A minha escola, há 42 anos personagem plena do Vale d’Este (Braga, Barcelos, Famalicão) está a ser atacada. E outras escolas de acesso livre também…
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
A minha escola, há 42 anos personagem plena do Vale d’Este (Braga, Barcelos, Famalicão) está a ser atacada. E outras escolas de acesso livre também…
Nos últimos dias foram publicadas duas notícias que são todo um programa para o que nos espera nos próximos tempos. A primeira foi no Observador, uma entrevista ao Presidente do Grupo Jerónimo Martins onde ele explica que estamos a caminhar para uma crise grave, muito grave. Profunda, nas suas palavras. “Relativamente ao Plano de Recuperação […]
Debate político entre Aventadores. A Esquerda, a Direita, e não só.
A actualidade em análise com as opiniões dos participantes no Aventar sobre a actualidade.
Debate sobre política, sociedade, actualidade, entre outros.
As músicas escolhidas pelos participantes do Aventar com espaço para entrevistas e apresentação de novas bandas, tendências e sonoridades.
Aqui reinam as palavras. Em prosa ou poesia. A obra e os autores.
“O que os magistrados de bancada não percebem é que a Justiça tem um tempo próprio. Que é o tempo de deixar prescrever os crimes.”
«White, Anglo-Saxon and Protestant» (WASP) e «homogenous, North European, white, male, and elite». Homogenous, homogeneous…
e não é. Mas parece que é o protesto possível: a Petição pelo afastamento do Juiz Ivo Rosa de Toda a Magistratura.
E como protesto colectivo, neste momento, para que seja ouvido, vale quase tudo.
Confirma-se, eram apenas escutas.
Pode ler aqui as mais de 6000 páginas que fundamentam a decisão do Juiz Ivo Rosa:
Mais de seis mil páginas e papel desperdiçado.
Não teria sido mais fácil usar só uma e escrever:
“O Ministério Público é incompetente, os poderosos são sempre ilibados e o juiz Ivo Rosa é um choninhas”.
Entreguem a conta à Amazónia.
Quando finalizar o número “Victor Hugo Cardinali” da Operação Marquês, esperemos que se abra a “Operação Múmia”.
É que nisto das amizades, os amigos de Ricardo Salgado levam vantagem. Até Cavaco Silva.
Isto é como diz a velha História: São 11 contra 11 e no final o Sócrates sai ilibado.
Há uns dias, ouvíamos um juíz a desafiar um gajo para a porrada. Agora, ouvimos um juíz a dar porrada a um povo inteiro.
A culpa ainda vai ser do Passos.
Faleceu o Duque de Edimburgo, o marido de Isabel II. Com 99 anos.
«Doidas, doidas, doidas
Andam as galinhas
Para pôr o ovo lá no buraquinho
Raspam, raspam, raspam
Para alisar a terra
Bicam, bicam, bicam
Para fazer o ninho»
Suzana Garcia não exclui acordo com o Chega (a primeira entrevista da candidata do PSD à Amadora)
A prisão onde estão os maus banqueiros islandeses. Por cá, o problema está nos apoios sociais.
O Tratado da Carta da Energia coloca algemas às medidas de acção climática:
Ontem, Cristiano Ronaldo falhou um golo só com o guarda-redes pela frente. Eu, se fosse o árbitro, saía do campo e atirava com o apito.
Antes do 25 de Abril, andei num externato particular em V.N.Famalicão, escolha de meus pais até entrar para o ensino público, no Ciclo Preparatório. Puderam escolher.
Muitos anos depois do 25 de Abril, os meus filhos que podiam escolher privada ou pública – os meus custos seriam os mesmos, porque nas públicas pagavam além das propinas o alojamento longe de casa.
Se agora nos querem tirar a possibilidade de escolha, eu pergunto…andamos para onde? Será isto o progresso?
Quero acrescentar, que me falhou, que os meus filhos escolheram a pública. Mas o importante é que isso não lhes foi imposto por ninguém
Deixe-me fazer uma ressalva: a minha escola é pública no sentido em que qualquer pessoa a pode frequentar GRATUITAMENTE.
O facto de o Externato Infante D Henrique ter uma gestão “particular” (não confundir com “privada”) não a tornou nunca numa escola “fechada” a alguns.
Nenhum dos alunos da minha escola alguma vez lá pagou qualquer propina.
Diferença para as escolas “públicas”? – muito melhor ambiente, gente muito mais risonha, um corpo docente muito mais motivado, muito melhores instalações, melhores resultados pedagógicos efectivos, menor custo per capita ao Orçamento de Estado.
Deve ser por isso que as escolas “públicas” vão sofrer cortes de ± 11% e a minha escola (e similares) vão levar cortes de 30%.
O povo é sereno. Por enquanto.
Por enquanto…
Dario. Pagamos ao Dr. Lages os transportes escolares que a escola recebia das câmaras e nunca o dinheiro nos foi devolvido. Sempre funcionou como privada mas com a capa de particular e cooperativa.
Faço suas as minhas palavras.
Também eu trabalho numa escola pública não estatal e passamos pelos mesmos problemas. Não pela falta de alunos, porque esses são cada vez mais (ricos, menos ricos, pobres, muito pobres, com necessidades educativas especiais, etc), mas porque querem derrotar-nos na secretaria.
Como os pais não são estúpidos, ao contrário do que alguns pensam, nem são maus pais por escolherem estas escolas, há-de ser difícil derrotarem-nos.
Um dia destes ainda nos prendem porque lhes “roubamos” alunos….
Um abraço.
Ao privado o que é privado ao público o que é público…com as botas do meu pais sou um homem…ouçam esta senhora..
http://bulimunda.wordpress.com/2010/12/11/oucam-esta-senhora-city-talk-diane-ravitch-part-1-of-2/
Escolha à vontade desde que tenha dinheiro, o que esses senhores cobram não é problema meu.
Perante o despropósito de tantas medidas tão pouco educativas de que foi alvo o nossos sistema de ensino, já começa a ser tempo de reagirmos à insensatez e ao pretensiosismo de quem aspira monopolizar o ensino através de uma escola única, estatizante, típica somente dos regimes de inspiração fascista.
O Estado, em rigor, nem sequer tem legitimidade para educar, mas antes para regular/assegurar a liberdade de aprender e de ensinar a todos, para que o padrão valorativo original, definido pela família, seja, num espírito de cooperação e de união, articulado com cada escola
Até parece que o ensino estatal também não usa o dinheiro dos outros.
Querem que eu ecredite que aparece do nada…