Para quando uma insurreição?
Ainda não estamos fartos desta trampa?
Uns a ganhar rios de dinheiro e outros que nem emprego têm. Os custos da vida de cada dia a subir, e o governo a querer aumentá-los ainda mais. O problema das Scut e a oposição maior a querer que todos paguemos. Um Primeiro que já deveria ter ido embora mas que ninguém tem coragem de o pôr dali para fora porque ainda não convém. Um Presidente que já anda em campanha eleitoral e vai dando uma no cravo e outra na ferradura. O preço do petróleo que desce, desce e torna a descer e os combustíveis não acompanham essa descida?
Anda tudo a comer da mesma gamela, paga por todos nós, a fornicar-nos indecentemente e ninguém se importa? Somos todos parvos ou quê?
Já agora saiba a evolução do preço do petróleo:
O PREÇO DO PETRÓLEO
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Falta gente de armas…
Acho que falta tomates…armas já as tivemos no 25 de Abril,e saiu-nos estes ases…de asnos!!
Éstão abotoar-se as petrolíferas e o governo. Quanto mais elevados os preços, mais imposto pagamos. Mas ninguém se mexe a sério…
Não foi na Madeira que o Jardim impôs de novo os limites máximos, quando foi daquela vez em que os preços subiram tanto que até as transportadoras ameaçaram uma revolução?
Sim, foi na Madeira.
Os preços dos combustíveis em Portugal são normalmente mais altos do que a média Europeia, mas não creio que essa diferença seja de todo desproporcionada. Além disto as variações de preço seguem muito de perto as variações de preço do crude. Parece-me que o preço é definido largamente tendo em conta a oferta e procura.
Leiam esta excelente análise sobre este assunto para mais pormenores.
Na análise anterior apenas são focados os aspectos económicos. Vale a pena também acrescentar os aspectos ecológicos e de sustentabilidade da nossa economia. O petróleo vai ficar cada vez mais caro e escasso, não é certamente baixando o preço que vamos incentivar a nossa economia a largar esta dependência e encontrar novas soluções.
Responder com armas e tomates só vai levar a que paguemos a nossa energia ainda mais cara. Necessitamos de responder com inteligência, estabelecendo uma estratégia no campo da energia que nos leve a terminar a nossa dependência pelo petróleo – isto tem de ser feito a nível Europeio ou mesmo mundial.
Já agora, quanto ao post em si, duas notas:
* não é certamente com dois meses de dados que poderemos analisar uma tendência;
* Não consegui encontrar as fontes principais de crude de Portugal, mas tenho a sensação que o Brent é um mau benchmark para compararmos preços dado que representa uma pequena parte da produção mundial e nós compramos crude noutras bolsas, vejam os preços globais aqui.
Quanto à parte de faltar gente de armas, caro Helder, não me referia ao preço do crude – referia-me à situação global do nosso país:
…Talvez,já disseste ,o que pensamos ao Hélder!!!