Para enorme tristeza de significativa parte do eleitorado que conduziu Marcelo Rebelo de Sousa a Belém, a convivência entre o Presidente da República e o actual governo parece reflectir uma certa harmonia, o que deverá sempre ser relativizado porque o futuro é incerto e nada nos garante que não chegue o dia em que Marcelo acabará por tirar o tapete a António Costa. Até ver, é legítimo dizer que o presidente tem colaborado com o governo na defesa do interesse nacional.
Porém, e apesar do optimismo manifestado por Marcelo, nomeadamente no que diz respeito aos números do défice (onde até espetou uma alfinetada no seu amigo Passos Coelho) e da execução orçamental, o jornal I parece discordar de algo aparentemente unânime para a restante imprensa nacional, tendo inclusive publicado a capa que podemos ver em cima, onde se pode ler que o presidente não confia nas contas do governo. Palavras para quê, é o jornal de António Ribeiro Ferreira.
Não me canso de dizer que o marcelista vai fazer tudo para provocar a queda de Passos Coelho.
O marcelista sempre soube que não era o candidato preferido de Coelho na corrida a Belém e nunca lhe vai perdoar.
Caso o consiga, Rui Rio sobe à liderança do PSD e o marcelista vai apelar ao regresso do bloco central, que lhe garante desde logo o 2º mandato presidencial.
Aí chegado, Costa vai reagir consoante as sondagens.
Por isso, as eleições antecipadas almejadas por muitos incluindo o presidente, podem ser da iniciativa de Costa e não do marcelista.
Tendo em conta estes actores, não é preciso ir à bruxa da SIC para adivinhar o futuro do país.
Quanto ao pasquineiro A. R. Ferreira ainda bem que já não vagueia pelas TVs sempre na defesa do grande capital e dos seus donos. É mais um com trela cara.
Pelo menos não o tenho visto.
O povinho, não haja dúvida, sabe escolhê-los! 🙄
Do António Ribeiro Ferreira, ex-MRPP, e outros a quem o dinheiro sujo de Angola paga o branco pão de cada dia. Ali quem manda é o Mosquito, a Isabel e quejandos…
Pior que um abutre ressabiado. Só um abutre manipulador .
Porquê só o i se a manchete do Expresso, que está em cima, diz o mesmo e pior?