Eleições presidenciais: as situações deveram-se a ocorrências

 

Bronca eleitoral deveu-se a várias “fragilidades”

De acordo com as conclusões divulgadas, os problemas verificados nas eleições de 23 de Janeiro, e citando o relatório, tiveram origem numa “convergência de razões de natureza operacional e de natureza técnica“. Para além disso, ficamos a saber que “uma outra gestão da mesma infra-estrutura tecnológica poderia ter sido suficiente para evitar os comportamentos anómalos ocorridos no dia 23 de Janeiro“. Daí pode concluir-se que essa mesma infra-estrutura se mostrou “inadequada à resposta de grande concentração de solicitações”, o que não significa que “exista obrigatoriamente uma necessidade específica de reforço da componente computacional”.

Dito de outro modo, e tendo em conta a informação disponível sobre as conclusões do relatório acerca dos problemas ocorridos durante as eleições presidenciais, é possível deduzir que esses mesmos problemas foram consequência das respectivas causas, ou seja, que algumas situações se deveram a certas ocorrências, ou melhor, que, no fundo, as coisas correram mal pela simples razão de que não correram bem. Um estudo mais aprofundado sobre o tema poderia, mas só se fosse realizado, conduzir a um aprofundamento do assunto, do mesmo modo que uma análise mais incisiva dos eventos poderia levar a que se pudesse perceber cabalmente o que era perceptível.

Comments

  1. Pisca says:

    Não se arranja aí um electricista ou bate chapa, de preferência com mais de 45 anos para tramar ?

  2. Rodrigo Costa says:

    .. Caro António Nabais,

    Não sei se já tinha deixado escrito. Mas, se não tinha, escrevo:
    Nunca votei, não voto nem estou recenseado. Tenho-me recusado a particapar nesta plantação e tratamento de bróculos.

    Chamar-me-ia estúpido, se, atendendo à permanência do cenário, me sentisse desperto e entusiasmado para qualquer tipo de colaboração. E há dois jornais que leio, todos os dias, O Jogo e A Bola, para manter o equilíbrio :-); porque, apesar de tudo, comparado com tudo a que assistimos nas chamadas áreas de responsabilidade primária, essencial, o futebol —com as suas tangas e peculiaridades, ainda assume contornos que me vão prendendo a atenção.

    Até porque, se forem falsas as notícias sobre contratações ou se os relatos forem inclinados, em benefício do clube a que pertença o relatador; se os presidentes metem o guito ao bolso, no desenvolvimento das transferências; se os banqueiros ganham mais em segurar as dívidas dos clubes do que ganhariam se os compromissos fossem rigorosamente crumpridos,—esquema semelhante ao dos representantes do Estado que gerem situações de falência—… isso não deixa de ser, para mim, “amusement”.

    Não quero perder o meu tempo com coisas que, devendo, obrigatoriamente, ser sérias, são uma brincadeira de mau gosto —se não for permitida esta linhguagem, admito que não insiram o post, porque a minha vontade é a de os mandar a todos para a granda puta que os pariu. Casem uns com os outros, comam-se como puderem, mas não venham com essas tretas de “mormon”.

  3. xokapic says:

    Gud Gud Gud