Lá Está, de Novo, o Senhor Jardim da Madeira, a Fazer das Dele

O homem não tem emenda.
Não há nada a fazer.
Não lhe bastava o que foi fazendo ao longo dos anos, e agora, apesar de debilitado com o acordo que teve de fazer com o governo da República e com a pequena maioria absoluta que detem, torna a fazer das dele.
Imagine-se que deu ordens aos departamentos governamentais do seu governo regional para “dar prioridade absoluta” às empresas que são do arquipélago em quaisquer actos e contratos.
Mas então este senhor Jardim, Presidente do Governo Regional não sabe que não podemos proteger os “nossos” em eventual detrimento dos outros?
O senhor Jardim não sabe que isso que ele mandou fazer pode ir contra a Constituição da República Portuguesa?
O senhor Jardim não sabe que os mandantes do nosso País que estão no continente, não gostam dessas brincadeiras?
O senhor Jardim não vê que assim não vai conseguir calar as vozes que contra ele falam?
Mas será que alguém pensa que o senhor Jardim da Madeira se incomoda com o que aqui no continente pensamos?
O senhor Jardim da Madeira, quer é o bem dos seus, antes de saber do bem dos outros. E tem toda a razão!

Comments

  1. eyelash says:

    …o bem dos seus amigos, talvez!

  2. A verdade é que o senhor jardim sabe a resposta a essas perguntas todas. Mas alguma vez ele se importou com alguma resposta?

  3. Observador says:

    Meu caro, o Senhor não deve ser de cá!…porque, se assim não fosse, saberia certamente que o Alberto J.J., faz o que quer e lhe apetece. Ou, o Senhor, pensa que está num país a sério?

  4. Manuel Correia says:

    Desculpem uma pergunta pertinaz: – Então não está o governo, os troikanos, os portugueses de meia-tigela, os sabidões e sabichões, sempre a dizerem que se CONSUMA O PRODUTO NACIONAL, O QUE PORTUGUÊS É BOM, NÃO ÀS IMPORTAÇÕES, porque assim não saem divisas do país? Que diabo, agora que o homem diz que prefere o PRODUTO NACIONAL (empresas nacionais), continuam a bater nele? Não consigo perceber de facto os ideocratas deste país, os tecnocratas, os estupidocratas, os aventureiros do fala-por-falar, Não sou Jardinista, não senhor! Nem nunca fui à Madeira. Mas porra… continuamos neste país a sermos presos por ter cão e por não ter… Se eu tiver aqui uma construção para fazer, que uma empresa portuguesa a faça, a custos mais baratos (até podem ser mais caros!), mas que eu saiba que isso vai contribuir para a Economia Nacional… acham que eu vou optar por entregar a empreitada a um estrangeiro, que vai levar daqui o capital, que me traz para cá os empregados que não são de cá, que me não dá nada nem cá deixa nada (muitas vezes nem o IVA pagam…!)?
    Tenham paciência meus senhores… abram os olhos e as mentes antes de abrirem a boca e se meterem a digitar asneiras na Internet…
    Já chega de pregadores de desgraças…

  5. António Fernando Nabais says:

    Não tenho o poder de Jardim, mas, por mais do que uma vez, já comprei produtos nacionais em detrimento de outros importados, mesmo gastando mais um pouco, embora nem sempre o faça, porque não posso atirar as minhas dívidas para cima de outros, ao contrário de muitos políticos (e Jardim não é caso único). Basta ler a notícia para confirmar que Jardim está a beneficiar as empresas dos amigos, ou não tivessem essas declarações sido feitas durante um jantar da “Associação dos Industriais de Construção da Madeira (ASSICOM), presidida por Jaime Ramos, secretário-geral do PSD regional.” Haverá alguma obra do Governo Regional que não tenha sido entregue a empreiteiros do PSD?

  6. Meu caro AFNabais, e demais amigos que fizeram o favor de aqui deixar os seus cometários,

    1 – O Arquipélago da Madeira tem cerca de 247 000 habitantes. Mais de metade desses habitantes votaram no senhor Jardim.
    2 – De uma forma geral, em Portugal e se calhar em todo o resto do mundo, os empreiteiros que se dedicam às obras públicas têm tendência a juntar-se ao poder ou aos poderosos, ou aos centros de decisão, de modo a que assim possam sobreviver na sua área de acção.
    3 – Dos restantes habitantes do Arquipélago, os que não votaram no senhor Jardim, quantos serão empreiteiros que se dediquem às obras públicas?
    E desses, quantos não tentam estar junto dos centros de decisão para ganharem concursos?
    E desses, quantos se queixaram já, e qual a percentagem relativamente ao total de empreiteiros, de terem sido prejudicados, por não terem ganho concursos para as obras do governo Regional?

    Obs: – Isto está a tornar-se complicado, comigo a acabar por comentar comentários, coisa que sempre disse que não faria, mas que tenho feito ultimamante.

  7. António Fernando Nabais says:

    Discordar de ti é bom, porque te obriga a vir aos comentários 🙂 O facto de todos os presidentes da câmara ou de todos os empreiteiros do país fazerem o mesmo não os torna melhores por causa disso. Num país dominado pela corrupção e com uma justiça que não funciona, acredito que não haja queixas por não se ganhar concursos.

  8. Isso de fazer arranjinhos para promover certas empresas já o Sr. Sócrates fazia e ganhou as eleições outra vez e tudo. Por isso, tá tudo legitimado…

  9. caro Jos é Magalhães

    mais uma vez parabéns pela coragem de não ir não onda

    se em Portugal tivessemos muitos HOMENS com AJJ não estávamos como estamos..

    Uma coisa é o gajo porreiro que nos pede os votos e quando é eleito se transforma num pedante de merda e nos rouba a todos .. e ainda vai para Paris..

    outra coisa é quem .. podia ter ido para Paris .. e não foi .. continua à frente .. a dar a cara..com a coragem que a maior parte destes fp NÃO TÊM.. querem exemplos??? só se andarem distraidos…

    é bruto .. não é diplomata??? .. para vigaristas .. tem de falar a mesma linguagem..

    Algum dos senhores que comenta e insulta AJJ se considera com capacidade para conquistar a confiança dos Madeirenses??.. Não.. então calem-se..

    ou consideram o povo da Madeira estupido.. porque vocês são os iluminados tipo ESTALINE,, e o povo precisa de ser “levado”. ou então são invejosos .. ou não sabem o que dizem

    ……

    Caros amigos… não interpretem à letra mas como um repto

    cumprimentos

    mario carvalho

  10. eu conheci um gajo porreiro .. todo gostavam dele..(pagava a todos). menos a mulher e as filhas a quem dava porrada … abandonou todos.. nem os netos conhece…mas é um gajo porreiro .. na praça… infelizmente os netos ainda estão sujeutos a pagar os seus desvarios..

    devem conhecer também muitos assim..

    ……….

    cump

    mario carvalho

    in Jornal de negocios

    Madeira beneficia de mais dois anos para pagar empréstimo de 1,5 mil milhões

    31/01/2012

    O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, confirmou hoje ter recebido a “boa notícia” que o prazo para o pagamento do empréstimo à Região foi alargado de 19 para 21 anos.

    “Hoje houve uma boa notícia: o que era para se pagar em 19 anos já passou para ser pago em 21 anos”, disse Jardim aos jornalistas, à margem das celebrações de D. João Bosco, na escola Salesiana de Artes e Ofícios do Funchal

    O líder madeirense utilizou um ditado em francês, realçando que as coisas vão progredindo, “de pouco a pouco a ave faz o seu ninho”.

    O governante salientou que “as coisas agora vão-se aperfeiçoando”, acrescentando que, “neste momento, são os técnicos que estão a trabalhar, os contratos estão assinados”.

    Segundo o presidente do Executivo regional, depois do acordo do contrato de ajustamento financeiro da Região alcançado na passada semana, “agora é com a secretaria regional do Plano e Finanças e a do Estado do Tesouro em Lisboa que se vai começar a mexer nas verbas”.

    O dinheiro, realçou Jardim, “não vem de um dia para outro”, recusando responder a mais perguntas sobre o programa de ajustamento financeiro da Madeira e a vinda das verbas para contornar os problemas de liquidez da tesouraria do Governo Regional.

    O presidente do Executivo da Madeira apresentou na sexta-feira o plano de assistência financeira acordado com o Executivo da República, que começou a ser negociado em Novembro, depois de ter sido apurado que a Região Autónoma da Madeira tem uma dívida pública que ascende a 6,5 mil milhões de euros.

    Este plano envolve um empréstimo de 1,5 mil milhões de euros, com um período de carência de capital de quatro anos e uma taxa de juro igual à estabelecida no acordo entre a República e a ‘troika’.

    Jardim salientou ainda a importância da Escola Salesiana na sua vida, mencionando que foi ali “professor antes da autonomia, altura em que todos faziam um grande esforço para que o País não caísse numa ditadura materialista e ateísta”, como disse.

    “Foi num momento especial da minha vida que significou muito para mim e encontrei ambiente para lutar por aquilo que acreditava”, sublinhou.

  11. Faroleiro da Berlenga says:

    Duas coisitas:
    A primeira é que o facto de A.J.Jardim ter dado ordem para darem prioridade as empresas da região não aquece nem arrefece pois a Madeira importa 95% do que consome (práticamente só produz umas bananitas ranhosas 🙂 e se não pagar não há “palhaços”. A segunda é que Jardim não tem a menor intenção de pagar a dívida nem o novo esmpréstimo pois quando o prazo expirar já estará no lar da 3º idade ou no cemitério por isso deixa arder que o meu pai é bombeiro. E siga a dança (neste caso o bailinho)

Discover more from Aventar

Subscribe now to keep reading and get access to the full archive.

Continue reading