O ruir do Ramos da História de Portugal reduzido ao que é: as fontes citam-se mesmo que digam o contrário da citação. Um velho método. E a ideologia está lá, sim a ideologiazinha:
Outros casos de interpretação abusiva das fontes poderiam ser mencionados. É algo facilmente explicável pela estrutura narrativa da obra, feita de frase curtas e afirmações lapidares, mas importa sublinhar que se trata também de um procedimento que serve o programa historiográfico e o imaginário político do seu autor, no qual elites tradicionais e minorias radicais disputam a condução de uma massa inerte que são os portugueses, gerando rupturas sempre abusivas que interrompem ciclos de estabilidade sempre virtuosos.
A ler, Uma história normalizada do historiador Ricardo Noronha.
[…] Ramos vale o que vale: historiador desonesto, agora assumidamente alguém que quer uma frente dos partidos do governo contra o BE e o PCP, que […]