Com interesse nas futuras possibilidades de acordos internacionais, as nações desenvolvidas vão olhar atentamente para o que acontecerá até o resultado das urnas do gigante país emergente da América Latina. Neste ano, mais precisamente em outubro, o Brasil terá eleições para que sejam escolhidos Presidente da República, Senadores, Deputados Federais, Governador e Deputados Estaduais. A atenção maior reside sobre a figura do chefe de Estado, representante do Poder Executivo Federal, que vai suceder ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Entre os principais presidenciáveis estão o governador de São Paulo, José Serra, pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), oposição a gestão atual do Partido dos Trabalhadores (PT), que tenta se perpetuar no governo com a candidatura da ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Ambos precisarão se afinar bem ao interesse da comunidade internacional. Propostas monetárias e de política internacional dos candidatos à Presidência hão de fazer diferença considerável sobre o cenário eleitoral e aproximar ou afastar atores expressivos de outros países.
Algumas situações são tão complexas que requerem sabedoria salomônica. Uma delas é a questão diplomática da retaliação aos Estados Unidos (EUA). Após longa demanda jurídica na corte internacional da Organização Mundial do Comércio (OMC), que recomendou ao governo norte-americano a eliminação dos subsídios ao setor de algodão, veio nova recomendação e desta vez diretamente ao Brasil. A proposta do órgão é de que o governo brasileiro se compense pelo prejuízo e aumentem os impostos de importação a produtos estadunidenses. O valor da compensação atinge a casa de US$ 830 milhões. Contudo, a contrapartida dos EUA está também à mesa. É um jogo de xadrez.
O crescimento no campo diplomático se faz terreno espinhoso para o Brasil. A natureza complexa de temas como o comando da Missão das Nações Unidas para a estabilização no Haiti (Minustah), a negociação com a França sobre os aviões Rafalle, a oferta de apoio ao Irã a respeito do enriquecimento de urânio, são assuntos delicados e demandam habilidade política. Resta saber qual dos candidatos pretendentes ao mais alto cargo da República brasileira vai apresentar requisitos e recursos para os desafios.
CHICO JUNIOR
Chico Junior é brasileiro, graduado em jornalismo e em teologia, autor do blog Polipensamento.
Chico, grande nau grande tormenta…mas o Brasil é uma maravilha e o povão tambem! Estar alerta. é preciso!
alguém poderá dizer-me como posso enviar um mail à deputada Cidinha Campo, porque quero/preciso de lhe demonstrar a minha incomensoravel admiração pêlo ser humano que é?
Obrigada
Dulce Guimarães
A lista de assuntos elencados demonstra bem com que se depara uma verdadeira potência económica e política global. “Só” falta agora alterar a muito verdadeira frase de FHC no anos 90: “O Brasil não é um país subdesenvolvido, é um país desigual” (referindo-se, é claro, à marcante desiguladade social). É que, como disse um ex-Prof. meu do Instituto Rio Branco, “a diferença entre pobreza na Europa e pobreza aqui (Brasil), é que na Europa pobre não morre de fome, aqui, quem não morre de fome é classe média”. Retirem-se os extremos da tipificação e fica-se com uma ideia de como a pobreza é relativa e diferente nestes dois mundos que se querem cada vez mais interligados.
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