Sócrates e Amado cúmplices em crimes de morte

O El País confirma via Wikileaks: o governo português autorizou em 2007 a passagem por Portugal dos voos da morte, de “repatriamento” de prisioneiros de Guantanamo para os seus países de origem, onde na altura foram torturados e em seguida desapareceram.

Além de cúmplices destes assassinatos são mentirosos, o que não sendo novidade neste caso passa todos os limites. Ouça:

Agora demitam-se.

Arrastando

Sabiam que o o nosso colega “republicano de extrema-esquerda” Daniel Oliveira, faz parte do Conselho Editorial da Guimarães Editores, propriedade de Paulo Teixeira Pinto, o Presidente da Causa Real? Há coisas giras, não há?

As escolas que fizeram os testes Pisa em 2006 e as que fizeram em 2009

Seria muito interessantes saber quais foram as escolas que participaram no Pisa em 2009. Perante as suspeitas, o Ministério da Educação fecha-se em copas e é a própria Ministra a dizer que não sabe quais foram as escolas que fizeram os testes. É curioso, porque a OCDE também diz que não sabe. Ninguém sabe.
Os procedimentos do Ministério devem ter mudado muito. É que em 2006 todos sabiam quais tinham sido as escolas a participar nos testes PISA. O relatório do GAVE, coordenado por Carlos Pinto-Ferreira e publicado em Dezembro de 2007, descreve pormenorizadamente os resultados em função da área geográfica dos alunos e chega mesmo a distinguir entre escolas públicas e escolas privadas.

Já quando se analisam os níveis médios de desempenho a literacia científica dos alunos segundo a região onde se localiza a escola que frequentam pode-se observar no mapa seguinte que os alunos portugueses obtêm níveis de desempenho muito semelhantes, sendo mais baixos nas ilhas (463 na Região Autónoma dos Açores e 466 na Região Autónoma da Madeira) e os mais elevados no Algarve (486), Centro (481) e Lisboa (477).

Ora, se sabem as regiões também sabem quais as escolas decada região que participaram. E quais delas eram públicas ou privadas. Sabem mas, pelos vistos, não querem dizer.
Como dizia o Paulo Guinote há uns dias, [Read more…]

Pagar impostos para ser despedido?

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Dizem que a inteligência é limitada mas que a estupidez pode ser infinita. A esta última acrescento a cretinice.

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A flexibilização das leis do trabalho – a farsa

A flexibilização das leis do trabalho é repetida receita do FMI e da Comissão Europeia para vencer o problema da competitividade e do desemprego em Portugal. O nosso governo, servil e obediente, nem hesita. Hoje, o Conselho de Ministros legislará de acordo com a receita.

Se em anterior, e de certo modo recente, revisão do Código de Trabalho, já tínhamos entrado na farsa, agora cantamos, tonitruantes, a presença. O socialista Sócrates, no seio da família europeia, exultará amanhã estar a governar um País reverente e até humilde na partilha da soberania – o social-democrata Coelho, a quem este trabalho sujo servirá de proveito, mantém-se naturalmente calado e sereno.

Há evidências de que a citada flexibilização é, de facto, uma farsa. Veja-se, por exemplo, o que diz hoje The Guardian, ao denunciar o agravamento do desemprego para 2,5 M de pessoas no Reino Unido. Um país de leis laborais flexíveis; assim como os EUA, citado no último parágrafo do jornal inglês, que não logram baixar dos 10% de desemprego. Que medidas terá o FMI para estes casos?

A Sala Oval


A propósito da bisbilhotice no WikiLeaks, consta que o sr. Cavaco Silva é vingativo e que o seu despeito quanto aos EUA, deve-se ao facto de jamais ter sido convidado para a Sala Oval. Não podemos crer!

Como Se Fora Um Conto – A Mercearia do Sr. Janeira

Dia a dia dou por mim a beber a minha cidade, sem sofreguidão, saboreando cada momento, cada pessoa, cada rua, cada viela, avenida ou alameda.

Aprecio o sol coado pela suave bruma, engulo com satisfação os ditos, os palavrões, a calma do senhor que está sentado num banco de jardim a ler o jornal, ou a senhora atarefada que com o saco meio cheio vem da mercearia.

Com muito vagar, sinto o tempo a passar pelo meu corpo, andando para trás, e revejo a vida da minha rua na altura em que eu era pouco mais que adolescente e olhava tudo e todos, julgando que os não via.

Na minha rua havia de tudo, gente de todas as classes sociais e lojas e fábricas e tudo. Era uma rua muito completa e variada. [Read more…]

Crianças, venham ao Circo Cardinali – onde os animais são tratados como merecem

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Natal-imaginário infantil, imaginário adulto ou troca social

Natal costumava ser festa da alegria, mas a crise económica de hoje...

Para o meu próximo descendente, essa criança, filha de uma das nossas filhas

1. Natal

Os leitores devem estar habituados a ler nos meus textos, uma ideia em que sempre teimo: qualquer grupo social tem, pelo menos, duas formas de ser ou duas culturas: a dos adultos e a das crianças. A do adulto, esse imaginário para calcular e decidir; a da criança, essa fantasia à espera. A do adulto, para calcular e decidir, porque vive no meio das finanças, dos orçamentos. Fantasia à espera, por viver no meio dos mimos, recebidos ou esperados. Duas lógicas de ideias que andam, ora entrelaçadas ora paralelas – umas no lar, outras, à distância. É na altura da noite e do frio, que começamos a pensar nesta brincadeira das duas culturas. [Read more…]