Nem vou perder tempo com a forma reles e baixa como a revista Sábado procura transformar as declarações da Mariana Mortágua num ataque a quem poupa, como se as mesmas visassem o comum dos mortais que, ao longo de uma vida de trabalho, acumulou um pequeno pé-de-meia. Só quem está nisto de má-fé pode afirmar tal barbaridade. Mas usar o pai da deputada do BE para justificar este pseudo-argumento, como se Mariana Mortágua fosse responsável por aquilo que o pai fez ou deixou de fazer, está ao nível do mais tóxico esgoto jornalístico. Isto sim, é deprimente. E perigoso.
Correio do saque
Imprensa sensacionalista e manipuladora em todo o seu esplendor. Deontologia no caixote do lixo. Mais um dia normal na redacção do Correio da Manhã.
Lixo jornalístico via Os truques da imprensa portuguesa
Lixo jornalístico V: as rameiras amarelas
Não vou perder com tempo com o óbvio. Quem tem acompanhado a polémica em torno dos contratos de associação percebe de que lado tem estado a esmagadora maioria da imprensa nacional, independentemente do que alguns maluquinhos da terceira linha do ministério da propaganda têm arrotado por aí. São os pivots de amarelo, são as mentiras como a patética história do Tribunal de Contas que quase são transformadas em verdade absoluta, é um micro-protesto que eclipsa o congresso do partido no poder, enfim, só não vê quem não quer. [Read more…]
Manipulação grosseira na ex-rádio-jornal TSF
O João Mendes já tinha chamado a atenção para outra manipulação grosseira por parte de um órgão de comunicação social do mesmo grupo do da TSF, a Global Media.
Agora foi a vez da TSF dar azo a um conjunto de truques para trazer para primeiro plano uma imagem e um título no Facebook, mas que apontam para outra imagem e outro título no sítio desta rádio.
Comprove você mesmo repetindo os passos seguintes.
- No Facebook, partilhe o URL http://www.tsf.pt/politica/interior/manif-dos-colegios-agita-final-do-congresso-do-ps-5211869.html. Como descobrirá, o texto e imagem da partilha são os apresentados na imagem seguinte (sem os destaques, claro).
Lixo Jornalístico IV: a realidade paralela do jornal I
Para enorme tristeza de significativa parte do eleitorado que conduziu Marcelo Rebelo de Sousa a Belém, a convivência entre o Presidente da República e o actual governo parece reflectir uma certa harmonia, o que deverá sempre ser relativizado porque o futuro é incerto e nada nos garante que não chegue o dia em que Marcelo acabará por tirar o tapete a António Costa. Até ver, é legítimo dizer que o presidente tem colaborado com o governo na defesa do interesse nacional.
Porém, e apesar do optimismo manifestado por Marcelo, nomeadamente no que diz respeito aos números do défice (onde até espetou uma alfinetada no seu amigo Passos Coelho) e da execução orçamental, o jornal I parece discordar de algo aparentemente unânime para a restante imprensa nacional, tendo inclusive publicado a capa que podemos ver em cima, onde se pode ler que o presidente não confia nas contas do governo. Palavras para quê, é o jornal de António Ribeiro Ferreira.
Fotomontagem@Os Truques da Imprensa Portuguesa
Lixo jornalístico III – a história da moção de censura que não era bem aquilo que parecia
Não sei se foi truque ou não. Afinal de contas, estamos perante o jornal que a direita radical habitualmente acusa de alinhado à esquerda, isto apesar de pagar por colunas de opinião tão esquerdalhas como a de David Dinis, Adriano Moreira ou César das Neves. Mas é um daqueles casos em que, para aqueles que se dedicam a ler títulos, o acontecimento do dia era o início do fim da geringonça. Vi partilhas nas redes sociais a exultar o acontecimento, vi foguetes para o ar de uma série de palermas em êxtase e de peito feito porque o tempo lhes havia dado razão, enfim, quase que vi Passos Coelho sentado de novo no trono e Paulo Portas a revogar a irrevogabilidade. Entretanto, a perigosa página Os Truques da Imprensa Portuguesa (parece que a corte do ministério da propaganda anda irritada com eles, sinal que estão a trabalhar bem) já tinha denunciado o caso e, imaginem só, o DN lá acabou por corrigir a gralha. Afinal foi o PCP Madeira que apresentou uma moção de censura aos descendentes de João Jardim. Que grande chatice!
Montagem via Os Truques da Imprensa Portuguesa
Lixo jornalístico
O ministro da Saúde quer acabar com a venda de doces e salgados nos hospitais. O Correio da Manhã chama-lhe cortes, que fica sempre melhor e tem aquele odor a austeridade que ajuda à propaganda. Mas o pior, oh heresia, é que o vilão como chocolates. Porque tem tudo a ver. Hoje os hospitais, amanhã o estalinismo absoluto contra a liberdade de escolha alimentar dos portugueses. O drama, o horror, a tragédia. Já imaginaram o sacrilégio que seria um ministro da Saúde fumador que ousasse implementar medidas antitabágicas mais apertadas? Portugal não aguentaria. [Read more…]
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