Rui Ramos, pura vigarice

Já me tinha queixado recentemente do hábito muito português de deixar impunes as vigarices que se disfarçam em ciência histórica e entre nós abundam. Manuel Loff dá hoje um bom exemplo de sinal contrário, desmontando o labor revisionista de um tal de Rui Ramos, vendedor de banhas da cobra várias, com o objectivo muito claro de, neste caso, branquear Salazar e afins. Basicamente a História para Rui Ramos é uma narrativa fantasiosa elaborada sem qualquer rigor para defesa de um programa ideológico, algo à altura de um doutorado em… “ciência política”. Coisa que a esquerda já praticou, convenhamos, com a honestidade de a historiografia marxista sempre se ter assumido como… marxista.

A Joana Lopes publica o artigo saído hoje no Público. Helena Matos não refuta uma linha e diz que é inveja. Um argumento imbatível, ao nível da desonestidade intelectual que caracteriza a nossa extrema-direita.

“A Garota de Ipanema” está uma cinquentona

No dia 2 de Agosto de 1962, era apresentada ao mundo “A Garota de Ipanema”, com música de Tom Jobim e letra de Vinicius de Moraes. Continua lindíssima. O vídeo é de 1979.

Para a direita, as pessoas são números de circo

Na segunda-feira, um homem morreu à porta do Centro de Saúde de Castanheira de Pêra. Pode ler-se aqui um resumo da notícia do Público. Num país governado por gente responsável, mortes como esta seriam, no mínimo, menos prováveis. Em Portugal, os contabilistóides que querem criar uma nação sem Estado limitam-se a “reduzir custos”, a “racionalizar recursos”, contribuindo para uma economia florescente e para a diminuição da qualidade de vida das pessoas, que é outro nome para números. Percentualmente, que significado terá a morte de Albertino Pires Henriques? Se se tiver em conta que não chegou a ser atendido por um médico, o país terá poupado em mão-de-obra, o que será, com certeza, a alegria de um burocrata. [Read more…]

Manifesto Anti Relvas

Luís Manuel Cunha
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Corta o Relvas! Pum!

Uma geração que consente deixar-se representar por um Relvas é uma geração que nunca o foi. É um coio de indigentes, de eunucos e de ceguetas! É uma resma de aldrabões e de vendidos e só pode parir abaixo de zero!
Um governo com um Relvas é um burro impotente!
O Relvas carregado de livros é doutor!
Mesmo sem ter lido um único livro em toda a vida, o Relvas seria fatalmente um doutor!
O Relvas veste-se mal! O Relvas usa cuecas de perneira com abertura para trás!
O Relvas especula e inocula os concubinos!

O Relvas é o Relvas!
O Relvas chama-se Miguel Fernando Cassola De Miranda Relvas!
O Relvas é um Cassola!
O Relvas é o Miguel Merda deste governo!
O Relvas quer mudar de nome para ser o Fernando Merda deste governo!

O Relvas é a mixomatose nos tomates do Coelho!
O Relvas julga que o ângulo recto ferve a 90 graus!
Não é preciso ir ao circo para ver um palhaço rico. Basta ver o Relvas!
Se a licenciatura do Relvas fosse aos Jogos Olímpicos, era garantida a medalha de ouro nos 100 metros livres em atletismo!
O Relvas é o escárnio da consciência!
O Relvas é a vergonha de Portugal! O Relvas é a meta da decadência mental!
Se o Relvas é português, eu quero ser marroquino!
O Relvas é uma vítima de uma descarga de autoclismo! [Read more…]

Acordo Ortográfico: consoante antes de consoante não se escreve

Continuando a vampirizar o trabalho de João Roque Dias, descobri a palavra “adeto” (por “adepto”), em dois textos, um dos quais ainda está disponível. Antes do chamado acordo ortográfico (AO90), nunca me apercebi da existência de tal erro.

Não tenho nada a acrescentar ao que já escrevi em textos anteriores acerca deste efeito provocado pelo AO90: a supressão imprevista (?) de consoantes articuladas. Limito-me a lamentar que sejamos um país dominado por gente medíocre e corrupta: num país a sério, uma reforma ortográfica teria sido verdadeiramente estudada e debatida. Em Portugal, ficámos com o AO90.

A viagem à Lua

Um clássico de 1902 realizado por George Méliès.

A luta dos professores chegou aos Jogos

Este Professor é um entre 13306!