A presente resolução do Conselho de Ministros determina a aplicação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa no sistema educativo no ano lectivo de 2011 -2012 e, a partir de 1 de Janeiro de 2012, ao Governo e a todos os serviços, organismos e entidades na dependência do Governo, bem como à publicação do Diário da República.
Efectivamente: hoje, no sítio do costume
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[…] desde Janeiro de 2012, muitos portugueses vivem numa realidade ortográfica […]
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[…] uns anos, ou seja, antes de Janeiro de 2012, “contatar diretamente” não era possível em Portugal. Todavia, actualmente, no sítio […]
devia ser “contacto” e não “contato” dado que aqui não se trata de consoante muda…
O problema é que por “contaminação” das consoantes “mudas” (mesmo que tivessem uma função) vieram outras não mudas, outras que o são numas regiões e não noutras, mais as “facultatividades” e uma série de complicações que fazem que já ninguém sabe escrever Português, mesmo no jornal oficial (DR), a não ser que o continuem a fazer pela ortografia anterior, que é o que eu faço.
O português é para ser vivido, não para escrever, de qualquer maneira já não existe nenhum escritor vivo.
Dos escritores mortos, efectivamente já nenhum está vivo, mas existem (felizmente) muitos outros escritores vivos, alguns conhecidos, outros nem por isso… E quanto ao Português, como todas as Línguas, é para ser vivido, e isso inclui ser escrito, transmitido, deixado para outros, etc. Viver também é isso, no meu entender.
Escritores vivos? tem a sua graça, juntar palavras até eu faço, dar-lhe autonomia (e algum interesse no futuro) já é mais difícil, e desses não há nenhum.