Pod do dia – Yellow submarine

Penso rápido, penso band-aid, logo existo…

Pod do dia
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A união de fato: o regresso

Maxine: Workin’ on your sermon for next Sunday, Rev’ rend?
Shannon: I’m writing a very important letter, Maxine. [He means don’t disturb me].
— Tennessee Williams, “The Night of the Iguana

Franchement, c’est too much.
Hélène Lecomte

Un dernier verre de sherry
De cheri mon amour, comme je m’ennuie
Sylvie Vartan

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Segundo o sítio do costume, união de fato é um dos elementos que servem para enquadrar o conceito agregado familiar.

É o regresso da união de fato, essa nossa velha conhecida.

Efectivamente, o aspecto do Diário da República mudou: todavia, a grafia caótica mantém-se.

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Nótula: Tive pena de não poder estar presente ontem no lançamento do Acordo Ortográfico – Um Beco com Saída, de Nuno Pacheco. Para esquecer essa tristeza, no fim do trabalho, fui dar umas voltas no velódromo dos meus vizinhos, que, segundo eles – e eu acredito e agradeço-, também é meu.

O Sargento Pimenta faz 50 anos

Banda sonora do mundo. Ou nas palavras de Paul McCartney, um álbum tão importante “que, por vezes, as pessoas ouvem a reputação em vez de ouvirem o disco”. Parabéns ao mundo.

Postcards from Liverpool #1

Day Tripper*
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Este postal é curto e não é inspirado. São estas horas e eu quero dormir que amanhã há muito que ver e que fazer e nem estou a falar das coisas dos Beatles. Acho que já terei mencionado que não sou particularmente fã dos quatro rapazes de Liverpool. Mas aqui chegada é, realmente, impossível não tropeçar, em cada esquina, em toda a espécie de referências.

Cheguei a Liverpool, ao hotel-prisão maravilhoso onde estou agora, em Cheapside, eram quase 11 da noite. Costumo enfatizar o tempo que demoro nas viagens e desta vez não será exceção. Era uma da tarde quando saí de casa dos meus pais, 3 e meia quando o avião descolou. 5 e meia da tarde quando aterrou sem sobressaltos em Heathrow e 7 da tarde quando entrei na Euston Station para apanhar o comboio para aqui. Antes apanhei o Heathrow Express para Paddington. Daí atrevi-me a tomar um taxi para a Euston Station, já farta do enorme trambolho que contém, entre outras coisas, a minha roupa para os próximos 16 dias. Isto significa que passei 10 horas em viagem. Comi no comboio (cujo bilhete me custou os olhos da cara e me ensinou a comprar, a partir de agora, na internet) já farta de saber que depois das 11h da noite não há grandes hipóteses de comer e de beber em praticamente qualquer cidade inglesa. Fiz bem. Também aqui se confirma que um copo que seja depois desta hora é extraordinariamente difícil. [Read more…]

O consumo de LSD está a assumir dimensões alarmantes

A Educação é uma das marcas distintivas do PS. Qualquer mácula nesta área de governação, corrói o capital político socialista» – diz ao SOL um responsável do PS.

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A revolução do rock'n'roll existiu mesmo?

O leitor do Aventar vai a passar em frente de um edifício e sabe que no seu interior estão, em boa e pacífica convivência, nomes como Jimi Hendrix, John Lennon, Amy Winehouse, Beatles, Tina Turner, Little Richard, Rolling Stones, Mick Jagger, Kurt Cobain, Bob Dylan, Morrisey, etc. Que faz o nosso leitor? Entra?

Eu entrava, se estivesse em Nova York e passasse em frente ao Museu de Brooklin, onde, até ao fim deste mês, se encontra presente a exposição “Who Shot Rock & Roll: A Photographic History, 1955 to the Present” dedicada aos fotógrafos que acompanharam por dentro e por fora a história do rock & roll, gente que registou para a posteridade o Woodstock e Monterey, e andou tu cá tu lá com  Sex Pistols, Led Zeppelin, Kiss, Prince, Lou Reed, Elvis Presley, Janis Joplin, Frank Zappa e muitos outros.

Entre nuvens de fumos, alucinogénicos químicos e naturais, álcool a rôdos, pós de todas as proveniências e ressacas várias, é legítimo que se pergunte: a revolução do rock & roll existiu mesmo?

Existiu. As fotografias cá estão para o provar.