Congresso Democrático das Alternativas

O meu desafio este Sábado vai ser outro, sem colisões entre águias e dragões. Essas ficam para os doentes da bola, que entra ou bate  em postes e travessões.  Quem ganhar será campeão, com paraguaios, colombianos, uruguaios, argentinos e brasileiros a manjar o pastelão, de que  o ‘Zé Povinho’ abdica para comer sandes de côdea com pão, regada por uma caneca de verde tinto limiano. Que ajudará à euforia dos vencedores ou causará o engano da alegria aos vencidos.

Sem renunciar ao futebol, e aos amigos que o saboreiam, vou, de facto, a outra luta, das muitas que temos a empreender para correr à força com os filhos da puta.

Programa CDA

Comments

  1. Maria João says:

    Bem mais inteligente a sua opção! Respeito o gosto dos outros, mas ainda me espanta a euforia e devoção que se dedica ao futebol. Mais sabendo as ligações estranhas que este mantém com o poder político e económico. Nos tempos que vivemos o meu espanto perante o ruído que isto causa e a turba que levanta agiganta-se.

    • Maria João, o Homem não é um ser tão racional quanto se imagina. Tem necessidade do pulsar de convulsões emocionais. Pena que exagere na generosidade com que paga o gozo que, feitas bem as contas, beneficiam de contrapartidas elevadíssimas os Mourinhos, os Messis, os Ronaldos e muitos, muitos mais ídolos dos milhares de miúdos que chegam às nossas escolas com fome e que amanhã, como homens, reproduzirão a liturgia do aplauso aos ‘deuses do pontapé na bola’.

  2. Concordo perfeitamente com o seu comentário . Os gajos
    fo futebol ganham biliões à custa do zé povinho e , geral-
    mente , não fazem nada para combater a pobreza .
    Raramente o fazem em pequena escala , quando podiam
    fazer em grande escala , para darem o exemplo nesta
    Sociedade . Mas , só pensam no dinheiro e na vaidade ,
    os outros não contam .

  3. José Galhoz says:

    Voltando ao Congresso Democrático das Alternativas. Contrariar a linha política actual, a nível interno e europeu, vai exigir todas as formas de acção possíveis. O surgimento de iniciativas como o CDA, a organização dos desempregados e dos reformados e as manifestações públicas mais ou menos espontâneas são motivos de esperança, mas não podemos subestimar as frentes mais “institucionais” como as acções políticas, sindicais, judiciais e mesmo os actos eleitorais. Importante é que todas essas acções sejam convergentes nos objectivos finais. E, já agora, que se explorem todas as hipóteses de coordenação com organizações similares europeias, a começar pelas dos vizinhos espanhóis. Com a água de muita persistência e alguma imaginação, será possível, num futuro não demasiado longínquo, furar a pedra dura da finança global e das instituições políticas suas aliadas.

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