagem de propaganda usou uma foto de Istambul, e porque os organizadores são do BE.

Esqueceu-se da propaganda com uma fotografia de black panthers, outra de Carmen Miranda, de um clássico cartaz norte-americanos e de uma fotografia de uma manifestante soviética, como não reparou num conhecido restauro de Cecilia Gímene e numa gravura do Titanic,  nem numa avózinha ciclista suponho que londrina, já não falando das capa de discos dos Clash ou dos Beatles.

Quanto ao organizadores, remete-nos para um texto publicado no Facebook por Filipe Castro, administrador da Informação de Mercados Financeiros, SA, o qual se limitou a “transcrever um texto privado” assinado por HE. [Read more…]

2 de Março. É hoje.

Às vezes perguntam-me. Querem saber o que me move, como se lutar pelo meu país e deixar um futuro aos meus filhos não fosse motivo bastante para gastar dias e noites a insistir em acordar quem ainda dorme. Como se não percebessem como é que se arranjam forças, todos os dias, para acreditar que um dia pode ser. Às vezes respondo, e conto como foi por causa disso que me vi obrigada a fazer escolhas, de como percebi que a crise é uma senhora de costas muito largas que escorre pelo canto da boca dos vampiros, enquanto atiram migalhas à base da pirâmide. Eu vi. Senti. Ninguém me contou. E que é minha obrigação alimentar os meus filhos tanto quanto é minha obrigação deixar-lhes algum legado, ensinar-lhes que não vale tudo, mesmo quando à volta todos nos querem fazer crer que estamos loucos.
E é por isso que saio à rua no dia 2 de Março. [Read more…]