Em memória de Frédéric Leclerc-Imhoff

Frédéric Leclerc-Imhoff

Era operador de câmera. Tinha 32 anos. Trabalhava para o canal BFM TV. É mais uma das vítimas às mãos da tirania putinista, na Ucrânia. O jornalista francês fazia-se transportar numa caravana humanitária, quando a mesma acabou bombardeada pelo exército russo.

A todos os jornalistas e foto-jornalistas que se encontram a cobrir situações de guerra e que vêem, todos os dias, os seus direitos subjugados às mãos dos imperialismos – silenciados ou mortos -, a minha solidariedade.

Ao Frédéric, um brinde.

Marcelo Rebelo de Sousa não adopta o Acordo Ortográfico de 1990

I hate rock stars.
Phil Anselmo

Still, some target language phones may in fact be sufficiently close to L1 counterparts that their perception and production in terms of the L1 category may be undetected by native listeners (Flege, 1992). These can be referred to as identical or near identical L1-L2 pairs and would not require a separate L2 category (e.g., Spanish and English [f]).
— Cebrian, Gorba & Gavaldà (2021)

***

Efectivamente, Marcelo Rebelo de Sousa não adopta o Acordo Ortográfico de 1990. Mas isso já sabíamos.

Aquilo que não sabemos é, por um lado, porque é que o caro leitor, sim, caro leitor, porque é que continua a adoptar o AO90? Se nem sequer o Presidente da República adopta o AO90, por que motivo continua o caro leitor a adoptá-lo? Deixe de andar por aí a adoptar o AO90 e faça o favor de seguir os bons exemplos ortográficos.

Por outro lado, continuamos sem conhecer a razão que leva Marcelo Rebelo de Sousa a continuar indiferente, letárgico e hiperpassivo, enfim, a não fazer nadinha de nada para acabar, de uma vez por todas, com esta mixórdia acordesa e esta hipocrisia ortográfica. Efectivamente, Rebelo de Sousa, além de nada fazer, continua calado, sim, calado, perante esta vergonha constante, diariamente apreciável, por exemplo — e que exemplo! — no sítio onde os cidadãos portugueses alfabetizados tomam conhecimento dos actos que regem a vida da sociedade portuguesa: [Read more…]

A domesticação de André Ventura, fase I

Alguém me sabe dizer se André Ventura já se pronunciou sobre o ajuste directo de 100 mil euros que o governo, através do Banco de Fomento, deu ao escritório de Luís Montenegro? Só para perceber onde acaba a “vergonha” e começa a vassalagem da extrema-direita ao sistema.