Mesmo na canalha há espaço para a lucidez.
Comunicado da Comissão de Trabalhadores da RTP
Os trabalhadores da RTP têm sido objecto de um tratamento inqualificável por parte deste governo e têm, quase sempre, conseguido responder à altura! Hoje, mais uma vez, tomam posição sobre mais um caso estranho :
A RTP NÃO É FIGURANTE NAS ENCENAÇÕES DO GOVERNO
Toda a gente sabe que, no dia 14 de Novembro, a polícia foi apedrejada durante hora e meia sem reagir. Toda a gente sabe que, depois disso, a carga policial cilindrou por igual manifestantes violentos e manifestantes pacíficos, passantes acidentais em S. Bento e alguns no Cais Sodré. Toda a gente sabe que as dezenas de pessoas
A Alemanha tem um Fraquinho por nós
Confesso as minhas dificuldades para farejar caninamente um rumo para os tempos históricos que vivemos, mas esforço-me com ganas — a espaços com muitas ganas e caralhadas a mais — armado em perdigueiro pelo menos da nossa realidade política viciosa. Enquanto espécie e civilização, coleccionamos não pequenos exemplos de cegueira para o cenário macro, pois os pequenos acontecimentos que nos afectam pessoalmente retiram-nos a atenção para o que de mais crítico suceda no plano geral. Sorrateiramente, a Alemanha voltou a ditar as regras na Europa. Goste-se ou não, está numa posição de força. De novo. As coisas são o que são. Antes e para além das declarações de amor e irredutibilidade em nossa defesa por parte de Wolfgang Schäuble, coisa significativa, Pedro Passos Coelho e o seu Mastermind Mentor Gaspar tomaram partido, em nome por ventura de um tipo de prudência, jogo pelo seguro, segundo o nosso velho e ambíguo modo de defender interesses entre forças contraditórias superiores à nossa e sobretudo dada a nossa actual posição negocial vulnerável. Ambiguidade diplomática que muitos descreveriam como unívoca, Alemanha, Alemanha, Alemanha. Não o poderemos descortinar agora. Negociar bem e preservando um bem maior, não o fizéramos já nos anos quarenta do século XX?! Na altura resultou. Volfrâmio e conservas para uns, volfrâmio e palmadinhas nas costas para outros. Seguro é todo por uma esperança francesa radicada nas falinhas mansas de Hollande, ele próprio afinal a braços com medidas duras, drásticas, impopulares, e com a França por alguma razão já sob o fogo de artilharia agenciária. Não sabemos a que grau evoluirá esse bombardeamento e se recrudescerá. [Read more…]
A renúncia de Cavaco
Não sei se Cavaco Silva anda a correr pela casa fora com uma bola de cocó que tirou do próprio rabo momentos antes. Ou se o funcionário não chega a tempo de lhe mudar a fralda, que acaba de vazar naquela altura. Ou se ele, sentado no sofá, passa horas a fio a rasgar metodicamente pilhas e pilhas de jornais e revistas antigas (as tais que nunca leu).
Não sei, dispenso os detalhes sórdidos, mas quero saber do que realmente importa. Se o meu Presidente da República ficou maluquinho depois da visita do sr. Alzheimer ou do sr. Parkinson, eu tenho o direito de saber. Já para isso vivemos numa República: para não termos de esperar que o nosso representante máximo morra ou fique totalmente incapaz. Há uma coisa que se chama renunciar ao mandato. E se o Presidente da Republica não está em condições de continuar, é bom que comece a pensar no assunto.
Acumulam-se os indicios de que algo nao vai bem. Definitivamente, uma parte do baralho desapareceu e, nestas coisas, é improvável que regresse. Vamos todos continuar a fingir durante mais 4 anos que não se passa nada?
Arruaceiros, a lei e o desgoverno de Portugal
Todo desgoverno de um país, acaba sempre com o apedrejamento ou da assembleia, sítio em que os dos deputados em que confiamos a entrega da nossa soberania, regulamentam a vida social lusitana. Há as pedras e as palavras, com uma lei que desqualifica as duas atividades. Antes do meu doutoramento em Etnopsicologia da Infância na Grã-Bretanha, tinha-me especializado em Antropologia de Educação por outra Universidade Britânica e, antes ainda, em Direito e Ciências Sociais.
Sábado, 24 Novem
Com a aproximação do fim de semana, não faltam actividades a realizar no próximo Sábado. Assim o tempo ajude. Trago dois eventos, ambos para o dia 24 de Novembro e ambos a ser realizados no exterior, em sintonia com a natureza que nos rodeia e com a qual muitos de nós pouco contactamos. Trago ainda um Voo Doméstico.
Por uma manhã ou uma tarde, ou por um dia inteiro, deixemos os centros comerciais e façamos algo para transformar a nossa sociedade, o nosso país, participando numa destas acções. [Read more…]
Greve ao dinheiro
Raphael Fellmer, alemão, sem profissão definida, 29 anos, casado e pai da bebé (na foto).
Decidiu fazer greve ao dinheiro e vive sem ele quase há 3 anos.
Dá palestras sobre greve ao dinheiro e sustentabilidade.
Já não é o primeiro.
Brincar na rua
“Brincar na rua é importante para lidar com o risco” afirma Rui Matos, coordenador do Centro de Investigação em Motricidade Humana do I. Politécnico de Leiria. Disse ainda: “o que vemos atualmente em muitas brincadeiras, é as crianças, mais do que a brincar com os brinquedos, a ver os brinquedos brincar, ou seja, temos muitos brinquedos eletrónicos que brincam por si só, movem-se e deslocam-se, em vez de ser alguém a empurrá-los ou a interagir mais diretamente com eles”,”Parece-me que as crianças são mais passivas, menos ativas, e isso tem consequências, e já se está a notar aos mais variados níveis, como a obesidade infantil”, acrescentou.
Mais um estudo que não acrescenta nada de novo e as soluções apresentadas são óbvias, embora muitos pais não as ponham em prática…
Manuel Cruz: O nosso povo aguenta mas eu não sei até quando
1 é bom para fumar 2 é bom para bater 3 para dizer 4 é bom para falar 5 para ouvir 6 para ir lá para trás 7 eles sentem-se mais 8 eles sabem que o são 9 não cabem na cela 10 rebentam com ela
O Novo Site do Público
Muito mais clean, sem dúvida. Tão clean que todos os anteriores links desapareceram.
Coerência laranja em Gaia, please
Escrevi há uns dias que
“em todos os nossos dirigentes partidários existe algo de patológico na medida em que está sempre tudo bem quando a origem do mal é a sua casa partidária, acontecendo precisamente o contrário quando a maternidade da coisa é no jardim do vizinho”
O que se tem vivido em torno de Vila Nova de Gaia por causa das eleições autárquicas é disso um exemplo fantástico.
Para os boys há dois tipos de dívida: a boa e a má.
Se é do PS, é má! Se é do PSD, é boa!
Cá por Gaia, pelo menos neste aspecto, estamos quase a apanhar Lisboa. Mas seria bom que se entendessem com uma das versões: tratar mal as contas públicas é gerir bem ou é gerir mal? Aumentar a dívida em Gaia é uma boa opção, mas no país nem por isso? O que seria do país se todas as autarquias tivessem seguido o caminho de Gaia? Quantas Troikas seriam necessárias?
Decidam-se: ou é uma boa opção afundar as finanças para avançar ou não! E os vídeos da propaganda poderiam responder a isto.
As eleições são daqui a um ano e o que vai acontecer no Porto interessa-me pouco, mas não queria, enquanto habitante de Gaia, deixar passar em branco algumas das coisas que a propaganda vai deixando por aí – até porque o senhor que foi atrás do tacho, mas que quer voltar, está quase aí a aparecer.
E não! Não estou a pensar no que se passou com Fernando Gomes e com Elisa Ferreira há uns anos.
Há coisas bem feitas? Claro que sim. Mas não são o Centro de Estágio ou obras desse tipo. São os livros escolares, o saneamento, o parque biológico, a marginal de mar, a grande rede viária para “turista” circular, isto só para citar algumas das boas obras da autarquia.
Vejamos o outro lado da moeda: [Read more…]
Piton
No Boxe, a dualidade entre a violência de um confronto humano e um movimento corporal em perfeita sintonia com a mente, faz com que um combate pareça uma coreografia de dança. Neste documentário sobre a boxer Juliana Rocha, conhecida como Pitão, filmado a preto e branco, pretende-se demonstrar a perspectiva de um desporto conhecido como violento mas praticado por uma pugilista feminina. Através de entrevistas ao pai e ao treinador contámos a história e motivações da campeã. Acompanhando a sua rotina e os seus combates, documentamos a grandeza de um desporto praticado no feminino, na sua plenitude. ” [Read more…]
Não têm pão, não comam bolachas
Helena Matos em versão Antonieta. Só lhe falta o pescoço na guilhotina.
Comentários Recentes