Nem promove corrupção ou a destruição ambiental.
Escolha o seu lítio com moderação.
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
Accorder un participe est une question délicate ; la difficulté, en outre, commence avec la terminologie. La nomenclature grammaticale est ancienne, parfois arbitraire (voir les innombrables « compléments circonstanciels » mal définis), souvent maladroite (le possessif ne « possède » pas toujours).
— Bernard CerquigliniCan I smoke on television?
— Kurt Cobain
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No dia 13 de Outubro de 2020 (faz amanhã um ano), avisei: «para o ano, infelizmente, haverá mais».
Efectivamente, houve.
Com efeito, além da Teoria dos Leilões, premiada no ano passado, na véspera da entrega do OE2021 na Assembleia da República, também as experiências naturais, premiadas ontem, no dia da entrega do OE2022, são importantes para percebermos este processo. Sabemos que a ideia de base do recurso a experiências naturais para a avaliação de determinadas medidas é a seguinte: o que teria acontecido se tais medidas não tivessem sido adoptadas?.
Eis uma amostra daquilo que não teria acontecido ao Relatório do Orçamento do Estado para 2022, se redigido com recurso às regras ortográficas de 1945/1973: [Read more…]
Efectivamente, golo do presidente.
Nótula pessoal: Neste exacto momento, como nunca tive o dom da ubiquidade, estava no Dramático de Cascais. Mas depois redimi-me e fui ao Bessa (fica perto de casa e dei um abraço ao Toni).
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I don’t know why.
— Kurt Cobain, “Stay Away”Se me não ponho a milhas lixo-me: não fica aqui
mais ninguém senão eu.
— António Lobo Antunes, “Memória de Elefante“
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O Governo gosta de mandar na forma como grafamos as palavras. E, só para não abdicar desse imenso e intenso prazer, até ignora pareceres de quem, ao contrário dele, percebe da poda. Outros, mais pequenos, mas com poder, são extremamente afoitos e, embora não saibam que uma rosa pegada pelos espinhos não é bem a mesma coisa que um touro pegado pelos cornos, mostram sem medo o mesmo apetite voraz dos muito poderosos pelo policiamento dos hábitos linguísticos dos falantes. Ia rematar este longo parágrafo com um breve comentário sobre o Manifesto 2014, mas convém que não nos desviemos ainda mais do assunto.
Em matéria linguística, o Governo lá vai andando, tem-te-não-caias, rumo a lugar nenhum. Por um lado, manda-nos grafar para em vez de pára, ação em vez de acção, maio em vez de Maio, diapnoico em vez de diapnóico, etc., tudo em nome do reforço do “papel da língua portuguesa como língua de comunicação internacional“. Por outro lado, o Governo manda-nos descarregar uma aplicação portuguesa com nome em língua inglesa (StayAway Covid). Provavelmente, o Governo da República Portuguesa prefere reforçar o papel da língua inglesa como língua de comunicação internacional. Assim sendo, há esclarecimentos a prestar.
Convém lembrarmo-nos deste triste episódio, quando membros do Governo voltarem a defender o Acordo Ortográfico de 1990.
Nótula: Luiz Fagundes Duarte dá-nos algumas ideias para pormos o vírus a léguas em português — e alguns dos comentadores têm feito aditamentos. A lista vai longa. Até agora, todas as propostas são melhores do que a promovida pelo Governo.
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Novoselic escreve direct, mas a Blitz traduz direto. Como diria Cobain, “I don’t know why“. É directo. Lembrai-vos dos One *Diretion.
Li a notícia do casaco de lã com mais de vinte anos, desbotado, com um buraco de queimadura e um botão em falta, que foi vendido em leilão por 137.500 dólares, perto de 130 mil euros. O casaco pertenceu ao Kurt Cobain (sim, posso usar o artigo para nomeá-lo, we go back) e foi usado por ele no célebre concerto unplugged da MTV, aquele que permitiu que ouvidos sensíveis (que consiste, no fundo, noutra forma de dureza de ouvido) apreciassem pela primeira vez os Nirvana.
O meu primeiro pensamento foi, naturalmente: “Puta que os pariu”. As voltas que o gajo daria no túmulo se soubesse. Um casaco todo lixado, que já estava todo lixado há vinte anos, porque não nos passaria pela cabeça que ele usasse outra coisa senão um casaco todo lixado, a ganhar valor de mercado, a transformar-se num item cobiçado, capaz de valer o que muitos não ganham em duas décadas. Pareceu-me uma espécie de derrota, vá. Que o Kurt se tenha transformado num desses ícones que os gajos fabricam para consumo rápido, lá vai overdose aos 27, ou morte na estrada, ou tiro de revólver, foi uma derrota que já era esperada. Mas vê-lo transformar-se em peça de mercado é do caraças. Até uma madeixa do seu cabelo louro tinham para leiloar, mas desistiram em cima da hora. [Read more…]
Dedicado ao Eng.º Pedro Campos
Ao contrário daquilo que por aqui escrevem, os Nirvana não *atuaram. Os Nirvana actuaram: com ‘c’ (ou com <ac>: depende da perspectiva, mas hoje não vamos falar sobre isso).
Sim, fui um felizardo: estive lá, com o meu amigo Pedro — ainda bem que assim foi, se não, teria sido tão-somente mais um daqueles dias em que o meu clube espeta dois secos ao clube dele.
Daqui a uns tempos, pode ser que me dê para escrever uma crónica sobre esse extraordinário dia. Hoje, não. Lamento imenso, mas ainda não recuperei o fôlego e, por incrível que possa parecer, ainda não acredito. Daqui a vinte anos? Talvez.
O leitor do Aventar vai a passar em frente de um edifício e sabe que no seu interior estão, em boa e pacífica convivência, nomes como Jimi Hendrix, John Lennon, Amy Winehouse, Beatles, Tina Turner, Little Richard, Rolling Stones, Mick Jagger, Kurt Cobain, Bob Dylan, Morrisey, etc. Que faz o nosso leitor? Entra?
Eu entrava, se estivesse em Nova York e passasse em frente ao Museu de Brooklin, onde, até ao fim deste mês, se encontra presente a exposição “Who Shot Rock & Roll: A Photographic History, 1955 to the Present” dedicada aos fotógrafos que acompanharam por dentro e por fora a história do rock & roll, gente que registou para a posteridade o Woodstock e Monterey, e andou tu cá tu lá com Sex Pistols, Led Zeppelin, Kiss, Prince, Lou Reed, Elvis Presley, Janis Joplin, Frank Zappa e muitos outros.
Entre nuvens de fumos, alucinogénicos químicos e naturais, álcool a rôdos, pós de todas as proveniências e ressacas várias, é legítimo que se pergunte: a revolução do rock & roll existiu mesmo?
Existiu. As fotografias cá estão para o provar.
Na nova e sofisticada loja dos CTT, a abarrotar de produtos para turistas (facilmente identificáveis por representarem sardinhas e/ou serem feitos de cortiça) e até “tablets e smartphones recondicionados”, mas em que a mesa de trabalho dos funcionários encolheu de tal modo que já nela não cabem os envelopes maiores, hoje a máquina das senhas […]
Autoria da foto (e os meus agradecimentos): http://permanentereencontro.blogspot.com/2012/12/amores-de-perdicao.html
A propósito desta notícia de hoje.
Debate político entre Aventadores. A Esquerda, a Direita, e não só.
A actualidade em análise com as opiniões dos participantes no Aventar sobre a actualidade.
Debate sobre política, sociedade, actualidade, entre outros.
As músicas escolhidas pelos participantes do Aventar com espaço para entrevistas e apresentação de novas bandas, tendências e sonoridades.
Aqui reinam as palavras. Em prosa ou poesia. A obra e os autores.
Maria Luís Albuquerque, Aguiar Branco, Poiares Maduro, Teresa Morais e Castro Almeida deram à costa no montenegrismo. E parece que o dr. Arnaut, da ANA, também lá vai. Cheirará a poder? Ou a privatizações?
A acusação é de um grupo de militantes que abandonaram ontem o partido. André Ventura agradece.
Para o Kremlin a comunidade LGBT é “extremista” e a sua actividade deve ser banida. Já Yitzhak Pindrus, do partido United Torah, que integra o governo israelita, garante que são mais perigosos que o Hamas e que o Hezbollah.
Primeiro-ministro que se demitiu das funções assume no seu governo demissionário a pasta do ministro que se demitiu do governo demissionário e que já tinha tentado demitir-se antes, mas o primeiro-ministro à altura não deixou.
Contra Pedro Nuno Santos, contra a Geringonça e a favor de deixar um governo minoritário PSD/IL governar, para manter o CH do lado de fora da cerca sanitária.
Olhando para todos os envolvidos na “operação influencer“, e dos investimentos de milhões e milhões a que se reporta a matéria, será que António Costa e Silva ainda continua convencido que é Ministro da Economia?…
Fernando Medina, Ana Catarina Mendes, Mariana Vieira da Silva e até Duarte Cordeiro. E, claro, Pedro Nuno Santos. Todos eram falados, todos podiam suceder a Costa. Até que o tsunami aconteceu e o discreto José Luís Carneiro emergiu.
Malhou no PM todas as semanas. Sem excepção. Ainda assim, saiu na sua defesa. O regime está estar mesmo por um fio.
e descobrir o que terá acontecido ao cê da Acção.
O novo speaker da câmara dos representantes, Mike “MAGA” Johnson, é um nacionalista cristão. Em 2019 afirmou “Não queremos estar em democracia”. Pragmático.
Neste desastre em curso que vivemos, algo positivo aconteceu: a inflação desceu pelo segundo mês consecutivo, para o valor mais baixo desde Outubro 2021. Melhor que um pontapé nas costas.
de Nathan Fletcher para os Metallica, só este “*guitarist of Nirvana” de Conan O’Brien & Co. para o Novoselic.
Excelente artigo de Slavoj Žižek, no DN, sem paywall.
um terrorista massacrou 22 pessoas e feriu + de 50 em Androscoggin, Maine. A liberdade de todos comprarem armas como quem compra pão tem corrido maravilhosamente nos EUA.
Depois de Santana Lopes ter vindo “esta quarta-feira afastar-se da corrida presidencial”, era ter atalhado imediatamente: «Já que fala nisso, então “agora facto é igual a fato (de roupa)”»?”
O artigo do Pedro Magalhães, no Expresso, é o resumo perfeito do país que temos e, sobretudo, do país que a maioria dos portugueses quer ter. Ide ler que não tem paywall.
o trumpismo apresentou a moção, os Democratas deram-lhes a mão. Em princípio é o próximo estágio da simbiose PS-CH, versão USA.
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