Foi assim que a jornalista do Público, Susana Moreira Marques, intitulou o seu artigo sobre o escritor inglês Graham Greene (Público, 25/8), na rubrica «Os Livros também têm biografia» que sai aos sábados. Transecrevo parte o artigo:
Em 2012, as histórias que rodeiam O Fim da Aventura – um livro que falta reeditar em Portugal – estão talvez fora de moda. Graham Greene marcava o fi m de uma época – em que se conhecia o desespero e a glória, e Deus era uma questão pertinente. (…) Poucos livros incluem Deus como personagem, e quando assim acontece, normalmente não são um sucesso. Quando O Fim da Aventura saiu em 1951, Deus já estava fora de moda.
Não gostei: 1º) afirma que o livro O Fim da Aventura, daquele autor, «falta reeditar em Portugal», o que não é verdade; 2º) refere que, no tempo em que nos encontramos, as histórias que rodeiam este livro «estão talvez fora de moda» (não percebo como uma história, seja ela qual pode estar desactualizada); 3º (o ponto fulcral que me levou a escrever este post) “Quando O Fim da Aventura saiu em 1951, Deus já estava fora de moda“; 4º a jornalista julga que na altura em que foi escrito o livro, “Deus era uma questão pertinente“, ou seja, hoje já não é…
Para a jornalista, as histórias desta obra «estão talvez fora de moda» porque Deus é personagem nela.
Por sorte, Susana M. Marques transcreve um excerto do prefácio assinado por Jorge de Sena que é também quem traduz a obra: “Em que medida um católico de consciência e de prática com o talento extraordinário de Greene pode ser, para o mundo de hoje [estava-se em 1953], uma figura extremamente importante?”
Não será Deus a questão de todos os tempos, negando-o ou aceitando-o?
Deus não é uma moda. Logo não pode dizer-se que «estava» ou está fora de moda. E no entanto…
E no entanto… minha cara Maria do Céu… não há edição disponível neste momento.
Se ma puder indicar… agradeço!
E quanto a Deus… tem estado sempre na moda, infelizmente!
A castração faz parte da ordem do dia… pelo menos na sociedade jesuítica ocidental, que por sinal está de novo no poder!
Um abraço discordante.
deus está cada vez mais fora.
Viva o Pai Natal.