O Arunca, em todo o seu esplendor das lamas, reapareceu hoje em Pombal e por aí fora, como sempre acontece em tempo de grandes chuvadas. É uma espécie de benção para aqueles que farejam as águas a galgarem e as margens, a alagarem estradas,a ensoparem terrenos de cultivo. Que melhor espectáculo para um domingo de Páscoa que aquele, de ver o poder das águas côr-de-lama? Hum?
Desta vez o espectáculo aconteceu no Parque Verde do Açude, vulgo corredor ribeirinho, uma obra que demorou décadas a concretizar e que ainda não completou um ano de inauguração. Foi o primeiro grande teste. Dizem os entendidos (aprendizes de iluminados e pseudo-intelectuais) que não podemos impedir a força da natureza, mas devemos prevenir para não remediar. E há (havia) cuidados a ter em conta. Ou então não. Ou então isto chama-se planeamento e visão estratégica, pois que o passeio ribeirinho se transformou em passeio marítimo. Venham as docas, antes das eleições, vá…
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