A Minha Escola

A minha escola, há 42 anos personagem plena do Vale d’Este (Braga, Barcelos, Famalicão) está a ser atacada. E outras escolas de acesso livre também

Comments

  1. Antes do 25 de Abril, andei num externato particular em V.N.Famalicão, escolha de meus pais até entrar para o ensino público, no Ciclo Preparatório. Puderam escolher.

    Muitos anos depois do 25 de Abril, os meus filhos que podiam escolher privada ou pública – os meus custos seriam os mesmos, porque nas públicas pagavam além das propinas o alojamento longe de casa.

    Se agora nos querem tirar a possibilidade de escolha, eu pergunto…andamos para onde? Será isto o progresso?

  2. Quero acrescentar, que me falhou, que os meus filhos escolheram a pública. Mas o importante é que isso não lhes foi imposto por ninguém

  3. Deixe-me fazer uma ressalva: a minha escola é pública no sentido em que qualquer pessoa a pode frequentar GRATUITAMENTE.
    O facto de o Externato Infante D Henrique ter uma gestão “particular” (não confundir com “privada”) não a tornou nunca numa escola “fechada” a alguns.
    Nenhum dos alunos da minha escola alguma vez lá pagou qualquer propina.

    Diferença para as escolas “públicas”? – muito melhor ambiente, gente muito mais risonha, um corpo docente muito mais motivado, muito melhores instalações, melhores resultados pedagógicos efectivos, menor custo per capita ao Orçamento de Estado.

    Deve ser por isso que as escolas “públicas” vão sofrer cortes de ± 11% e a minha escola (e similares) vão levar cortes de 30%.

    O povo é sereno. Por enquanto.

    • Por enquanto…

    • António Leite says:

      Dario. Pagamos ao Dr. Lages os transportes escolares que a escola recebia das câmaras e nunca o dinheiro nos foi devolvido. Sempre funcionou como privada mas com a capa de particular e cooperativa.

  4. António Franco says:

    Faço suas as minhas palavras.
    Também eu trabalho numa escola pública não estatal e passamos pelos mesmos problemas. Não pela falta de alunos, porque esses são cada vez mais (ricos, menos ricos, pobres, muito pobres, com necessidades educativas especiais, etc), mas porque querem derrotar-nos na secretaria.
    Como os pais não são estúpidos, ao contrário do que alguns pensam, nem são maus pais por escolherem estas escolas, há-de ser difícil derrotarem-nos.
    Um dia destes ainda nos prendem porque lhes “roubamos” alunos….
    Um abraço.

  5. Bulimundo says:

    Ao privado o que é privado ao público o que é público…com as botas do meu pais sou um homem…ouçam esta senhora..
    http://bulimunda.wordpress.com/2010/12/11/oucam-esta-senhora-city-talk-diane-ravitch-part-1-of-2/

  6. Nightwish says:

    Escolha à vontade desde que tenha dinheiro, o que esses senhores cobram não é problema meu.

  7. Nelson Matias says:

    Perante o despropósito de tantas medidas tão pouco educativas de que foi alvo o nossos sistema de ensino, já começa a ser tempo de reagirmos à insensatez e ao pretensiosismo de quem aspira monopolizar o ensino através de uma escola única, estatizante, típica somente dos regimes de inspiração fascista.
    O Estado, em rigor, nem sequer tem legitimidade para educar, mas antes para regular/assegurar a liberdade de aprender e de ensinar a todos, para que o padrão valorativo original, definido pela família, seja, num espírito de cooperação e de união, articulado com cada escola

  8. António João says:

    Até parece que o ensino estatal também não usa o dinheiro dos outros.
    Querem que eu ecredite que aparece do nada…

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