Muito se discute sobre a avaliação, no caso dos professores, técnica de gestão que é há muito aplicada nas mais variadas actividades. Pelo que se lê, parece que a avaliação é alguma coisa que cai aos trambulhões de lá de cima, de geração expôntanea e que tem, como objectivo, lixar as pessoas a quem se aplica. Nada de mais errado!
A avaliação é, antes de mais, uma técnica de gestão que tem como finalidade fazer que todos conheçam os objectivos a que se propõe a organização, quais são os caminhos escolhidos, as metas, as prioridades, enfim, fazer que todos remem na mesma direcção.
Todas as organizações têm objectivos, podem é ser formais, conhecidos de todos, discutidos e aceites por todos, mensuráveis e valorizáveis, ou pelo contrário, informais, sabe-se vagamente o que devemos fazer, resulta de conversas avulsas, depende da maior ou menor capacidade e interesse dos seus agentes, mas não se conhece nem a direcção nem o ritmo, nem as prioridades.
A adesão aos objectivos negociados e aceites resulta, em maior ou menor grau, da capacidade dos intevenientes, do seu reconhecimento pelos pares e pela sociedade, e em último lugar, pelos seus dirigentes de topo a quem cabe responder pela “performance” da organização.
A eficácia de uma organização está íntimamente ligada a esta capacidade de envolver todos os seus principais agentes, nos objectivos a que se propõe, e tanto maior será a sua eficácia quanto melhor for esse conhecimento e a sua adesão.
Resulta desta filosofia, que medir os resultados globais e individuais, reforça a adesão aos objectivos comuns, levando a que a todos os níveis todos estejam interessados em contribuir para os objectivos que todos conhecem muito bem.
Esta coesão, expulsa maus comportamentos, afasta os não interessados, ou os que não têm capacidade de acompanhar o nível geral, e esta “divisão” de águas é, na maior parte das vezes, feita pelos pares, que naturalmente, tendem a corrigir o que pode impedir o resultado do seu trabalho.
Um bom sistema de avaliação, aceite e compreendido por todos, mensurável, o mais objectivo possível e compensador, é o mais eficaz instrumento para alavancar os resultados de uma organização.
Reduzir a avaliação a um mero instrumento de progredir na carreira, ou em ganhar mais ou sem qualquer consequências na vida dos profissionais é uma forma redutora e medíocre de quem não sabe mais ou está de má fé!
não esto satisfeito com que vi quero mais porque a avaliação não tem uma unica definiçaõ